Felipe Maia
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journo/ethnomusicologist/dj • PhD cand. @UParisNanterre • @RinseFrance res. • words @residentadvisor @pitchfork @folha @rollingstone @guardian @mixmag @vice etc
Joined April 2009
I had a convo with #DJArana, @houseofpris and @kekedeogun about the steady, global rise of baile funk, for the @guardian // Sobre a crescente global do funk, com ideias de DJ Arana, House of Pris e Taísa Machado, pro Guardian
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esse show só seria possível no Brasil mesmo. são séculos de conhecimentos tácito e corpóreo de multidões, carnavais, círios, procissões, muvucas, tudo na maior desordem. não tem jeito pô, é a única realidade que cabe.
SURREAL! Simplesmente a Praia de Copacabana LOTADA com estimativa de 2.5 MILHÕES de pessoas ali presentes.
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pessoal já passou da hora de a gente sacar que o sudeste asiático é a américa latina da outra metade do globo.
Parece muito com uma festa de aniversário de algum município aqui no Ceará, mas é na Tailândia kkkkk
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Tem gente comentando a notícia como se o criador do Fofão estivesse bloqueando a Carreta Furacão, quando a verdade é quase o oposto disso: desde 2021 há relatos de que a Carreta Furacão lutava pelo uso exclusivo do Fofão contra seus concorrentes em Ribeirão Preto (+).
Carreta Furacão é proibida de usar imagem de Fofão e terá de pagar R$ 70 mil à família de criador.
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sábado a praia de copacabana vai presenciar um dos maiores momentos do histórico embate HUMANO x NATUREZA protagonizado pelo poder de ventilação duma horda de leques e o opressivo calor de 40 graus
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Lembram desse menino, que viralizou dançando "Jogadinha do Paquetá"? Então, fui atrás dele. ou melhor, fui atrás dos porquês desse vídeo — tipo, o moleque tá dançando de Kenner (+)
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How do you approach a stranger you're romantically interested in.
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recentemente fui apresentado ao conceito de boy risoteiro* e estou embasbacado com a perfeição da ideia. *boy que te chama pra dar um rolê na casa dele e fala que vai cozinhar e cozinha um risotto e pá.
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Já já vou sortear três mensagens do zap pra responder 🚨 fique atento 🚨.
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já passou muito da hora de entender o funk como uma forma brasileira de fazer hip hop e botar a caneta e a abordagem de nomes como hariel, pp da vs, neguinho do kaxeta e tantos outros no mesmo rol de grandes rappers do país.
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Brasil ganhou no vôlei de praia e Argélia levou no boxe feminino 🥇 a última vez que os dois países foram tão felizes assim juntos foi quando o Khaled tocou no Faustão
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@Cecillia em 25 anos ele perdeu casa, emprego, esposa, família mas infelizmente manteve o coque samurai.
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enquanto existir a pipoca do Bell e do Chiclete, os melhores boxeadores do Brasil serão baianos
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A matéria do JN sobre o Congo foi feita pela correspondente de NY. Não faz sentido uma rede de TV desse porte, brasileira, não ter ao menos um jornalista na África. Luanda, Dakar, Cairo, Cidade do Cabo, qualquer uma dessas cidades estão em regiões com fatos importantes.
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Uma das coisas que tem me chamado atenção no funk é a ascensão de Triz. Sua voz é destaque em "Tropa do Bruxo", um dos hits do momento, e seus vídeos tem aparecido em várias páginas de funk. Acontece que Triz tem uma caminhada no rap, quando deu entrevistas se declarando trans nb
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rapper norte-americano sampleando música BR não tem novidade nenhuma, mas dizer que rapper BR não opera na mesma chave, por opção artística, ou que o público não saca, por falta de referência, é dizer que os rappers e o público são burros. as capas não mentem.
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Em "Tudo que Você Podia Ser", Milton canta no primeiro verso "Tudo que você QUERIA ser". Depois é DEVIA e PODIA ser. O final é arrebatador: no presente, tudo que você CONSEGUE ser -- ou nada.
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podiam meter um festival dos jorges: seu jorge, jorge vercillo, jorge aragão e jorge ben jor.
