Como vcs classificariam o regime político de um país sem eleições diretas p presidente, onde só um terço dos cidadãos costumam votar, no qual é legal fundar associações racistas e sem sistema público de saúde? É pro meu TCC
No doutorado, eu estudei como
@folha
e
@JornalOGlobo
administraram a polêmica das cotas. Ora insuflando, ora contendo o debate, as editorias oscilaram entre concepções díspares de jornalismo p justificarem critérios distintos de cobertura, exatamente o q está acontecendo agora 👇🏽
1/8 Essa é a época em q meus orientando(a)s e aluno(a)s do doutorado começam a pirar (alguns, literalmente) com a finalização da tese. Eu tenho uma lista de conselhos q sempre dou e acho q pode ser legal compartilhar aqui com mais pessoas q estejam na mesma saga, segue o fio:
1/7 Definir um TEMA DE PESQUISA é a mais pessoal e difícil escolha acadêmica q faremos. Pessoal pq depende de anseios e preferências íntimas. Difícil pq escolhemos participar de uma área temática antes de conhecê-la efetivamente. Como escolher um tema, então? Segue o fio:
Intelectuais negros não devem ser ouvidos apenas por seus lugares de fala, mas sobretudo por seus lugares de pensamento. A grande mídia tem oscilado entre debates só com brancos e a eventual inclusão de negros, mas nesse caso, focando em experiencias pessoais com o racismo ⬇️
@deputadomoraes
Protocolamos projeto de lei que dispõe sobre a extinção do deputado Anderson Moraes e a transferência de sua vaga a qualquer indivíduo mais decente.
BALBÚRDIA no parlamento custeada com o dinheiro do povo, nós não iremos aceitar!
Diante da recente abertura dos jornais à temática racial, alguns forçam a barra p relativizar novamente a escravidão e o racismo. Mas na vdd, estão mirando na revisão da lei de cotas. E novamente, encontraram editores “flexíveis” o suficiente p lhes cederem mais e mais espaço…
Entre 2001 e 2011, os jornais deixaram de se apresentar como “espaços de denúncia do racismo brasileiro” p debaterem “se o Brasil seria racista ou não”. Essa transição só foi possível pq eles abdicaram de uma concepção “iluminista” de imprensa por outra mais “polemista”👇🏽
O resultado foi a expansão do espaço p a negação do racismo brasileiro e relativização da escravidão, algo contraditório com os enquadramentos de 2001. O q parece estar acontecendo agora é um teste similar de alguns articulistas p 2022, ano de possível reavaliação das cotas 👇🏽
Eu tenho mais ranço com gente q quer escrever difícil do que com gente q escreve errado. Quem escreve errado, é só corrigir (e no limite, todos erramos na escrita, em menor ou maior grau). Agora, não há o que fazer com quem escreve difícil, um porre!
1/2 Cansei do BBB, vou voltar p o coaching acadêmico. A dica de hoje é: ESCREVAM REGULARMENTE! Não deixem p pôr no papel suas ideias só no último ano do mestrado/doutorado. Não tem isso de "a tese tá pronta na cabeça, só falta botar no papel". Nós pensamos escrevendo!
8/8 Portanto, baixe suas expectativas:
Parte da ansiedade de um(a) doutorando(a) tem a ver com a ambição de fazer uma tese lacradora, imune a críticas. Isso simplesmente não existe! Trabalhos acadêmicos relevantes são aqueles q produzem debates, elogios e, sobretudo, críticas.
6/8 Reduza ao máximo o escopo da pesquisa:
Umberto Eco já dizia: é melhor prometer pouco e entregar mais do q prometer muito e entregar pouco. Quanto mais focado o recorte da pesquisa e a ambição da tese, melhor, mesmo que você os expanda no meio do caminho.
3/8 Sua tese não é você:
Eu sei que você acha q todos te avaliarão pela sua tese, mas isso é falso. A tese é apenas o retrato de uma pesquisa no momento em que ela se encontra. Você provavelmente discordará da sua tese no futuro e isso é sinal de amadurecimento acadêmico.
