Ricardo Cabral Fernandes
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Estive três meses infiltrado no grupo de extrema-direita Proud Boys Portugal. Conheci os líderes, a estrutura interna e o processo de recrutamento. Fiz o juramento de membro de pleno direito e fui nomeado responsável pelos recrutas.👇
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1) Os talibãs ainda estavam à porta de Cabul quando milhares de afegãos se apressaram a apagar os seus rastos para evitarem perseguições e execuções. Funcionários das universidades queimaram os registos dos estudantes, as embaixadas destruíram o que puderam. 👇👇
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1) Vamos ser claros: a narrativa da "desnazificação" da Ucrânia de Putin é uma grande treta para justificar uma invasão da Ucrânia que premeditou e planeou durante meses. Mas fechar os olhos à extrema-direita não é a solução, e muito menos lavá-la mais branco. 🧵
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Suspeitávamos que era uma questão de tempo, e hoje aconteceu: a extrema-direita consolidou-se no parlamento. A normalização do ódio vai acelerar. Que nos preparemos para a enfrentar.
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Critiquem o trabalho do Bruno com toda a liberdade, mas isto já é outro nível. Um vergonhoso. Isto não é jornalismo, é outra coisa: é apontar a um alvo der por onde der. E a motivação disto não é a independência do jornalismo.
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1) Os antifascistas alemães têm imaginação. A AfD deparou-se esta semana com cinco milhões de panfletos seus deitados ao lixo. A razão? O colectivo
@politicalbeauty
criou uma empresa falsa, celebrou contrato com o partido e recolheu panfletos de 85 estruturais locais.
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Há mais de um ano que aguardava esta decisão. O processo judicial cível movido contra mim e o
@publico
, por causa da investigação sobre as relações da extrema-direita portuguesa com a ucraniana, foi ganho. O prazo de recurso esgotou-se. 🧵
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Jorge Sampaio enfrentou o fascismo, trabalhou politicamente à esquerda, lutou pela independência de Timor, recusou-se a autorizar o envio de tropas portuguesas para o Iraque e bateu-se pelos refugiados. Manteve a coerência. Obrigado. É um triste dia para a democracia portuguesa.
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Nenhuma infiltração se faz sozinho. Foi um trabalho da equipa do
@SetentaQuatro
que levou meses: semanas a planear, meses a manter. A melhor segurança era a veracidade da lenda criada e, em situações de desconfiança e tensão, mantê-la. A todo o custo, e foi conseguido.
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O homem em destaque na capa da revista do CM é um dos líderes do Centuria e do grupo neonazi ucraniano Nord Storm, sediado em Kharkiv antes da invasão russa. As tatuagens que tem permitiram a confirmação da sua identidade.🧵
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E lá voltam a usar os sem-abrigos como argumento para não se receber refugiados. Não falha. Preocupam-se tanto com os sem-abrigo que só se lembram deles nestes momentos. Nojo.
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Protesto contra o genocídio em Gaza em frente à embaixada de Israel, em Lisboa.
"Abaixo o genocídio! Abaixo o apartheid! Viva o povo palestiniano! Viva a Palestina!"
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Há milhares que não ficam em silêncio sobre o genocídio perpetrado por sionistas na Palestina.
Lisboa junta-se ao Cairo, Amã, Nova Deli, Londres, Edimburgo, Berlim, Madrid, entre tantas outras cidades.
Palestina vencerá!
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O presidente da Associação de Ucranianos em Portugal foi assessor de um deputado do Svoboda, de extrema-direita, e organizou a entrega de mantimentos ao neonazi batalhão Sich, ao batalhão do ultranacionalista Sector Direito e ao neonazi batalhão Azov. 👇
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Muito obrigado
@AnaMartinsGomes
! É um apoio que muito nos louva. O
@SetentaQuatro
surgiu para fortalecer a democracia e o jornalismo é a sua ferramenta. Ao trabalho.
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Mário Machado fez o golpe propagandístico de viajar para a Ucrânia e uma parte da comunicação social mordeu o isco: escreveu notícias e mais notícias sobre ele. Trabalhou, infelizmente, para os cliques. 🧵
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Pela primeira vez, o
@observadorpt
tomou a decisão editorial de publicar um texto de "opinião" que defende abertamente uma 'teoria' que promove fantasias genocidas. A mesma 'teoria' que tem motivado consecutivos atentados terroristas na Europa e nos EUA. Tenham vergonha.
