os anti-intelectuais nunca sentirão o prazer genuíno em ver uma cena de um filme e explodir de emoção com a simples imagem em movimento e o que ela vem eternizando nos ultimos 100 anos de cinema e o azar é deles. paremos de engajar com discursos assim
O ódio que resulta de estudantes falando de forma passional sobre a carreira que escolheram e os filmes que mais gostam soa como nada além de anti-intelectualismo. Não é radical citar o texto de Susan Sontag “Fascinating Fascism” para falar disso
obsessões intensas que já tive:
- godard na fase dziga vertov
- “as formigas” da lygia fagundes telles
- simbologia religiosa das três lebres
- susan sontag
- tous les garçons et les filles da françoise hardy
- joan didion
- atum
- gal costa
- gengibre
- caroline polachek
obsessões intensas que tenho/já tive:
-bossa-Nova
-modernismo
-a família Birkin-Gainsbourg
-combo Niemeyer+Burle Marx
- Tijolos de vidro
-fotografias do Robert Mapplethorpe
-o álbum Amoroso
-Amy Winehouse
-o pássaro sete-cores
-todo o projeto do Memorial da América Latina
CINEMA E NATUREZA - PAISAGENS EM PERSPECTIVA é o tema da nova edição da Multiplot!
Textos de Gabriel Papaléo, Geo Abreu, Pedro Tavares, Natália Reis, Luiz Soares Jr., Felipe Leal, Carolina Azevedo, Gustavo Monlevad e Waleska Antunes.
Boa leitura!
50 anos do golpe militar no chile –
em abril entrevistei evandro teixeira sobre os momentos que ele viveu por lá enquanto fotojornalista nos primeiros dias de ditadura
adam curtis respondendo minha pergunta sobre mark fisher dizendo que a sally rooney é a grande autora da geração e o
@eduardoriblima
abrindo um sorrisão do outro lado da tela. você lê isso e muito mais na nossa entrevista:
coisa mais infantil e inacreditável do mundo o cara que constrangeu o walter salles mandando ele ficar quieto por contar o que acontece nos primeiros 15 minutos de um filme de 1975 dizendo q era spoiler
maestro nem é biopic direito meu deus.. filme super humano e pessoal que tá muito longe das biopics de fato terríveis dos últimos anos que talvez sejam parte da crítica de may december (se bem que acho que o coração do filme do haynes tá longe dessa “crítica”)
Essa crítica ao mimetismo está no monólogo da personagem de Natalie Portman, tentando imitar todos os trejeitos e maneira de falar da personagem de Julianne Moore.
Irônico que no mesmo ano de 2023, tivemos Bradley Cooper com Maestro.
No Brasil para o lançamento do livro “Decolonizar o museu – programa de desordem absoluta”, a autora discute a relação entre o colonialismo, o capitalismo financeiro e o museu ocidental em entrevista para o Le Monde Diplomatique Brasil
hoje passei boas horas achando que meu pré-projeto do tcc não tinha sido aprovado pq a professora errou meu e-mail. descobri que passou, abri uma cahiers du cinéma que tinha em casa e encontrei um especial inteiro dedicado à delphine seyrig, tema do meu projeto <3
escrevi uma crítica da seleção internacional do kinoforum deste ano, que acontece agora em são paulo e inclui curtas que passaram em berlim, cannes e veneza
No silêncio do diálogo de May December, a volatilidade da moral e a impenetrabilidade do caráter falam mais alto e fazem sentido das imagens e dos sons que envolvem a trama
pega no flagra tentando ler itamar vieira junior pela segunda vez hoje (na primeira, de madrugada, jogou os dois livros dele no chão e me acordou num susto)
escrevi sobre delphine seyrig, carole roussopoulos e o trabalho delas no
@Centre2Beauvoir
, discutindo o vídeo como mídia revolucionária, o papel dele no movimento feminista e o trabalho de preservação e difusão do centre
Barbie sendo boicotado em diversas categorias só provou exatamente o ponto que o filme abordou.
Margot Robbie e Greta Gerwig vocês são GIGANTES e transcenderam na mensagem.
#Oscars
toda sexta faço a curadoria e indico algo de cultura na newsletter do
@diplobrasil
, assinem! na de hoje falei sobre a mostra bresson e marker que começa semana que vem na cinemateca
em 2022, entrevistei antoine de baecque sobre truffaut, para a vertovina. republicamos hoje, que seria aniversário de truffaut, com uma introdução linda sobre os incompreendidos
Releia a entrevista com Antoine de Baecque – historiador e biógrafo de François Truffaut – publicada na Vertovina durante a edição Juvenília, em fevereiro de 2022. Com introdução de Pedro Vidal sobre Les Quatre Cents Coups
[Edição de abril] Mesmo sob um governo progressista, direitos reprodutivos continuam sendo minados por uma dominância de grupos religiosos e conservadores nos campos político, judiciário e cultural
1970 copacabana mon amour
1971 let’s scare jessica to death
1972 as deusas
1973 la maman et la putain
1974 céline et julie vont en bateau
1975 jeanne dielman
1976 mikey and nicky
1977 opening night
1978 as filhas do fogo
1979 apocalypse now
1970 O Homem que deixou o testamento no filme
1971 Walkabout
1972 Poderoso Chefão
1973 Exorcista
1974 Pastoral
1975 Seven Beauties
1976 Taxi Driver
1977 Sorcerer
1978 A Lira do Delírio
1979 Apocalypse Now
Xavier Dolan is quitting filmmaking.
