julito
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Persuasão (2022), adaptações da obra de Jane Austen e a “higienização” do passado em produções de época modernas - thread sobre a problemática do "color-blind casting" e da tentativa de higiene histórica na ficção.
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Chocolate com pimenta: 3 reprises
O rei do gado: 3 reprises
Alma gêmea: 1 reprise
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Precisamos de menos Bridgerton’s por aí e mais produções como Belle (2013), contando a história real de uma rica herdeira afro-britânica numa Inglaterra fortemente imperialista.
Obrigado por ler até o fim.
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+ Séries como “Todo mundo odeia o Chris”, “Eu a patroa e as crianças” e “Um maluco no pedaço” e filmes como “Pantera Negra” se encaixam nesse modelo “consciente”, onde racismo não é o principal e único tema e há um esforço para retratar a cultura afro-americana estadunidense.
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“Color-blind casting” é um modelo de escalação de elenco que não leva em conta a etnia, gênero e tipo de corpo dos atores na escalação de elenco de uma produção para o teatro, cinema ou televisão. Assim como questões críticas relacionadas a esses tópicos são abandonadas;
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+E numa sociedade racista e xenofóbica como a ocidental em que vivemos, esse estilo de “casting” possibilitou que diversas estrelas pudessem escapar dos papéis coadjuvantes renegados às minorias e finalmente estrelarem produções.
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No entanto, esse tipo de produção ainda recebe críticas, “Bridgerton” foi acusada de glamourizar um estilo de vida imperialista, que SOMENTE foi possível pela exploração de mão de obra escrava de outros países e colônias e de ser uma espécie de “pink-money racial”.
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Não falo completamente contra o color-blind, mas o seu excesso é muito perigoso, pode levar as pessoas a achar que racismo, machismo e xenofobia nunca existiram e são invenção da esquerda.
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+ a representar papéis com storying-lines brancas e colonialistas, “maquiadas” se quisessem acender à protagonistas.
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Na própria Inglaterra do passado houveram representantes de minorias próximas a uma posição de poder; Na África, houveram reis e rainhas negros. Seria mesmo que precisamos consumir conteúdo europeu travestido de representatividade?
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Com décadas de lutas dos movimentos militantes. hoje não é mais tão difícil uma representante de alguma minoria protagonizar uma peça de teatro ou filme, felizmente.
No entanto, os debates sobre raça na indústria do entretenimento não chegaram ao fim.
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+ de produções tidas como “de época” e/ou “históricas”, como “O gambito da rainha”, “Bridgerton”, “A Vida Extraordinária de David Copperfiel”, “O morro dos ventos uivantes”, “Anna Bolenna – a rainha”, “O cavaleiro verde”
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O “Color-blind casting” recebeu ataques de críticos, atores, diretores e movimentos raciais que apontavam o modelo como uma espécie de “Racismo sem racistas”, onde os atores negros e outras minorias étnicas eram obrigados +
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tbm é covarde de não colocar uma Anne ou Wentworth representados por minorias, e jogou a representatividade para o colo de um vilão interpretado por um asiático *sabe aquele papo de que minorias estão associadas no entretenimento à papéis de vilões e ao lado maligno? Pois é... *
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Ela sofre da mesma síndrome da Fanny de 1999, mas na enésima potência: filha de uma cruza entre a Elizabeth Bennet de Keira Knightley e a Fleabag de Phoebe Waller-Bridge, a mulher não só em nada lembra a personagem de Austen, como também é viciada na “márdita”.
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+ Eles argumentavam que “raça ainda é um fator determinante na sociedade norte americana” e propunham um tipo de escalação chamado “Color-Conscious Casting”, modelo que acredita na carga cultural que a representatividade necessita ter segundo eles.
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+ e finalmente o mais novo “Persuasão” filmado pela gigante de streams, fizeram a “egípcia” nas questões de raça e gênero para agradar uma audiência que ansiava cada vez mais por esse tipo de produção, mas sentia vergonha do “realismo” relacionado ao racismo de seus antepassados.
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Onde entra Jane Austen nessa história? Dos anos 90 em diante, a autora se tornou uma espécie de queridinha nas livrarias e estúdios de cinema, ganhando inúmeras adaptações de sua obra literária nos países de língua inglesa e no mundo.
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Em contra partida, especialmente no reino unido e em serviços de streaming como o gigante Netflix, o color-blind viu um boom enorme na indústria de entretenimento, abarcando quase que toda a totalidade +
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A Inglaterra do David Copperfield de Dav Patel, recheada de um grande elenco multi-racial, por mais que a maquiagem seja impressionante, continua sendo a mesma terra que explorou o país de onde dizem que o ator herdou “traços” durante séculos, e não adianta “fechar os olhos”.
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@llucasosaoty
@duamodeI
@siteptbr
e Gadot estaria mais próxima da Cleopatra real que era de origem GREGA/Mediterrânea , e onde que israelense é branco?
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@llucasosaoty
@duamodeI
@siteptbr
Primeiro que etnia não se baseia só em cor da pele
Segundo têm sim iconografias próximas do tom de pele da Gal, não tem nenhuma da Cleopatra negra com Black Power.