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2) Dizer que a extrema-direita ucraniana é insignificante por ter apenas um deputado é, sinceramente, não saber do que se está a falar. A extrema-direita usa desde 2014 a guerra para se militarizar, organizar, financiar, formar laços internacionais e entrar no aparelho de Estado.
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1) Quando se fala da extrema-direita ucraniana acontecem duas coisas: é-se acusado de propagandista do Kremlin ou, então, lá vai o whataboutismo: "então e o Putin e a extrema-direita russa?". Aqui vai uma🧵sobre este campo político na Rússia e como Putin se relaciona com ele.
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Nem me lembro da última vez que fui ao Rock in Rio. Se a Anitta, que nem sei quem é, esteve com uma bandeira de Espanha nas mãos em palco, tanto se me dá.
Chamar-lhe "puta", "cabra" e tudo o mais é intolerável: é misoginia pura. E, já agora, 'nacionalismo' bacoco, daquele reles.
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18) Pode-se caricaturar a existência da extrema-direita na Ucrânia, rir-se de quem alerta para este perigo, mas parece-me um erro. Apoiar os ucranianos na sua resistência a uma agressão militar mais do que condenável não é sinónimo de lavar mais branco a extrema-direita.
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1) É uma vergonha ouvir Charles Michel admitir a hipótese de a UE apoiar a construção de um muro entre a Polónia e a Bielorrússia. Depois falam à boca cheia sobre o Muro de Berlim e como a sua queda foi importante. Cambada de hipócritas.
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3) A extrema-direita ucraniana foi inclusive armada pela NATO (EUA e Canadá) numa lógica de combate aos russos: o inimigo do meu inimigo meu amigo é. Houve militantes a receberem formação numa academia militar canadiana, por exemplo.
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8) Perseguições, execuções e ostracização social e laboral serão as consequências mais prováveis. E as buscas porta-a-porta j�� começaram em algumas zonas do país. É a versão talibã do Big Brother.
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9) Se Zelensky cumprisse os Acordos de Minsk, as milícias faziam-lhe um golpe. Se Zelensky atuasse contra os oligarcas, lançavam as milícias contra si. As milícias são uma ameaça para a democracia e Estado ucranianos,para os valores europeus aos quais os ucranianos querem aderir.
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14) Não se vão reger pelas Convenções de Genebra e os civis não serão protegidos. É a tal guerra total. O mesmo se aplica às milícias chechenas de Kadyrov e do russo Grupo Wagner. Uma guerra travada com milícias é receita para crimes de guerra e violação de direitos humanos.
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A memória do 25 de Abril acordou hoje em perda. Otelo Saraiva de Carvalho, o OSCAR, foi um herói do 25 de Abril de 1974. Um grande obrigado com enorme respeito. Cabe-nos manter viva a chama de Abril. Hoje e sempre, pá.
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13) Militantes de extrema-direita de todo o mundo estão a dirigir-se neste momento para a Ucrânia, entrando pela Polónia.Não querem saber dos ucranianos e da sua luta, querem ganhar experiência militar e contactos internacionais para depois voltarem aos seus países com prestígio.
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4) Aproveitou-se do (natural) sentimento nacionalista e patriótico ucraniano perante a agressão para se normalizar e expandir as suas ideias na sociedade.Os seus militantes foram vistos como heróis contra o agressor russo, impressionando uma nova geração de jovens.
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7) Quando os neonazis as lavaram pela primeira vez, já em casa, as frases desapareceram e apareceu uma outra: "What happened to your shirt can happen to you. We can help you break with right-wing extremism".
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Isto tem um alvo e bem sabemos qual é.
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11) A extrema-direita ucraniana quer destruir a UE, os seus valores, tudo o que os ucranianos desejam ao aderirem ao projeto europeu. O Azov não se moderou, lavou foi a imagem. E dizer que há apenas entre 10% a 20% de neonazis no seu seio é acreditar no seu marketing.
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17) Isto é uma ameaça não apenas para a democracia e Estado ucranianos, mas para a Europa como um todo. Tal como o é a extrema-direita apoiada e financiada por Putin para corroer a UE por dentro.
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16) Quando a guerra acabar (vai ter de acabar) e a Ucrânia continuar independente e democrática (nem equaciono outro cenário), como vai Zelensky lidar com milhares de elementos da extrema-direita fortemente armados e internacionalizados?
