“Dois gêneros, duas histórias? A fundação da ciência política no Brasil”, publicado pela
@eduerj
e fruto de pesquisa premiada no
@uerj_iesp
, finalista também no prêmio
@ANPOCS
, analisa o desenvolvimento da disciplina no país com atenção às desigualdades de gênero.
Destaques📈🧵
Hoje estourou no Brasil o caso do prof. português popstar que assediava as mais diversas pesquisadoras, com a certeza de impunidade, é claro. O debate está acirrado lá no outro hemisfério também. Queria só fazer uma consideração. 1/4
Imagina a enorme diferença que faria se a CAPES começasse a pontuar ou penalizar os programas de pós de acordo com seu grau de diversidade de gênero e raça? 🙃
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O combate ao assédio nas universidades tem inúmeros desafios. A denúncia chegar a público já demonstra a superação de muitos deles. É uma pequena-grande vitória. Mas é decisivo o que vem depois. Isso aí vai dar em algo além? Quanto tempo vão levar pra abafar? 2/4
Este tipo de comportamento sistemático e recorrente só tem continuidade porque outras pessoas apoiam e bancam os agentes de violência mais explícita. A construção de universidades mais justas e diversas deve ser assunto de todos nós. 4/4
Vale lembrar que a cp brasileira registrou caso similar faz pouco tempo. E o professor, denunciado por mulheres nas redes, foi colocado pra decidir uma banca de concurso. Pior: ele foi escolhido para arbitrar em uma das poucas seleções recentes que tiverem gênero como tema. 3/4
Post-doc fellowship in Brazil (Capes) = 4.100 reais per month, approximately 657 pounds
Registration for a
@ECPR
summer course = approximately 5.796 reais, 930 euros
That is all🤙🏽
#AcademicTwitter
Feliz demais em compartilhar que minha tese ganhou o “Concurso de Melhor Tese do IESP” (
@uerj_iesp
), sendo ainda indicada ao prêmio CAPES e também ao prêmio da
@ANPOCS
! 💜
“Vou te contar uma história: o Bourdieu veio dar uma palestra aqui [em inglês] e todo mundo saiu muito satisfeito porque pôde entender finalmente certas coisas mais difíceis das teorias dele. Às vezes é até melhor se expressar em idiomas em que não somos nativos”. 1/4
O quanto o doutorado impactou a minha vida?
Parei de fazer exercício, comi igual uma doida e exagerei no consumo de vinho para escrever. Engordei muito e meus exames de saúde eram alarmantes. Voltei ao "normal" há pouco e o pior é que faria doutorado de novo, rs. Cuidem-se ❤️.
É um critério bem simples, gente. Ninguém está dizendo para ser o único, é claro. Mas sem dúvidas isso ajudaria muito em incitar um ambiente mais receptivo para a entrada de mulheres e/ou negros/as em posições mais estáveis na academia.
(2/2).
Da série ~ melhoramos com a pandemia na academia ~ cavalos de tróia:
(+) congressos ficaram mais diversos em termos de gênero pois as mulheres participaram mais
(-) claro, as mulheres podem ir a eventos, contanto que permaneçam no espaço doméstico, cuidando de tudo
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Escolher revistas para submeter artigos é uma tarefa que exige dedicação. Sempre converso com colegas sobre isso. Há pouco tempo tive certa dificuldade com a limitação de tamanho de periódicos. Por isso, divido uma listinha que fiz para o Brasil. Pode ser útil ao pessoal das CS🧶
O departamento de ciência política da melhor universidade da América Latina tem 70% de professores homens brancos. Hoje saiu o resultado de mais um concurso de lá (o segundo em pouco tempo), no qual foi novamente selecionado um homem branco. 1/4
O que é "vaidade acadêmica" para mulheres/negras(os)? Meia dúzia cria coragem e divulga o que faz, mas em geral há milhares apagados por aí. Uma das maiores justificativas para normalizar as desigualdades é dizer "não tem" gente de tal grupo trabalhando com isso. SEJAM EXIBIDOS.