5/8 Descreva mais que opine:
Não se preocupe em produzir uma Tese original no início da escrita, apenas descreva sistematicamente o q sua pesquisa te mostrou com o máximo de evidências e em diálogo com a biblio. A Tese (com T maiúsculo) vai aparecer naturalmente na escrita.
1/5 Muniz Sodré acerta quando diz q o conceito de “racismo estrutural” é tão amplo q deixa de denotar fenômenos claros. Porém, sua noção de estrutura padece do problema contrário: ela é tão restrita q só abrange sistemas fechados e juridicamente definidos.
4/8 Sua tese é o início, não o fim:
Se no passado a tese era o cume de uma carreira, hoje ela é apenas o passaporte para seu início. As bancas de seleção docente avaliarão muito mais suas publicações posteriores à tese do q a tese em si.
2/8 Sua tese vai para o lixo:
Você pode até transformar sua tese em artigos e livros importantes, mas isso envolve modificá-la. Mesmo que ela seja premiada, sua publicação integral ou em partes demandará revisões. Logo, o formato defendido é apenas uma versão dentre várias.
7/8 O(a) orientador(a) existe para te ajudar:
Sempre q você se sentir travado, peça orientação. Mas note, a pesquisa é SUA. O(a) orientador(a) é apenas a pessoa que vai te ajudar a finalizar um texto que possa ser submetido à avaliação pela banca, pense nisso.
Dasabafos aleatórios: Prova de inglês eliminatória em concursos e seleções é o método mais eficiente de garantir cotas para brancos ricos q viajaram pra Disney no aniversário de 15 anos
O Jabuti, o IBGE, o IPEA e o Brasil como um todo precisam perguntar a RAÇA das pessoas, enquanto uma construção social e não biológica, porque sem esse dado, não há como lutar contra o RACISMO
No curto prazo,
@LulaOficial
continuará perseguido. Difícil até q se viabilize p 2022. Mas as dúvidas sobre o processo q lhe encarcerou e humilhou já farão dele candidato a mártir no médio prazo. E é isso q certas elites querem impedir...
2/2 E escrita é treino. Se vc chega no último ano com uma dúzia de pág sobre tua pesquisa, a ansiedade da folha em branco te matará. Crie uma rotina de leitura, escrita e, sobretudo, circulação dos rascunhos. Um relato novo sobre sua pesquisa por semestre está de bom tamanho.
Fui acusado de estar transformando o programa de pós num “supletivo” quando propus um curso de escrita acadêmica. Ainda bem q essa opinião não foi majoritária e o curso é hoje de oferta obrigatória, com altíssima demanda dos alunos.
O defeito desse programa de repatriamento de pesquisadores é ignorar um problema mais urgente: o contingente cada vez maior de doutores(as) sub ou desempregados no Brasil. Antes de trazer os cérebros q arranjaram emprego lá fora, precisamos cuidar dos cérebros q aqui ficaram +
O CNPq investiu, em 2023, cerca de R$ 1,7 bi em bolsas no Brasil. Em breve, o Programa Conhecimento Brasil, investirá R$ 1 bi em 5 anos (R$ 200 mi/ano aprox) para repatriar pesquisadores brasileiros e estabelecer parcerias com cientistas brasileiros atuando fora do país.
2/7 Um bom tema nos mantém curiosos por muito tempo, com vontade de pesquisá-lo. Logo, escolha pesquisar algo q te aguça mais questões do q certezas. Vc pode ter convicções sobre a violência urbana no Brasil, mas se não tem perguntas ou dúvidas, não deve fazer pesquisas sobre
7/7 Em suma, pense nas questões sociológicas q ativam sua curiosidade, estude um pouco o assunto, converse com especialistas, veja se essas questões foram respondidas a contento pela biblio. Se não, grande chance de você está defronte do tema q vai te mobilizar por uma carreira!