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10) Zelensky foi politicamente forçado a reunir-se presencialmente com veteranos do Azov e de outras milícias neonazis, até a condecorá-los. Não lhes pode fazer frente perante a força das armas e prestígio que detêm. Daí surgir em fotos com elementos do C14, Azov,etc.
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15) Além disso, o risco de as armas fornecidas pela NATO, incluindo mísseis, caírem nas mãos destas milícias deve-nos preocupar - só a Alemanha já deu mais de mil mísseis. No caos da guerra, facilmente desaparecem coisas. Basta um míssil para haver um massacre.
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No final de fevereiro, uma empresa petrolífera norte-americana assinou sete acordos contratuais para exploração petrolífera na Somália. O contrato foi assinado em Istambul, na Turquia. Mas houve um volte-face.🧵
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2) Mas um calcanhar de Aquiles passou despercebido nas primeiras horas: os dados biométricos (impressões digitais, iris, reconhecimento facial) de afegãos recolhidos desde 2009 com o apoio do FBI e de empresas norte-americanas e europeias.
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A foto é de uma parada do Centúria, grupo do neonazi Movimento Azov, como se vê pelo símbolo na t-shirt. Isto é lavagem de imagem de neonazis. E se dúvidas houver, é ver o vídeo de apresentação do grupo. Está lá toda a simbologia. 👇
Talvez não seja surpreendente, mas não deixa de ser irresponsável e preocupante, que o suplemento do jornal mais vendido em Portugal ache normal pôr na capa da sua mais recente edição imagens e retórica nazi. Assim se vão normalizando e ratificando o que prometemos nunca esquecer
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7) Agora, as máquinas poderão ser usadas nos checkpoints montados em Cabul e nas capitais de província. Não admira que muitos afegãos não saiam de casa. Os que trabalharam para o Estado e foram deixados para trás pelos EUA e seus aliados dificilmente se conseguirão esconder.
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8) Zelensky foi eleito em 2019 com duas grandes promessas: acabar com a guerra e com a corrupção. As milícias neonazis são financiadas (e atuam como contratados) pelos oligarcas e vivem e dependem da guerra para justificar a sua existência.
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A guerra está a ser usada para muita coisa. Uma delas é o ataque aos direitos dos trabalhadores e sindicatos ucranianos. Os oligarcas esfregam as mãos: os direitos dos trabalhadores podem regressar ao século XIX. 🧵
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Uma investigação dos Repórteres Sem Fronteiras concluiu que o jornalista da Reuters Issam Abdallah, morto pelas forças israelitas no Sul do Líbano, não foi um "acidente". Ele e os outros jornalistas foram identificados como tal momentos antes do ataque e mesmo assim bombardeados
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🧵Falei pela primeira vez com o Miguel no final de agosto, depois de contactar o
@SetentaQuatro
. A sua voz calma e ternurenta não transmitia a violência verbal, psicológica e até física pela qual passou ao longo de vários anos.
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5) As suas ideias e narrativas saíram das margens e foram adoptadas pelos partidos mainstream - Petro Poroshenko foi fundamental nisto. Para quê optar pela política formal (eleitoral) quando se tem a política das armas? Mussolini percebeu-o em 1920.
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6) A guerra produziu, antes da invasão russa, milhares de veteranos. O Azov, cujos líderes vêm dos hooligans do futebol, transformou-se em movimento e aliou-se a outras milícias de extrema-direita para criar e dominar o movimento de veteranos.
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O Russia Imperial Movement (mais o seu braço paramilitar Imperial Legion) e o Rusich não são os únicos grupos de neonazis russos a combaterem do lado de Putin na Ucrânia. Os motards dos Night Wolves, a versão russa dos Hells Angels, também lá estão.🧵
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12) O Azov pode tornar-se uma ameaça ainda maior para a democracia e Estado ucranianos com a nova Legião Estrangeira, um velho sonho seu. Andriy Biletsky, líder do Azov, criticou duramente Zelensky por entrar em negociações com os russos. Para ele, a guerra deve ser total.
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Diz o gajo que publicou a primeira entrevista de Ventura e escolheu para título uma frase discriminatória contra toda a comunidade cigana. Mais valia teres optado por ficar quieto, ou em silêncio.