Gênero não é para ser um subcampo de pesquisa, mas sim algo transversal a todas as análises. O problema? Para quem estuda ciência política o desafio é se aprofundar em todas as temáticas da disciplina. Se tornar especialista em gênero e política exige esforço redobrado.
Uma coisa que estou achando curiosa: a acusação de assédio que está circulando, referente ao sociólogo popstar de Portugal, indica a nacionalidade das três denunciantes. São todas do Norte global. Esta informação é relevante por qual motivo? Me contem. 1/2
(+) periféricos passaram a ter mais facilidade de participar de encontros virtuais
(-) claro, reduz o custo da viagem, deixa de conhecer outro país, gasta dinheiro só na inscrição, em reuniões promovidas por associações que não fazem políticas efetivas de inclusão
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Agora, imagina o horror de xenofobia e racismo que veríamos se tivesse uma brasileira (ou mesmo alguém de outra nacionalidade latino-americana) ali no meio.
Recomendo muito (de novo e de novo) a leitura do artigo da
@MarianaSelister
@DadosRevista
:
2/2
Acho fundamental falar das coisas ruins da academia (e do resto das áreas né?), sem esquecer que existem as boas. Às vezes damos sorte de ter gente legal nos acompanhando desde cedo e/ou às vezes elas simplesmente aparecem de onde a gente menos espera. 4/4
Quer casar ou não, ter filho ou não, mudar de país ou não, pesquisar certas coisas ou não, fazer concursos em áreas diferentes ou não. A vida da mulher acadêmica aos 30 é um inferno de dúvidas. Tô sem forças até para escolher a cor da unha, rs.
Tenho bolsa de pós-doc e outros trabalhos, ufa. Mas conheço colegas que estão penando no desemprego, logo depois de finalizarem o doutorado. Os congressos de área e as associações precisam estar atentos(as) a isso, especialmente no cenário que vivemos.
Este post é só festivo e emocionado. Contente pela generosidade dos que me ensinam, pelos processos da ciência e da vida.
Pesquisa iniciada em 2016, tese defendida em 2021, prêmio recebido em 2022, envio para a
@eduerj
em 2023, capa final do livro aprovada em 2024.
Vem aí 🥹
Tenho conduzido pesquisas com cientistas sociais e queria destacar uma coisa sempre presente nas narrativas de trajetória: o papel decisivo dos(as) professores(as). Pequenos gestos determinam vidas - para o bem e para o mal. É um poder muito forte, viu.
Não estou questionando a competência ou o profissionalismo de ninguém envolvido no processo, só estou trazendo esta evidência para debate. A falta de diversidade é um problema coletivo. Todos perdem quando não há distintas perspectivas sociais em debates intelectuais. 2/2
Maria Regina Soares de Lima orientou quase o dobro de estudantes na ciência política do que Wanderley Guilherme dos Santos, Bolivar Lamounier, Antônio Octávio Cintra e Fábio Wanderley Reis juntos. Todos xs sxus orientandxs dão depoimentos positivos sobre ela.
+
É oficial. O fim de um ciclo com muitas memórias boas de amigas/os, apoio e cuidado. Essa é a parte que vou levar pra vida. E com uma banca muito especial.
Quem me disse isso foi um professor importante no meu campo, um cara muito gentil e legal, que me abriu portas e nunca me desrespeitou. Ele percebeu que eu ficava tímida para me comunicar em inglês. Carrego esta pequena história comigo. Gosto muito dela. 2/4
Vocês conhecem esta mulher?
Sophonisba Breckinridge foi a primeira pessoa do gênero feminino a adquirir um diploma de doutorado em ciência política, concedido pela Universidade de Chicago, em 1901.