Ex-professora da Faculdade de Medicina Albert Einstein, Ruth Gottesman doou à universidade de Nova York US$ 1 bilhão que herdou do marido. A quantia vai cobrir todos os custos dos alunos com mensalidade de agora em diante. Veja a reação.
➡ Assista ao
#Estudioi
com
@AndreiaSadi
:
1/6 Guerreiro Ramos foi o nosso sociólogo com a agenda de pesquisa mais ousada e atual. Ele buscou responder a questão de como produzir uma teoria social global a partir de um país subalterno e colonizado, td isso tomando a negritude como ponto de partida🧵
3/7 Hj há uma tendência a pesquisarmos temas relacionados a quem somos: mulheres pesquisam gênero, negros pesquisam raça etc. Mas isso não é forçoso. Muitas vezes, nossas identidades nos mobilizam pq temos convicções sobre elas, mas não geram grandes questões intelectuais
É injusto exigir de candidat
@s
à pós-graduação q formulem um projeto de pesquisa do zero. No fim, temos projetos genéricos ou mirabolantes. Há tempos, defendo criação de uma "plataforma de ideias de pesquisa" em q se pudesse registrar perguntas de pesquisa à espera de pesquisador
5/5 Como argumentei em outro texto, todo conceito de racismo deve aceitar a interdependência entre fatores estruturais, atitudinais e ideológicos, sem reduzir essas 3 dimensões só o risco de perda de significado. Mas isso é papo p outro fio.
6/7 Não confunda tema com objeto. O objeto é a parte do real q pesquisamos p responder uma pergunta. Um tema é o conjunto de pesquisas q levantam perguntas similares à tua. Posso pesquisar relações de gênero em uma escola sem q isso me faça um pesquisador da Educação brasileira
4/7 Ter um tema é fazer parte de uma comunidade acadêmica. A escolha depende do estudo prévio das áreas temáticas existentes. Logo, leia balanços bibliográficos da área, participe de grupos em congressos, converse com especialistas. Se possível, entre em uma pesquisa de IC sobre
1/10 No ano da revisão da lei de cotas, eu e
@MarciaLima1971
reunimos vários grupos de pesquisa para lançar o Consórcio de Acompanhamento das Ações Afirmativas 2022 (CAA22). O resultados estão publicados em nossa página no
@nexopoliticas
, seguem alguns:
5/7 Desconfie dos temas q "ngm estudou". Vc pode não estar fazendo uma boa pesquisa bibliográfica ou sua pergunta talvez esteja mal definida. Um amigo uma vez sugeriu pesquisar a associação entre protestantismo e capitalismo, ideia de pesquisa brilhante, porém longe de original
Excelente exemplo de falácia de composição: “o eleitor sabia q Tarcísio era privatista, agora quer fazer greve?” Mas todos grevistas votaram em Tarcísio? E mesmo os q votaram, ñ podem discordar dele? Por esse raciocínio, a Globo ñ poderia criticar as medidas de esquerda do Lula.
“Ele [Tarcísio de Freitas] é um cara privatista, e essa pauta foi aprovada pelo eleitor paulista”, comenta
@juliaduailibi
. “A questão é: essa greve é a melhor maneira de se fazer essa discussão?”.