"'O Holocausto não começou em Auschwitz. Começou com palavras. Começou com silêncio. Começou com olhar para o outro lado.'" Sebastião Bugalho defende que evitemos, também esse silêncio, e explica como.
Leia a crónica completa:
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É uma história tão inacreditável que não há como não mexer connosco mal a ouvimos pela primeira vez. A impunidade é gritante. Disponível amanhã no
@SetentaQuatro
. Os subscritores já a podem ler no site.
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5) Quando os talibãs entraram em Cabul, o Estado desmoronou que nem um baralho de cartas. Os edifícios governamentais ficaram ao abandono e as máquinas de identificação deixadas para trás. As bases de dados não foram apagadas. E já estarão nas mãos dos talibãs, diz a
@hrw
.
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1) Temos a cabeça tão enfiada no nosso mundinho (Europa, eurocentrismo) que facilmente se lê e ouve dizer que a Ucrânia está a ganhar a guerra da informação à Rússia. Sim, está, mas na Europa. E só aí.
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3) Quem se candidatava a um cargo no Estado era obrigado a dar os seus dados, e só em 2010 já havia mais de 250 mil pessoas numa base de dados, segundo o
@guardian
.
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7) Este veio a culminar, em 2018, num Ministério dos Assuntos dos Veteranos: uma das portas de entrada no aparelho de Estado. Poroshenko foi, mais uma vez, essencial neste esforço.
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6) Em 2016, os talibãs emboscaram uma série de autocarros e fizeram reféns mais de 200 passageiros, noticiou o media afegão Tolo News. Usaram uma máquina de impressões digitais para saberem se elementos das forças de segurança estavam a bordo. Executaram dez pessoas no local.
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4) Fizeram-no por causa da clássica estratégia de contra-insurgência: separar os talibãs da população e evitar infiltrações no aparelho de Estado. Não se ficaram por aí. Nas legislativas de 2019, os afegãos foram obrigados a controlos biométricos para votar.
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Hassan Nourdine, boxeur italiano de 34 nascido em Marrocos, derrotou o neonazi Michele Broili, de 29 anos e que tem tatuados no corpo os raios das SS e o 88. Nourdine sagrou-se em Trieste campeão de Itália na categoria superpluma. Congrats!
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A aventura não durou muito. Esta é uma guerra contra um exército convencional moderno, não uma insurgência ou operação de manutenção de paz.
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Não vão por aí. Isto viola o direito internacional, as Convenções de Genebra:" 7. É proibido matar alguém que se tenha rendido". Os soldados têm direito à rendição, senão é o massacre.
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A ver se nos entendemos: ao contrário do que a PSP diz, nao existe na lei o conceito de manifestação não autorizada ou autorizada. Nenhuma entidade do Estado autoriza uma manifestação, apenas são informadas de que vai acontecer uma.
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A ministra do Interior israelita acha que há refugiados de primeira e de segunda. Se forem judeus entram, se não forem devem ficar de fora. Israel obriga os parentes israelitas a pagar dez mil shekels (2,782 euros) à cabeça e a prometerem que os refugiados parentes saem num mês.
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É difícil de digerir. A Direcção Nacional da PSP confirmou a suspensão de 10 dias de Manuel Morais por se insurgir publicamente contra o racismo e a extrema-direita. Mas nada faz quando dezenas de polícias fazem todos os dias comentários racistas nas redes sociais.
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Na noite de segunda-feira, um centro social do partido de esquerda alemão Die Linke em Oberhausen, no noroeste da Alemanha, foi atacado à bomba pela extrema-direita. A extrema-direita é a principal ameaça terrorista no país.
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A entrada de 12 deputados do Chega no parlamento deve ser um acordar para todos os democratas. Vão usar a maioria absoluta do PS para radicalizarem ainda mais a direita.
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António Filipe a Presidente da AR já! Deixemo-lo pernoitar na residência oficial.
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6) Quero agradecer ao Doutor Francisco Teixeira da Mota, aos meus editores e a quem testemunhou a meu favor por todo o apoio. Muito obrigado.
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7) O
@kooleksiy
, com quem trabalhei na investigação do
@Publico
, tem escrito imenso sobre o Azov e estes grupos neonazis. E os seus tweets são a origem da informação. A extrema-direita é um fenómeno internacional, por isso o trabalho jornalístico também o deve ser.