Ela, logicamente, era uma ativista. +
Retomando o concurso referido: o tema era Teoria Política e Justiça Global. A maioria d
@s
candidat
@s
foi do gênero feminino, elas eram 14, eles 13. Isto não ocorre com frequência, mas a aprovação de homens brancos parece incontornável mesmo quando o cenário inicial é melhor. 4/4
Bom dia com estudos de gênero ganhando edital concorrido da Faperj! Feliz de compartilhar que eu e
@luizaugustocam
ganhamos a Bolsa Nota 10 de pós-doc. Das minhas melhores parcerias de trabalho e amizade ☺️
Hoje conversava com uma amiga sobre esta questão de idioma e contei o ocorrido à ela, que abriu um sorriso, como eu sempre faço quando lembro. Achei que valia expandir esta partilha, quiçá gere o mesmo efeito bom que teve em mim, mas não só isso. 3/4
Precisamos encarar esse desafio a partir de diferentes frentes. Mulheres brancas já estão em bom número entre doutoras na área, mas enfrentam barreiras para ter estabilidade. Necessitamos de mais negr
@s
em cursos de pós, seja nos quadros discentes ou docentes. 3/4
Vem aí (mais oficialmente)💗
O Brasil é um caso a ser destacado no mundo da ciência política: tivemos mulheres participando ativamente da fundação da disciplina no país. O livro mapeia esta inserção feminina e mostra que não há justificativa para subestimá-la.
Feliz demais!
Para conseguirmos retorno de 2 ou 3 pareceristas, muitas vezes com atrasos, com frequência temos que buscar uns 6 ou 7. Isto é um retrato da DADOS, que consegue financiamento e tem prestígio na área. Imaginem outros periódicos. Deem mais amor aos editores, por favor. 😅🙃
Quero comprar duas edições de um livro - uma para mim e outra de presente. Quero ler logo. Olhei no site da minha livraria preferida e custa 82 reais, com prazo de entrega de 19 dias úteis. Olhei no site daquela dita cuja e é 59 reais, entregue no máximo em 5 dias úteis. 1/2
"As mulheres conseguem fazer todas as coisas que os homens fazem, mas há uma dificuldade dos homens assumirem os nossos papéis".
Relembrando uma ótima entrevista de Hildete Pereira de Melo, uma pioneira, para a
@generonumero
:
Enquanto os estudos de gênero são colocados entre os "inimigos" oficiais da extrema direita, seguimos penando também entre "os nossos".
Desafios para uma ciência política com perspectiva feminista:
1) Reações revoltadas quando estudantes pedem pra incluir mais autoras; +
A Associação Brasileira de Ciência Política (
@ABCP_bot
) é a quarta maior do mundo, atrás somente da associação dos EUA, da Alemanha e do Japão. Comparada a essas três primeiras, a ABCP é a que tem melhor participação de mulheres, ó:
EUA: 34,1%
ALE: 33,9%
JAP: 15,9%
Brasil: 44,2%
Me assusta a aceleração do cotidiano das Ciências Sociais (e de outras áreas), que tem como uma de suas evidências a intensa produção de dados e hipóteses sempre para ontem. É uma corrida para entender o momento e/ou ganhar o furo nas redes e na mídia, tudo bem. +
Pessoal, me ajudem a seguir recém-doutores(as) que trabalham com pesquisa nas três grandes áreas das ciências sociais pelo Brasil?
Me pediram indicações e, apesar de tentar diversificar sempre esse perfil aqui, notei que ainda tenho limites para conhecer as novas gerações.
O Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa vai receber Michel Temer para discutir os desafios do Brasil.
Fazendo isso, vira as costas para a comunidade de cientistas políticos brasileiros, que tem quase consenso em analisar 2016 como um golpe.
Quando você acha que a fase de legitimarem golpistas vai dar um refresco, uma instituição de ensino superior prestigiada em Lisboa abre suas portas para um dos maiores.