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@ssvictorita
@samarabuchweitz
@viihtube
Isso, a menina tá certa, mas pode acabar levando um processo de volta sos. Plágio eh crime
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@llucasosaoty
@Phantom30071
@siteptbr
E ela é tão mediterrânea quanto a Cleopatra era, tá sabendo de história e etnia 👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻
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Apesar de seu apuro visual (*figurinos espetaculares*), a obra esvazia quase completamente as questões de gênero do romance original, colocando a protagonista numa relação horizontal com as personagens masculinas.
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O livro aborda levemente a questão da exploração de mão de obra escrava nas colônias britânicas, mas nenhum personagem emite nenhuma opinião mais revolucionária sobre o assunto.
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A primeira adaptação de um livro da autora que apresenta resquícios do modelo color-blind, ainda que não o use de fato é “Mansfield Park” de 1999.
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Quem realmente leu
#OrgulhoePreconceito
sabe (ou deveria saber) que é um livro colorido, caricato de certa forma, é uma comédia;
#OrgulhoEPaixao
não é uma série da BBC, deixem de ser caretas!
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Chegamos em 2022 e finalmente conhecemos a nova Anne Eliot, interpretada pela pé frio Dakota Johnson
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@theoldclassicx
@larissinhamotas
@kyahcchan
@KeyCad20
O equívoco já existe com ele associando o morfema "o" ao gênero masculino - sendo que no português NÃO existe marcação de gênero masculino, apenas de gênero feminino
O morferma "o" é neutro
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+ certamente para fugir do moralismo da audiência contemporânea que treme na base ao ouvir falar sobre a existência de relacionamentos com pessoas de idades díspares.
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mais tarde, Emma ganha mais um rosto, o da atriz em ascensão Anya Taylor Joy.
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A sonsa e apática Fanny Price, no filme com interpretação de Frances O'Connor, ganha ares da Elizabeth Bennet interpretada por Jennifer Ehle na televisão britânica quatro anos atrás +
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@El_diabinhoh
@Rookmarkoo
@siteptbr
procurando qual a relevância das paradas brasileiras no exterior
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✨💄Da magia a sedução - Practical Magic - (1998)
legendado no drive
o luxinho saiu do HBO Max mas vc encontra aqui!
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+ e se horroriza com a atividade escravocrata de seu tio, numa reação impensável para a personagem, e talvez também para a autora de “Orgulho e Preconceito”.
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Eu queria entender a lógica do brasileiro-gay-vira-lata que aplaude a "versatilidade" das divas pops, com as suas milésimas "eras", ao mesmo tempo que hateia as mudanças na carreira da coitada da Wanessa Camargo...
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"Lícia Manzo é chata, ste vidas é ruim não tem barraco, é lenta"
Eu:
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A força do 17, será mesmo que é fins estampa a novela bolsonarista? - a thread
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O par da personagem, o inesquecível Mr. Knightley, nesta adaptação fílmica foi interpretado pelo másculo, viril e jovial Johnny Flynn +
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O filme dirigido por Carrie Cracknell, o primeiro baseado em Austen com o color-blind a adotado de fato, ainda de todas as críticas que esse tipo de modelo de escalação pode receber +
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REFERÊNCIAS
FRAZER-CARROLL, Micha. 'It's Dangerous Not to See Race': Is Colour-Blind Casting All It's Cracked up to Be?. The Guardian.
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@mourao_graziela
@hoaxgabe
@forumpandlr
ué amor e colocar problemas de família no meio de briga por BBB eh legal desde quando? Sendo câncer ou não, tava na cara que era uma coisa séria pro cara largar a carreira no auge
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+ HOPKINS, Kristin Bria. There's No Business Like Show Business: Abandoning Color-Blind Casting and Embracing Color-Conscious Casting in American Theatre. Harv. J. Sports & Ent. L., v. 9, p. 131, 2018.
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Primeiro e único tiro em uma criança nas novelas, jhin lenda visionária quebrando tabus
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mas não se desculpou quando devia, e só quando a água bateu na bunda
as vezes nem é sobre o que a pessoa fez, mas pelo comportamento posterior.
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@bilimurph
@terry_pq
@beeddos
Mas mulher, a semana de 22 foi influenciada pelas vanguardas EUROPÉIAS
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Lyric para homenagear a carreira da
@NathaliaDillOfi
feito com muito amor por
@antunesaranda
@dillmoschen
@ParadiseNovelas
@infornovelas
@jupiterdill
@aloucadacasa
@bstrxdaleone
@stradelicia
@celebriludido
@stradill
@doralisabeta
@tecuidoanyagpp
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o amor a democracia (leia-se medo dos fãs do coiso) é tão grande que sou obrigada a concordar com a clarice falcão
“um cara com a minha camisa comete um excesso, o que eu tenho a ver com isso” NARO, Bolso.
Amigão, excesso foi o que eu fiz no fim de semana, o que você incentivou foi ASSASSINATO mesmo
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