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Não te preocupes. Bem nos lembramos do que fizeste com a troika.
Perda de memória na política "é fatal", avisa Passos Coelho
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(1) Há meses que
@SensIdiota
é um alvo dos mais reacionários nas redes sociais. Não gostam que que insurja contra a extrema-direita, a misoginia, a homofobia, o racismo. É a vida. Estavam desejosos que ele errasse – iria eventualmente acontecer – para lhe caírem em cima.
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1) O próximo governo italiano será o novo farol para a extrema-direita europeia e os executivos polaco e húngaro ganharam um aliado de peso, a terceira maior economia da UE. Um novo eixo de pressão (e de bloqueio) pode agora formar-se no Conselho Europeu.🧵
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No final do século XIX, o governo dos EUA espoliou (e exterminou) indígenas das suas terras. Os osage passaram a viver numa reserva em Oklahoma. O governo pensou que as terras secas e áridas não tinham valor, mas enganou-se: viviam por cima de milhões de dólares de petróleo.
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Mais uma tentativa de criminalização de jovens racializados da periferia. Agora os ditos "gangues" andam, "ao longo dos últimos anos", a infiltrar-se nas Forças Armadas. Até parece que existe uma estratégia bem pensada e montada ao longo do tempo. Nojo.
13
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1) Teria calma com a notícia de André Ventura ser nomeado para o prémio anticorrupção. O i, que já nos habituou a promover e a replicar acriticamente a narrativa do Chega, diz que o líder do partido foi nomeado e usa a Presidência para o legitimar, mas não diz mais nada.
1
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É preciso ter muito descaramento para se anunciar cheia de felicidade um novo jornal com o mesmo grupo que está a despedir entre 150 a 200 trabalhadores, a maior parte jornalistas, em 12 OCS. "O chefe anunciou".
Agora o chefe anunciou, é oficial! Portugal terá um jornal para brasileiros: É Brasil.
Desde o verão eu o Paulo Markun estamos trabalhando no planejamento, com muito estudo e paixão. É desafiante e lindo ver um jornal nascer. A comunidade brasileira no país merece!
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A mentira e a desinformação têm pernas curtas.
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Nem os EUA, o bastião do teu neoliberalismo, privatizaram os correios. Sabes porquê? Porque são um pilar da integridade e unidade territorial. Os CTT eram lucrativos, mas nem tudo gira à volta do lucro. Sabemos que por ti era tudo privatizado e quem pouco ou nada tem que se lixe.
Os CTT geravam um lucro de 50-60 milhões ao ano. Foi vendida por 900 milhões de Euros, o que implicaria mais de 18 anos de resultados líquidos positivos. Isto assumindo que o negócio se mantém nos moldes em que existe, o serviço postal não deixa lentamente de existir e não perde
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6) Esta operação teve uma escala enorme, é inacreditável. Há uns anos, a Exit-Deutschaland, coletivo que se dedica à desradicalização, infiltrou-se num festival neonazi e montou uma banca de merchandising. Venderam centenas de t-shirts, foi um sucesso.
1
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2) A fotografia da capa foi tirada a 24 de agosto de 2020 na Marcha dos Defensores da Ucrânia, em Kiev. A marcha foi organizada pelo Azov e contou com a presença de um bloco da Centuria. Fadeenko foi um dos líderes da coluna.
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Os 500 mais ricos do mundo acumularam só nos primeiros seis meses desde ano mais 852 mil milhões de dólares, diz a Bloomberg. Melhor: acumularam 852 000 000 000 de dólares. Uns meros 14 milhões de dólares por dia.
Os lucros de uns quantos são a miséria de milhões e milhões.
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1) André Ventura disse que ia contestar o Ministério Público na ilegalidade dos estatutos aprovados na II Convenção, em Évora, em Setembro de 2020. Disse-o à imprensa no início de Setembro deste ano. Teve dez dias para o fazer, 13 se pagasse uma multa, mas nada.
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André Ventura disse hoje que "o Chega está a ser alvo da maior perseguição que as instituições alguma vez fizeram a qualquer partido político". Mas não se defende quando tem a oportunidade para o fazer em sede própria. É jogo mediático, nada mais.
André Ventura disse que ia contestar a posição do MP, mas nada fez. Presidente da Mesa da Convenção do Chega enviou um e-mail sem anexos e depois deixou de responder aos juízes do Palácio Ratton, apesar das insistências destes.