Em meados do doutorado, lancei no Google "fundadoras das ciências sociais no Brasil" e ele me perguntou se o correto não era "fundadorEs". Acho que foi por aí que decidi meu tema de pesquisa: onde estavam as mulheres na história da ciência política no país? +
Acho que a profissão pesquisa/docência é uma das que mais exige coisas diferentes da pessoa que quer ser séria e produtiva. É meio perturbador para quem gosta de terminar lista de tarefas, tendo em vista que ela nunca acaba. Se rola “férias”, o que acontece é acumular atraso.
Não tenho opinião formada sobre a separação das Ciências Sociais em cursos de graduação diferentes, como Antropologia, Ciência Política e Sociologia. Fico pensando como minha vida seria diferente se eu não tivesse ingressado nas CS. +
O ativismo científico que segue desfrutando de mais poder na academia é o da autodeclaração de neutralidade dos homens brancos. Todos os outros, quando denunciam desigualdades, são militantes. Cientistas são eles… 👍
Mulheres que querem uma carreira científica precisam trabalhar mil vezes mais, desafiar estereótipos, lidar com mais críticas, receber menos créditos pelo que fazem intelectualmente, ouvir cantadas fora de hora, assim como comentários sobre aparência... a lista é longa. (1/2).
Há um custo na carreira por ser feminista e mobilizar temas sensíveis nas interações universitárias, sei por experiência própria.
E é isso que me faz admirar particularmente as mulheres que conseguem liderar debates sobre assédios. É o difícil do difícil.
Em contrapartida, está cheio de homem branco meia boca com cargo bom e conseguindo trabalho sem mexer duas palhas. Não dá para falar de nadinha nessa vida sem considerar as diferenças. Tem as exceções, claro, mas né, tem também os dados das populações etc :)
O livro “Mulheres, Poder e Ciência Política” já está disponível para venda no site da
@editoraunicamp
:
Muito feliz de fazer parte desse grupo de autoras, tantas delas minhas referências.
Compartilho a programação do lançamento e o índice do livro. 👇🏽
Importantíssimo depoimento da deputada
@bellagoncalvs
. Minha admiração por ela só cresce.
De resto, nojo, raiva, revolta. Dá vontade de desistir de integrar as instituições universitárias, mas elas precisam de nós, não podem ser assim para sempre.
A memória construída nessa relação - orientadora x orientandx é importantíssima, mas qual legado reconhecemos de fato na academia?
Quando pergunto aleatoriamente quem são os fundadores da disciplina no Brasil, as respostas que recebo são sempre no masculino.
Falam que a gente tem que mirar em revista com melhor Qualis. A gente tenta, passa anos esperando o parecer e a publicação, daí chegam os poucos concursos que estão abrindo e igualam tudo, rs. Toma.
Existe uma irresponsabilidade generalizada das instituições de fomento com as jovens gerações. A falta da calendários claros sobre respostas e implementação de cargos de pesquisa a nível de pós-doutorado é um absurdo.
Gente, estou passando por uma situação péssima com o
@airbnb_br
@Airbnb
e queria muito AJUDA. Se vocês puderem divulgar isso, se conhecerem alguém que enfrentou algo similar e conseguiu resolver, por favor, me avisem. Sou cliente deles há anos e eles deletaram minha conta. +
Conversei com a
@FeBoldrinc
(
@NexoJornal
) sobre o tema que pesquisei no doutorado: como homens e mulheres participaram da institucionalização da ciência política brasileira.
Entrevista exclusiva a assinantes:
Estou sempre disponível para falar sobre :)
Meu novo sonho de disciplina tem nome "As Artes nas Ciências Sociais". Queria reunir pesquisas neste campo sobre cinema, música, museus, pintura, desenho etc etc. Guardo aqui como um plano de futuro, daqueles que lembro e sorrio. 😊
O método de seleção de concursos públicos para professores é feito para privilegiar os homens brancos, que já são dominantes nas universidades.
*
Mais um estudo que demonstra discriminações nas avaliações de docentes de acordo com gênero.