"I don't feel like committing two years to a project that barely anyone sees. I put too much passion into it to have these disappointments. It makes me wonder if my filmmaking is bad, and I know it's not."
()
reportagem que escrevi sobre as três exposições que abriram no
@maspmuseu
. a curadoria retoma aquilo que a françoise vergès diz no novo livro dela e desafia o espaço do museu com as obras de artistas indígenas do mundo todo. gostei especialmente da obra da melissa cody
Exposições desafiam o espaço do museu com narrativas indígenas
Abrem no Masp três novas mostras dedicadas a artes e ativismos de povos ao redor do mundo
@pedrochamb
pessoal acha legal passar o resto da vida assistindo só coisas q façam eles se sentirem q nem crianças dnv.. impossível esse negócio de infantilização q tá tomando conta da nossa geração
vão assistir aos filmes da mostra do
@Centre2Beauvoir
no IMS!!! cada um dos filmes que vi até agora é uma joia do audiovisual e do movimento feminista, falas que ainda precisam ser repetidas e imagens extraordinárias
depois da homenagem a sopranos ontem no emmy, fui ler algo sobre a série e caí na melhor reportagem que li em algum tempo. david remnick sobre sopranos, o fim da máfia e do filme de máfia
maestro é tão bom, coisa terrível o ódio ao bradley cooper que a temporada de premiações tá movimentando na internet.. parece que ninguém nem viu o filme
Trazendo o título “As Formas do Tempo”, a Mostra de Cinema de Tiradentes retoma o seu importante papel como vitrine da cena do cinema brasileiro independente contemporâneo, apostando em diversas maneiras de abordar a temporalidade nas telas
Diretor de Pessoas Normais, O Quarto de Jack e Adam & Paul, além de júri na 47ª Mostra Internacional de Cinema de São Paulo, Lenny Abrahamson conversa com a Vertovina
A qualidade do silêncio na era do cinema de Tik Tok está em devolver a atenção a um público contaminado pela distração. Petzold é um dos poucos diretores que segue a tradição de valorizar o que resta mediante o espaço negativo
pra quem perdeu os filmes do djalma na cinemateca no último fim de semana, os três longas dele estreiam esse mês no itaú cultural play, que é gratuito!
Recomende 4 filmes da década de 1960:
Uma Mulher é Uma Mulher (1961), dir. JLG
O Bandido da Luz Vermelha (1968), dir. Rogerio Sganzerla
As Pequenas Margaridas (1966), dir. Vêra Chytilová
O Desprezo (1963), dir. JLG
Durante as próximas semanas, iremos publicar os diários de produção do curta-metragem “Quero-quero”, dirigido por Mauricio Abbade, que registrará aqui os fantasmas que assombram o processo de produção de um filme
notícia fantástica não apenas o retorno da melhor editora brasileira mas a confirmação de novas edições dos livros do ismail xavier (e também saber que, como eu, charles cosac tem predileção por coca zero com gelo
o
@jpperassolo
traz hoje outro pequeno grande abalo no mercado editorial.
a finada Cosac Naify renasce como Cosac oito anos depois de fechar e chocar seu séquito de leitores
outra exclusiva da
@folha
:
1960 à bout de souffle
1961 l’année dernière à marienbad
1962 la jetée
1963 le mépris
1964 deus e o diabo na terra do sol
1965 alphaville
1966 sedmikrásky
1967 week-end
1968 deux fois
1969 a mulher de todos
1960: Psycho
1961: Splendor in the Grass
1962: The Man Who Shot Liberty Valance
1963: Contempt
1964: Black God, White Devil
1965: Chimes at Midnight
1966: Tokyo Drifter
1967: The Young Girls of Rochefort
1968: Once Upon a Time in the West
1969: Bob & Carol & Ted & Alice
VEM AÍ | Nos dias 3 e 4/2, a Cinemateca Brasileira apresenta o curso gratuito CINEMA FRANCÊS CONTEMPORÂNEO, ministrado pelo professor Michel Marie, da Universidade de Paris III (Sorbonne Nouvelle). Inscrições a partir de 25 de janeiro, às 13h.
Saiba mais:
“Uma coisa é o filme, a outra coisa é o cinema. O filme é aquilo que você está vendo ali. Agora, há uma coisa atrás do filme que é o que organiza essa imagem, é o cinema. O cinema está sempre oculto pelo filme”
Confira a entrevista com Júlio Bressane