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Chico Science falando do dia em que trombou o Nick Cave no mercado Eufrásio Barbosa, em Olinda, enquanto tora AQUELA do Peaky Blinders no walkman kkkkk
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simplesmente KL Jay no Energia na Véia, um dos programas de rádio de música eletrônica mais antigos do Brasil, virando de "Mil Faces de Um Homem Leal" (Marighela) (do Cores e Valores) prum DnB suave
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"Batuk Freak", da Karol Conka, faz dez anos em 2023. Um dos singles do álbum, "Boa Noite" é produção do Nave e reflete a tendência do hip hop na época: os snare rolls e o kick gordão, que fazem desse som um dos primeiros traps feitos no Brasil.
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Sem perder o ritmo, Baden Powell dá uma tragada a cada um dos compassos de "Tempo de Benção", que toca ao lado de Marcia Silva. Esse é um registro de 1969 de "Saravah", filme francês que até pouco tempo atrás estava perdido e volta às telas no ano que vem. (+)
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"morrer ou ser o dummy que filma a Bia do BBB fazendo publi na festa da Bia do BBB?"
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the world finally getting to know early 2000s Brazilian drum'n'bass with Kaleidoscopio, pretty sure they will get crazy with Boça na Bossa ft. Clara Nega.
mind you she was 8 months pregnant with both PinkPantheress and Nia Archives here
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Gomes, representante de Pessini, completou: "A Carreta Furacão vai ser notificada e processada. E eu vou autorizar os trenzinhos da Associação a utilizarem o Fofão, só não vou autorizar esse fulano que tentou me enfrentar muitas vezes".
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Isso porque por volta de 2021 começam a pintar relatos de que a Carreta Furacão não permitia outros trenzinhos de usar o Fofão: "Tá todo mundo com medo, estão ameaçando outros trenzinhos que usarem o Fofão", me disse uma fonte à época.
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Fui perguntar pro Pablinho porque ele estava, literalmente, pra lá de Marrakech, e ele me explicou: tinha sido estrela do clipe de "Popo", do rapper marroquino Stormy. A música, como dá pra sacar, é um funk sui generis, Top 1 por lá por dois meses.
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O criador do Fofão, Orival Pessini, não gostava mesmo daquilo em que tinha se transformado sua obra, como já havia falado em entrevistas. Quando ele morre, em 2016, quem passa a representar seus interesses judicialmente é seu empresário, Alvaro Gomes.
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O que motivou Gomes a mover um processo contra a Carreta, no entanto, não foi apenas o descontentamento do seu falecido amigo. Ao colher provas para entrar na justiça e reaver a posse do Fofão, Gomes encontrou nos concorrentes da Carreta Furacão seus aliados.
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Jorge Ben, Gustavo Schroeter (bateria), Dadí (baixo) e João Bum (piano) e Joãozinho da Percussão na RTVE. 1a turnê na Europa, 1975, ano entre Tábua de Esmeralda e África Brasil. O som é esse momento: um violão-guitarra, acústico com distorção elétrica (wahwah?) no pré-amp ou amp
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Na verdade, o papo começou porque há algumas semanas o Pablinho Fantástico, um dos maiores dançarinos de passinho do Brasil, postou uns stories do Marrocos.
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faz umas semanas que o manu chao tá dando rolê pelo brasil tocando em qualquer biboca que ele para né é tipo um chris martin sem grife um bruno mars roots
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O fulano, no caso, era o dono da Carreta Furacão, que tinha dado seu jeito: em vez de Fofão, deu à luz o Fonfon — boneco que até tinha registro no INPE e que só a Carreta poderia usar.
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o cartaz assim:. ╔══╦═╦══╦══╦══╦══╦══╦══╗.║╔╗║╬╠╗╔╩║║╣══╬╗╔╣╔╗║══╣.║╠╣║╗╣║║╔║║╬══║║║║╠╣╠══║.╚╝╚╩╩╝╚╝╚══╩══╝╚╝╚╝╚╩══╝. ᵉ ᵈʲˢ.
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isso não é sample né, é interpolação. mas enfim só mais um grão no caminhão de areia que comprova que o pagode é o r&b brasileiro ou o contrário né já que o pagode dialoga com o samba muito mais do que o r&b contemporâneo dialoga com o jazz — algo que os soulquarians fizeram.