➡ Assista ao
#GloboNewsMais
com
@juliaduailibi
:
2/5 Segundo, a ideia de q o racismo é uma sobrevivência ideológica da escravidão (uma forma social escravista), muito comum nos anos 40/50, já foi desconstruída por nomes como Lélia Gonzalez e Carlos Hasenbalg. Ambos mostram q o racismo é moderno e não um arcaísmo local
Plot twist da Ciência Política
- A Suíça foi um dos últimos países a conceder direito de voto às mulheres
- As eleições presidenciais americanas não têm voto direto
- A França tem mais partidos q o Brasil
- A África do Sul possui 3 capitais e a Holanda, 2
Plot twist dos insetos
- abelhas são vespas vegetarianas
- borboletas são mariposas que gostam de pegar sol
- cupins são baratas adaptadas a vida em colônia
- sobreviveram a 3 dos 5 eventos se extinções em massa
- grande parte conviveu com os dinossauros
- já foram gigantes
1/8 Cai a procura à pós-graduação. A principal causa é, sem dúvida, a pandemia e a longa crise econômica. Mas é preciso dizer q a pós no Brasil se engessou e tem q se modernizar buscando mais progressividade, integração e diversificação. Alguns pitacos:
1/5 Eu não estudo religião, só cometo uns textinhos de vez em quando sobre. Mas a esquerda intelectualizada me parece mais tapada q eu nesse tema. Ela caiu na estratégia tosca do ministro Terrivelmente Evangélico de Bolsonaro sem se tocar de uns pontos básicos 👇🏽
1/5 A inclusão de negros na política é etapa indispensável da construção democrática brasileira. Mas a decisão do ministro Lewandovski de aplicar, já este ano, as regras de distribuição mais equânime de recursos de campanha demanda atenção. Segue o fio 👇🏽
Permitir a expressão dessas experiências pode ser importante. Mas incluir vozes negras com o único objetivo de exemplificar experiencias com o racismo é ignorar as reflexões (criativas, contraditórias, polêmicas, experimentais etc.) de sujeitos pensantes ⬇️
3/5 O próprio Sodré reconhece isso quando conecta mais o racismo pós-abolição ao fascismo europeu do q ao escravismo anterior. É difícil argumentar q as ideologias racistas atuais ainda reflitam uma estrutura social de mais de um século atrás sem reinvenções.
Um dos males da intelectualidade é o discurso de q ler é algo em si agradável. Se ler fosse tão bom e fácil, não tinha tanto intelectual ignoraste e falando tanta merda. Ler é imprescindível, mas é uma atividade chata e trabalhosa. Se vc não gosta, não é uma pessoa menor por isso
4/5 Terceiro, o recurso ao conceito de patrimonialismo faz Sodré cair na mesma armadilha q criticou. Raramente definido de forma clara, o conceito transforma em jaboticaba uma contradição própria do capitalismo: a indivisão entre público e privado.
1/6 Hj começo mais um minicurso de escrita acadêmica e ainda me intriga uma questão q sempre reaparece: a ausência de problema de pesquisa na maioria dos textos acadêmicos q recebo. Por que isso acontece? Algumas hipóteses antecedidas por algumas definições: 🧶
Metodologia: manual de como eu fiz a pesquisa de modo q outra pessoa consiga replicá-la ao máximo.
Revisão bibliográfica: discussão de todos os outros trabalhos que direta ou indiretamente ajudam a responder minha pergunta de pesquisa.
É muito comum ver pessoas começarem a falar de seus projetos acadêmicos dizendo q querem mostrar ou provar algo. Pesquisas buscam responder dúvidas. Logo, é um erro começar uma investigação preso a uma convicção forte sobre seu resultado. E isso mata a beleza da descoberta...
Quem lê um artigo acadêmico não faz ideia q, atrás dele, tem no mínimo uns 5 anos de trabalho e frustrações distribuídas em várias etapas:
- Maturar a ideia de pesquisa: uns 6 meses
- Transformá-lá em projeto: min. 6 meses
- Submetê-lo a um financiador: 6 a 12 meses
[continua]
Quem é pardo no Brasil? Na coluna do
@NexoJornal
deste mês, mostro que a resposta é plural e complexa. Ainda assim, a categoria é central para o funcionamento das políticas antirracismo no Brasil, especialmente para as cotas raciais
O fio do W. Gomes é um exemplo das armadilhas q visões unidimensionais do racismo geram. Reduzido a preconceito, o racismo de fato pode ser praticado por qqer grupo. Reduzido à estrutura, apenas grupos oprimidos podem ser suas vítimas. Como resolver esse dilema? Segue o fio 🧶
Racismo é um tipo de preconceito social que, supondo que os humanos se dividem em raça, como outros bichos, considera que pelo menos uma delas é composta por humanos inferiores. Me parece banal, não? Acho que esta é mais ou menos a compreensão comum de racismo. E bem sensata.