Ainda bem que conservo o hábito de frequentar livrarias de bairro e achar que vale a experiência de adquirir localmente. Se fosse depender só do consumo no conforto de casa, ía ficar difícil... Muito ruim esta concorrência tão desigual ser permitida. 2/2
Mulheres compuseram o primeiro quadro de doutores e mestres em Ciência Política formados no antigo IUPERJ, atual
@uerj_iesp
.
Entre doutores, o pioneirismo é amplamente feminino:
Angela de Castro Gomes (1987), Iná Elias de Castro (1989) e Maria Celina Soares d'Araujo (1989).
A pós-graduação é muito difícil, mas é essencial que as pessoas sejam avisadas de quão desafiadores podem ser os passos seguintes. Estabilidade na carreira acadêmica é algo muito complicado no mundo todo e frequentemente somos obrigad
@s
a mudar os planos.
Fico pensando na quantidade de coisas que eu teria feito diferente se tivesse familiar na academia. Uma delas é co-tutela no doutorado. Uma tese, dois países e instituições. Para quem pode, vale demais.
Com o colega Cristiano Rodrigues (UFMG), vou coordenar pelo segundo ano consecutivo o GT Desigualdades de Gênero na Política - Perspectivas feministas e interseccionais, que vai ocorrer virtualmente no 48º Encontro Anual da ANPOCS.
1/2
Saiu divulgação do artigo que publiquei na
@rbcp_unb
. Queria aproveitar para elogiar a equipe editorial. Retorno no tempo apropriado e revisão do arquivo final bastante detalhada. Foi uma boa experiência. Recomendo a revista a colegas da Ciência Política.
Critica da marginalização das mulheres e pessoas negras na história da ciência política brasileira, defendendo a integração das perspectivas de gênero e raça na disciplina.
Disponível em
Me diziam que não tinha sentimento tão bom quanto o de entregar uma tese. Pois não estou entendendo ainda. Tudo que estou sentindo é dor tremenda no corpo, sono e vontade de ter feito mais coisa.
Academia, por qual motivo você judia de nós? 😅
Esbarrei em um periódico paquistanês de ciências sociais (Pakistan Journal of Social Sciences) que existe há mais de uma década e publica em inglês - ou seja, há um esforço mais estruturado de parte da comunidade científica do país para alcançar internacionalização (1/6).
O debate sobre saúde mental nas universidades é tão pobre que no meio de uma pandemia a resposta de cuidado das pós-graduações é enrijecer prazos e ameaçar jubilação de estudantes.
Cuidem-se colegas. Somos a geração que tem mais concorrência e menos empregos, mas pode piorar.
@unatalie
@miriamleitao
"ataca"? um comentário desse não parece fruto de alguém que está vivendo no Brasil, ou pode entrar no mesmo grupo daqueles que enxergam dois opostos entre Lula e Bolsonaro. hoje temos evidências claras do que de fato é um ataque à imprensa, algo bem distante do discurso de agora.
2) Falta de concursos que tenham como ponto Gênero e Política;
3) Falta de profissionais especializados/as no tema na pós-graduação;
4) Tentativa de descrédito como "ciência militante".
(...) Em todas essas coisas, precisamos de aliados homens. +
@Bruno_E_Soares
Olha, a princípio curti tua ideia. Depois lembrei que pesquisas também mostram que mulheres e/ou negros/as recebem piores avaliações dos alunes. 😅🫢desigualdade tá em tudo 🆘
Meu livro da pesquisa de doutorado está caminhando devagar, mas agora já tem título (Dois gêneros, duas histórias? A fundação da ciência política no Brasil), texto de apresentação de Flávia Biroli, contracapa assinada por Fernanda Beigel e orelha redigida por João Feres Júnior💜
A cloroquina da minha área de pesquisa deve ser o mérito dos homens brancos geniais - a despeito da mulher que cuida da casa, das crianças, dos problemas, das inseguranças etc
Amig
@s
, minhas estantes já não aguentam mais livros e estou organizando a casa, então criei um mini sebo. A maioria das obras está por 15 reais e em bom estado.