ISSO É ARTE! Ludmilla usou o sample de “So Sick”, do Ne-Yo, em “Era Tão Bom” 🔥. A faixa é do “Numanice #3”.
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Na ocasião, vários trenzinhos de Ribeirão Preto saíram em carreata em homenagem ao finado Tony Leme.
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A Associação de Trenzinhos, por sua vez, era um grupo de empresários de trenzinhos que operava desde 2015 em Ribeirão Preto. Até 2020, o presidente era Tony Leme, chefe da Trio Trem Balada, e aliado de Gomes. Leme advogava pelo uso geral e irrestrito do Fofão.
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E aí voltamos pro Pablinho, tratado como rei no Marrocos, e pro garoto do primeiro vídeo, o Ali: assim que soube que o Pablinho estaria no seu país, enfrentou oito horas de estrada pra encontrar o ídolo — que deu outro par de Kenner pra ele.
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o lance do timbaland é esse kick gordão aí e a coragem de trazer sons e não só instrumentos pra mesa. ninguém fazia isso como ele, foi muito seminal. a trilogia dele com a nossa luso-canadense é braba mas ele com a aliyaah é genial: um barulho de bebê, o beatbox, o kick e o snare.
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muito se fala que SP "profissionalizou" o funk, mas na vdd na capital triunfou um modelo de negócios de startup e monopolio: agências/gravadoras que controlam todo o processo da música. e as vezes rola um conflito entre velha e nova indústria, exemplificado nesse caso (+).
cade o filho da puta do produtor ao vivo pra botar um auto tune, um playback nas partes mais altas PUTA QUE PARIU MC DANIEL CADE O PREPARO VOCAL CADE O CARA FAZENDO AULA DE CANTO CADE 😭
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Não vejo muitas publicações de hip hop no BR realmente ligadas na dimensão do que tá rolando nos EUA com o Young Thug, que corre o risco de ir para a cadeia por uma série de crimes que seriam comprovados por suas letras. É quase literalmente o rap no banco dos réus. (+)
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Leme foi atropelado e morreu em 2022. A polícia afirmou que sua morte foi fruto de um acidente:
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Nos anos seguintes, Fofão e Fonfon foram perdendo espaço até mesmo na Carreta Furacão — uma rápida olhada no Instagram já dá uma ideia. Agora resta saber qual será o impacto da decisão sobre os outros Fofões e Fonfons de Ribeirão Preto e do Brasil.
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A última variável é pensar que o Brasil, com suas favelas e movimentos "de rua" pujantes, inspira uma ideia de contra-cultura muito forte no Sul Global e em grandes centros urbanos. Um bom exemplo é esse perfil marroquino do TikTok com o avatar BRARROCOS UNIAO SINISTRA
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O hip hop é uma lente privilegiada para entender a França de hoje, da chegada iminente dos jogos olímpicos ao recente fiasco da esquerda nas eleições europeias. (+)
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Gal was never rediscovered by younger audiences, because she didn’t need to be: from the moment she stepped into the Brazilian pantheon, sequined and feather boa’d, she was in for life. A tribute I wrote for The @guardian.
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jornal da mtv, 2002, com uma lista de djs brasileiros que faziam sucesso na época
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claro pô tem que ter fact checking ao vivo sim na hora do debate tem que ter lá 30 jornalistas transcrevendo cruzando informação batendo com base de dados ligando pra fonte usando LAI fazendo data mining escrevendo a parada jogando na tela sim em menos de 1min po suave fazer isso.
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Mais um fator na conta é o hip hop. O Marrocos nos últimos anos se tornou num país onde impera o rap, como em boa parte da África. Tanto que o Marrocos chega até a exportar talentos, caso do Morad (ESP), e os beats de funk casam muito com os afrobeats.
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A batida do funk tem feito sucesso no Marrocos e há explicação. A começar pelo futebol. Assim como brasileiros, marroquinos amam futebol. O Stormy me disse que fez "Popo" porque gostou de "Jogadinha do Paquetá": "Ele é amigo do Nayef Aguerd, do Marrocos, da época de West Ham."