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Foram meses de investigação, de escrita e de edição. Só a infografia já foi um desafio do caraças.
O
@setentaquatro
mapeou pela primeira vez em Portugal o universo dos símbolos e das organizações de extrema-direita entre 1974 e 2021.
Que organizações existem? Como é que se financiam? O que pensam?
👉🏾 Lê tudo em
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José Lourenço, o homem forte do Chega no Porto e braço-direito do milionário César do Paço, não resistiu às pressões internas a exigirem a sua cabeça. Acabou de anunciar a sua demissão da presidência da distrital do Porto. Justificou-se com "motivos de ordem pessoal".
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3) O Movimento Azov é composto por vários grupos e depois tem outros neonazis com os quais tem relações muito próximas. É comum um indivíduo pertencer a vários grupos. É um ecossistema, e por vezes extravasa as fronteiras ucranianas.
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2) A ideia do contrato com a falsa empresa, a Flyerservice Hahn, foi plantada pelos activistas dentro da AfD. O falso gerente até tinha uma falsa conta no LinkedIn. O coletivo montou postos de recolha de panfletos e os dirigentes da AfD foram entregá-los com toda a normalidade.
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1) Pavlos Fyssas foi assassinado há oito anos por um membro do neonazi Aurora Dourada (AD), a 18 de Setembro de 2013, pouco depois da meia-noite. O homicídio podia ter sido evitado se a polícia grega, há muito infiltrada pela extrema-direita, tivesse actuado contra os neonazis.
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O Consórcio - Rede de Jornalistas de Investigação será lançado esta quarta-feira.
A sua primeira investigação é sobre discurso de ódio por polícias da PSP e militares da GNR.
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5) O partido de extrema-direita vai agora para tribunal com a acusação de "interferência massiva na campanha eleitoral democrática". E os ativistas preparam-se para a disputa: quem doar dez euros recebe merchandising (isqueiros, bonés e camisolas) da Flyerservice Hahn.
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1) Há quatro anos, no final de agosto de 2017, a batalha de Marawi, na ilha filipina de Mindanao, entrava no 100° dia. A batalha durou cinco meses. Os jihadistas foram derrotados, mas fugiram para a selva, onde desde aí se reorganizam, recrutam e fazem emboscadas esporádicas.
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Sinceramente, as manifestações de extrema-direita já não são como antigamente. No início dos anos 2000, eram compostas por cabeças rapadas, musculados e com armas brancas - conseguiram juntar quase mil no Martim Moniz. Eram os ditos soldados políticos.
Eu não quero estar aqui a dizer que as mulheres são intelectualmente superiores aos homens, mas fica difícil quando se põem a publicar provas.
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6) A imprensa diz que o objetivo das tropas será derrotar a Al-Shabab, treinar forças somalis e proteger pessoal norte-americano. Os acordos petrolíferos deverão agora avançar. Não há almoços de borla, muito menos no neocolonialismo.
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Hoje é um dia que ficará para a história do jornalismo: os jornalistas decidiram fazer greve geral. Está na hora de uma greve geral contra os baixos salários e a precariedade. Pela dignidade do Jornalismo e de todos os jornalistas.
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Não é coincidência, é mesmo plágio. E sem pudor: foi anunciado cá nem 24 horas tinham passado de ser anunciado nos Estados Unidos.
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4) O Nord Storm tem relações próximas com as neonazis Wotan Jugend e com a Misanthropic Division, uma rede internacional neonazi que recrutou militantes europeus para irem combater na Ucrânia e que teve uma pequena célula em Portugal.
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4) Ontem começaram a circular imagens dos panfletos a serem despejados no lixo. Camiões e mais camiões foram usados para transportar as 72 toneladas de panfletos.
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5) O Nord Storm, mais radical que o Azov e que defende a guerra santa racial (RAHOWA), tinha como base o Nationalist Hub do Azov em Kharkiv, onde organizava treinos de facas para os jovens do Movimento.
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Oito horas a cercar fantasmas e eles sem aparecerem. É obra.
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(1) Mário Machado publicou uma fotografia ignóbil no Twitter. O objectivo dele é ser falado na praça pública por realmente ser politicamente insignificante.
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6) Em abril de 2021, o Nord Storm celebrou o aniversário de Hitler com um torneio e facas.
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