Fio Vermelho
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Um grupo informal reunido com o objetivo de estudar e divulgar as correntes subterrâneas do movimento comunista internacional, convencidos de que o silêncio da história oficial é proporcional ao antagonismo que devotaram à sociedade burguesa.
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Há 57 anos, no começo de janeiro de 1967, a Comuna de Xangai ameaçou transbordar os limites que o grupo de Mao Zedong impusera à Revolução Cultural. Inspirados pela Comuna de Paris, com palavras de ordem contra a burocracia e as condições de trabalho, estudantes e operários +
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🚩No III Congresso do Partido Comunista da Itália, realizado em Lyon em 1926, esquerda comunista lutou sua última batalha contra a direção centrista de Gramsci.
Leia aqui a nossa tradução do projeto de teses apresentado pela esquerda na ocasião:
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vinham se organizando e radicalizando em uma escalada contínua desde o outono de 1966. Apesar das tentativas dos dirigentes de limitar a radicalização acusando os operários de “economicismo” e orientando que o horário de trabalho não fosse interrompido, grupos de jovens radicais+
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Sobre o texto de Lenin, “Esquerdismo: doença infantil do comunismo”, a condenação dos futuros renegados- publicado em 1961 na revista Il Programma Comunista.
Tradução por Fio Vermelho- Grupo de investigação do comunismo subterrâneo.
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já falavam e escreviam abertamente sobre a necessidade de derrubar os “capitalistas vermelhos” e entregar todo poder às comunas governadas pelos próprios trabalhadores. A demonstração prática dessa linha se deu em Xangai: a proliferação de organizações rebeldes tornou o governo +
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Para ler mais:
- “The Cultural Revolution at the margins”, Yiching Wu;
- “‘New Trends of Thought’ in the Cultural Revolution”, Wang Shaoguang;
- “The explosion point of ideology in China”, Internacional Situacionista
- “Notes towards a critique of maoism”, Loren Goldner;
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impotente, vulnerável aos grandes comícios em que os próprios trabalhadores decretaram o afastamento do prefeito e de todos os dirigentes partidários, bem como a dissolução do comitê municipal do partido. No lugar, nasceu a Comuna de Xangai. Desde o primeiro momento, +
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o governo central em Beijing tentou assumir o comando da situação, a princípio fingindo apoiar a revolta, para em seguida domestica-la, o que finalmente conseguiu, após quase dois meses de confrontos violentos, quando o exército dissolveu a comuna, em 23 de fevereiro.
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Hoje, no aniversário da rendição incondicional da Alemanha Nazista na Segunda Guerra Mundial, compartilhamos nossa tradução do Manifesto da Esquerda Comunista para o Proletariado da Europa, publicado pelo PCInt em 1944.
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Sobretudo, recomenda-se a leitura de um texto escrito por um grupo de jovens radicais de Hunan, o Shengwulian, em 1968: “Whither China?” [Para onde vai a China?] é o manifesto das correntes de ultra-esquerda nas margens desse processo.
Link:
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Neste dia, em 1873, nasceu o astrônomo e filósofo holandês Antonie Pannekoek. Para além de sua brilhante trajetória como cientista, teórico e militante revolucionário, foi figura de proa do Comunismo de Conselhos e, mais amplamente, da Esquerda comunista internacionalista.
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Há 60 anos o jornal Classe operaia publicou, como editorial de seu primeiro número, o famoso ensaio “Lênin na Inglaterra”. Espécie de manifesto e sinal de largada do Operaismo, anunciava uma “revolução copernicana”: não mais analisar as relações econômicas apenas a partir da +
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Nossa tradução das Teses da esquerda para o Congresso de Lyon do Partido Comunista da Itália de 1926 está disponível no Arquivo Marxista da Internet (MIA):
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O significado do dirigente proletário — sobre a comemoração de Lênin, Rosa Luxemburgo e Liebknecht.
Traduzido por Fio Vermelho — Grupo de Investigação do Comunismo Subterrâneo em janeiro de 2024, em ocasião dos 100 anos da morte de Lênin.
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Nos dedicaremos, sobretudo, a fazer traduções de textos cruciais ainda não disponíveis em português, sempre organizados em guias de estudos e leitura e acompanhados de textos de divulgação e introdução.
Mais informações em breve.
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Lançamos a segunda parte da nossa tradução de "A Condenação dos Futuros Renegados", publicado em 1961 na revista Il Programma Comunista.
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@GabrielBquinta
Vida longa ao ultra-esquerdismo anti-intelectual da classe operária e sua capacidade de paralisar a produção capitalista contra a vontade de seus patrões!
Quanto às relações internacionais, quem fez isso foi Mao, não os operários; assim como foi ele que apertou a mão de Nixon.
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Aos interessados:
Dois textos citados estão disponíveis em pt-br:
O ponto de explosão da ideologia na China – Guy Debord
Notas para uma Crítica do Maoísmo - Loren Goldner
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Quando de seu falecimento, em 1960, outro dos cruciais representantes do comunismo de conselhos, Paul Mattick, escreveu uma breve biografia de Pannekoek, que se encontra disponível em português:
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Sua larga contribuição teórica e prática, centrada na autonomia do proletariado frente aos partidos, parlamentos, sindicatos e Estados, cobre pioneiras reflexões sobre marxismo e ecologia, filosofia da ciência e a organização e funcionamento dos conselhos operários.
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📚 Para ler:
- “Enquete operária: uma genealogia (7)”, de Asad Haider e Salar Mohandesi:
- “Classe operaia - the birth of Italian workerism”, de Steve Wright:
Leia aqui o ensaio seminal de Mario Tronti:
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O autor, Mario Tronti, falecido em 7 de agosto do ano passado, tornou-se logo uma das referências principais de um movimento que buscava romper com os partidos de esquerda, o parlamentarismo, o reformismo e os sindicatos, enfatizando o novo perfil do proletariado italiano.
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O próprio Tronti foi por anos membro do PC da Itália, preferiu, contudo, acompanhar o movimento de uma nova geração de operários, jovens, recém-chegados aos centros urbanos, que reagiam contra uma nova onda de modernização fabril com ações violentas, ultrapassando os sindicatos.
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agência e subjetividade do capital, mas, principalmente, a partir da ação e da subjetividade da classe operária, como ela faz mover o desenvolvimento capitalista. O operaismo, que havia maturado por alguns anos sob influência de Raniero Panzieri, agora atingia sua maturidade.
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O divisor de águas foi a erupção de greves selvagens nas fábricas da FIAT em 1963. Sob influência das novas táticas vistas ali, o Classe operaia foi fundado. Entre seus membros, além de Tronti: Antonio Negri, Alberto Asor Rosa e Romano Alquati.
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