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galera dando quote falando que só o Rio poderia abrigar isso esquece que o último Círio de Nazaré teve mais de 2 milhões de pessoas e o Galo da Madrugada arrastou sozinho mais de 2,5 milhões de pessoas nesse último carnaval. o Rio é o Brasil e vice versa. inteligência coletiva.
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manda falar que a gente botou um carro de som com dois graves de 18pol nas ruas de Paris
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De um lado, MC Mayara, de "Ai Como Eu Tô Bandida", num show no Paraná em 2012. De outro, DJ Jiraya Uai, único DJ headliner de Barretos 2024. Duas pontas de uma linhagem: o funk do Centro-Sul, de eletrofunk, pique cuiabano, mega e hits como "Ei Moto Táxi", que ecoa em Rio e SP (+)
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De fato, o Marrocos é o único país fora da América do Sul em que "Jogadinha do Paquetá", do MC RF e do DJ Kaio VDM obteve sucesso. E pra quem desconfia dos números abaixo, vale olhar os comentários do clipe no YouTube.
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se puxar, há um mesmo fio ligando o caos na tour da Taylor Swift, a recente não-ida do Blur pro Brasil e o Primavera SP com um lineup aquém do ano passado: o crescente monopólio da Live Nation, solapando os players médios e uberizando o mercado da música ao vivo na AmLat (+).
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Incrível isso pq o primeiro registro musical que se tem da palavra reggae é de 68 em "Do The Reggay", do Toots and the Maytals. "Transa" é de 72. Ou seja, em menos de 4 anos houve essa triangulação incrível de Kingston-Londres-Salvador — e os cana é claro que não sabiam de nada.
Tava vendo um reels do Jards, ele e Caetano tocam juntos num fest no RJ e vai rolar "Nine Out of Ten". Ai Cae conta qdo voltou pro Brasil o censor chamou ele pra saber O Q SIGNIFICAVA REGGAE! O cara foi professor de filosofia do Cae qdo era padre!. Nem deus explica o Brasil. 👇
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Na ocasião, começo de junho, Pablinho estava há uns dois dias no Marrocos. Foi o suficiente para que causasse um rebuliço pouco visto por lá, do tipo muvuca na frente do hotel, entrevista na TV. Aí ele adotou turbante e óculos escuros, pra se disfarçar.
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Fala-se muito pouco sobre como foi incrível o plano sequência que o MC Rick e a Doug Filmes fez pro clipe dele de "Cê vai sentar é na cabeça" (2019). Tem criança, V de Vingança, vários passinho do malado e até o papagaio parece que tá coreografado. Tour de force.
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é simbólico de muitas maneiras ouvir Vida Loka Pt. 2 abrindo o palco do Festival do Futuro após o discurso do Lula (que aparece em close na hora do verso "pode rir, ri, mas não desacredita não")
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Legal isso, tbm porque aborda a parada com seriedade. Tem gente que adora rir da cultura popular só para se desvincular do seu lado "brega", chão de fábrica. É um marcador social elitista, a mesma razão pela qual tratam Zeca Pagodinho mais como um piadista do que como compositor.
chegou a hora de fazer uma thread pra mostrar não ironicamente como o Belo é a voz do pagode, o melhor cantor romântico do BR. é o MAIOR no palco. talvez tente separar o homem da obra, apesar de Marcelo Pires Vieira tornar isso meio impossível, hehe. mas vamo lá.
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Tão curioso quanto ver o funk por lá, com o Pablinho, o Stormy e o Ali, é ver Marrocos e Argélia representados no Brasil: no Rio, o Baile do Marrocos e o Baile da Argélia ficam a apenas 40min de distância de carro.
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Curioso também notar que não só os marroquinos clamam ser os brasileiros da África, como também os argelinos brigam pelo título — muito por conta do futebol. Uma rivalidade saudável de países fronteiriços, como é costume.
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Do outro lado, talvez o que seja mais forte agora, os fãs de funk: acostumado a certos referenciais de homem/mulher, eles tem se questionado sobre Triz — que também joga com esses referenciais e tem dividido os comentários entre ofensa e elogios.
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What’s the most important discrete, single historical action by one person that still has major implications today? Something like Constantine legalizing Christianity.