Acho que vale só para os vizinhos, que podem vir buscar. Escrevam no zap. ☺️
Fotos aqui:
Alô universo acadêmico, queria que me chamassem para bancas na mesma proporção que me convidam a dar parecer para artigos, hehe, só comentando publicamente. 😙
Absolutamente feliz em contar que meu livro já está em pré-venda no site da
@eduerj
🥰🥰🥰🥰🥰
Logo vou organizar um lançamento no Rio para reunir os amigos e partilhar a alegria. 💜
Aqui o link:
Este post é só festivo e emocionado. Contente pela generosidade dos que me ensinam, pelos processos da ciência e da vida.
Pesquisa iniciada em 2016, tese defendida em 2021, prêmio recebido em 2022, envio para a
@eduerj
em 2023, capa final do livro aprovada em 2024.
Vem aí 🥹
ALACIP informa que el II Premio de Trayectoria Académica 2024, destinado a reconocer colegas que hayan realizado contribuciones de relevancia en el estudio de la política en América Latina, fue otorgado, por unanimidad del jurado, a Argelina Cheibub.
~ Informações inúteis ~ mas que talvez as demais pessoas da Ciência Política se identifiquem: 10 anos de vida acadêmica e todas as vezes que quero acessar o site da ABCP, eu entro na página de uma empresa de cimento. Da APSA, por outro lado, é uma empresa de imóvel. 💆🏽♀️
Super indico a leitura das entrevistas divulgadas pelo projeto "Mulheres e Ciência Política", da
@abcp
: .
A apresentação é de Flávia Biroli,
@TatagibaLuciana
,
@fguarnieri
, Carla Almeida e Cristina Buarque de Hollanda.
+
Acabo de fazer o meu primeiro fichamento no Zotero e estou assim: 🥰🥰🥰. Tem diversos recursos diferentes, tanto para marcar diretamente o texto quanto para gerir as anotações no bloco de notas. Amantes dos cadernos e das canetas coloridas, como eu, vão na fé. Tá valendo.
Ainda bem que tem uma galera se organizando para promover o ensino de métodos no Brasil. Agora, se perde a chance de diálogos internacionais, práticas em idiomas diferentes etc. Lamentável que as associações não tenham como horizonte aprimorar o estudo da política de modo global.
Como até meus amigos têm se surpreendido, aqui vai a notícia: há alguns meses sou bolsista de pós-doc no
@GEMAA_IESP
, em projeto patrocinado pelo
@iserrapilheira
e coord. pelo
@luizaugustocam
. Tema: desigualdades nas ciências. Muita coisa boa por vir e espaço de diálogo aberto :)
Começou há pouco a primeira reunião do Grupo de Trabalho para propor políticas de permanência materna em instituições do Ensino Superior. Há presença de representantes de diversos ministérios, coletivos de mães e organizações. Passo importantíssimo para melhorar as universidades.
Certas dinâmicas na academia me chateiam demais. Um cara participa da banca de uma dissertação que tratou de forma pioneira de um tema. Depois escreve sobre o assunto e não cita a mulher que ele leu. E fica como se nada existisse antes dele, pois, claro, ele tem mais poder🙇🏽♀️
Flávia Biroli e eu escrevemos para a nova edição do Boletim
@opsulamericano
uma análise preliminar de uma pesquisa que temos feito.
Trabalhamos com bibliometria e discutimos as características dos textos que conquistaram mais visibilidade sobre feminismo latino-americano (1/3)👇🏽
Gostaria, como sempre, de ressaltar o atraso da Ciência Política brasileira em relação a suas disciplinas irmãs das Ciências Sociais. Antropologia e Sociologia já consideram a maternidade nos seus documentos de diretrizes de avaliação dos cursos de pós. 👇🏽
Não é pra romantizar a Suíça, que é um país com muita desigualdade de gênero. Mas uma coisa legal q mostra como política institucional de equidade na academia tem que ser mais que declaração de princípios: recentemente apliquei pra recursos federais de pesquisa. Vc cria um CV (+)