5/5 O problema de André Mendonça não é ser evangélico, é se colocar como paladino conservador q vai proteger os evangélicos. O problema de Michele não é falar em línguas, mas encarnar a vítima da perseguição eterna. E a esquerda intelectualizada só alimentando esses discursos
1/7 Eu me impressiono com a proliferação do coaching acadêmico hj em dia. Nenhum problema com colegas q ajudam estudantes a se inserirem na pós ou concluírem suas carreiras, mesmo cobrando p isso. Minha questão é com o enorme crescimento da demanda por esse coaching. Segue o fio:
Dica boba: leiam os próprios textos em voz alta. Muitos erros passam pela escrita, mas não pela fala. Se a leitura puder ser feita p algum interlocutor/a, melhor ainda!
Ainda esperando um debate decente sobre o
#BLM
na mídia brasileira, em que intelectuais de diferentes tipos, abordagens opiniões e (por que não?) raças, ajudem a dar sentido a isso tudo. Se é pra incluir uma ou outra voz com script predefinido, melhor nem incluir. ⏫
Um dos argumentos q mais me incomoda recentemente é o de q “precisamos ajudar a reconstruir a centro-direita”. Quem é o sujeito da oração? A esquerda? Ela precisaria ajudar a constituir seu adversário?
E o q vem a ser essa reconstrução? Dar voz à direita q usa sapatênis?
1/5 Na coluna deste mês no
@NexoJornal
, discuto “o fim do identitarismo”. Com o título, quero indicar q todo movimento político é “identitário” em alguma medida, mas, sobretudo, q a identidade está longe de ser o fim dos mov sociais atuais, segue o🧶
Não é normal uma reunião durar mais 2 horas. Não é normal uma reunião durar mais 2 horas. Não é normal uma reunião durar mais 2 horas. Não é normal uma reunião durar mais 2 horas. Não é normal uma reunião durar mais 2 horas. Não é normal uma reunião durar mais 2 horas.
Por isso defendo cursos na graduação e na pós sobre desenho e organização de pesquisa. Segue abaixo a ementa de um curso desse q eu formulei. Mas ainda há preconceito contra, esse curso foi p ex chamado preconceituosamente de “supletivo” por um amigo:
Acho que a adêmicos (tanto os de sucesso quanto os não, para termos variabilidade) deveriam contar mais como trabalham. É difícil aprender as boas práticas na academia. Basicamente é só com quem vc colabora em artigo que vc aprende coisas. Mecanismo muito ineficiente.
1/6 Assisti à exposição do presidente do CNPq, Ricardo Galvão. Ele tem ideias boas p CT&I, mas me impressionou como suas visões sobre inclusão na ciência são simplórias (minuto 1:30:30 do vídeo do link). Seguem alguns comentários:
É com profunda consternação que recebemos as declarações recentes do presidente do CNPq, Ricardo Galvão, proferidas durante o GBMeeting.
Em sua fala, Galvão desqualifica e subestima o papel fundamental desempenhado pelo Movimento Parent in Science.
1/6 A bolsa PQ do
@CNPq_Oficial
é um fomento mais livre de amarras burocráticas e central no acesso a outros recursos. Porém, ela tem problemas de desenho, tanto por não contemplar critérios inclusivos, quanto por se basear em parâmetros pouco claros e oscilantes. Segue o 🧶:
Há uma concepção errada de citação acadêmica nas Ciências Sociais brasileiras. Achamos chic citar grandes clássicos e cafona citar textos +recentes e locais. No fim, os artigos publicados aqui contribuem mais p inflar o impacto das revistas/autores gringos e derrubar o nosso! 😤
“Dentre os 134 deputados federais eleitos no domingo (sem contabilizar ainda os eleitos pelo estado do Amazonas), nada mais do que 60 (45%) não passaram nesse teste”