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lembrando que segundo a lei o contribuinte paga o imposto de renda no lugar onde residir mais de 50% do ano ou seja falta pouco para cezar black ter de pagar o fisco à TELEVISAO BRASILEIRA.
levantamento interessante sobre o.2023 de cezar black:. ele esteve no bbb de 16 de janeiro a 13 de abril = 87 dias. e está na fazenda de 19 de setembro a (no mínimo) 7 de dezembro = 79 dias. ele passou 166 dias dos 365 do ano em um reality show. 45,4% do ano sendo filmado
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Outro fator que ajuda a explicar o sucesso do funk no Marrocos é a dança — pois funk também é dança. Formado por populações árabes e imazighen, o Marrocos é um território de muitas práticas ligadas a danças e homens não tem muito problema em cair no baile.
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a cena techno de Berlim agora é patrimônio cultural imaterial da UNESCO. o techno tem raízes indiscutíveis em Detroit, mas UNESCO é política e o governo alemão há muito financia iniciativas pró-techno em Berlim. deu resultado. quem sabe um dia SP resolve tomar o exemplo. .
Berlin techno has been added to the UNESCO Cultural Heritage list. Read the news
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Em 19/7/2005, Jay Deela veio ao Brasil pela primeira vez. Estava magro, as roupas eram largas demais. Saiu do hotel uma vez para comprar compactos. Parou na Discomania, na Augusta, e foi capturado pelas lentes do fotógrafo B+. Foi seu último garimpo. Conto essa história na @folha
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A nova música da Anitta, "Funk Rave", me parece exemplar para entender o desafio que artistas LatAm e africanos tem hoje para conectar rua e pop, homestudio e major. (+)
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Ainda sobre "Nine Out of Ten", pra mim o reggae mais rock da música brasileira, chama atenção o tempo ternário. A música sempre aponta pra frente, tem crescendos, é desequilibrada, uma valsa torta. É como se Caetano estivesse andando apressado em Londres ouvindo reggae na barriga
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minha mãe, que nasceu no interior da Paraíba — irmã de 11 — tardou a concluir os estudos e morou em várias casas e cidades até enfim se instalar em São Paulo e só foi cursar moda aos 35 anos e anos depois abriu sua própria marca (@podearroznoivas), vestiu a Xenia França pra VOGUE
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A virada de Triz pro funk foi logo depois de estourar com uma versão de "Deslizando no colo do pai", que resultou em parceria com o Menor da VG, autor da música.
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mamão na batera, wilson das neves na cuíca e um jovem madlib brisando no som dos caras — até tímido na hora de cumprimentar o mamão. projeto brasilintime, que reuniu djs e grandes bateristas da música no começo dos 2000
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can anybody actually tell me what bass music is lmao.
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🚨GRAVE: Ex-deputado bolsonarista Deltan Dallagnol faz ensaio fotográfico sozinho na câmara dos deputados após ter o mandato cassado.
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Em vídeo, Iza anuncia que não vai mais tocar no Berghain.
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Beyoncé Djavan. 🤝. chamar o . Stevie Wonder. pra tocar uma gaita.
a beyoncé CASUALMENTE anunciando que STEVIE WONDER toca gaita em jolene no cowboy carter. casual. normal.
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eu acho que as pessoas falam muito pouco sobre como o Levi Strauss viajou pro Brasil e em três anos não só criou o estruturalismo na antropologia como também lançou sua própria marca de jeans.
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You might have listened to Brazilian funk in the past few years, but maybe you never saw a Brazilian funk artist performing. Why? I had a convo with some artists and music execs to understand the divide between Brazilian funk and the global music industry.
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isso aqui é mais jornalismo que 95% das publicações brasileiras que se dizem voltadas a música eletrônica.
Jovens se reúnem no Largo da Ordem em Curitiba pra dançar ‘sarro’ 🕺🏻
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ontem a @pabllovittar deu rolê com a @msnina e a @LAgOONyChONgA 😍 é esse panamericanismo que a gente quer!!! 🇧🇷🇦🇷🇨🇺 #bolivarianismoviaperreo
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Muito se fala sobre uma dada complexidade técnica quando se pensa no DJ enquanto alguém que não "faz" música, pois "é só apertar botão". Essa apresentação do Jeff Mills passa longe disso justamente porque se apoia no que se vê: o gesto nos toca-discos (+)
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