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Os dedos de Artur Jorge estão todos sobre a taça do Brasileirão. É impossível não senti-los. Em sua primeira temporada no Brasil, o treinador português compôs seu próprio fado tropical. O time armado por ele permitiu aos mais sul-americanos dos talentos brilharem. A escola é portuguesa, mas a lição fica para todos nós. Almada, Savarino, Luiz e Igor jogam para extrair o melhor do jogo de cada um. O esquema se forma ao redor deles, e não o contrário. Parece simples, mas, se fosse, todo mundo conseguiria fazer. O Glorioso procurou um técnico e encontrou um líder capaz de superar problemas além do campo. Quando mais precisou, o Botafogo conheceu um Artur sem medo, como João, prestes a atirar tudo que tinha em defesa do clube. Sem medo para encarar os fantasmas e proteger seus jogadores. Sem medo para enfrentar a adversidade e, mesmo com um jogador a menos, jogar futebol. O Botafogo nunca foi lugar para covardes mesmo. Os títulos do Brasileirão e da Libertadores dão a Artur um feito realizado apenas outras duas vezes na história (em uma delas, por um compatriota). O comandante do ano mais glorioso da história do Botafogo une duas nações no pódio como, um dia, se uniram futebol e regatas. O portuga sempre teve um plano - ele não poderia ter dado mais certo. 📷 Vitor Silva/BFR
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A volta está completa. Entre as raias olímpicas do Estádio Nilton Santos, o Botafogo adicionou mais uma estrela à enciclopédia de seu futebol. Pela terceira vez na história, um clube vence o Brasileirão no mesmo ano em que conquista a Libertadores. Pela terceira vez em sua história, o Glorioso conquista o principal título do país. É um belo jeito de botar o preto no branco e os pingos nos is, porque não há tabu que dure para sempre. O novo gol decisivo de Savarino abriu as portas para que um jejum de 29 anos fosse quebrado. Com ele, partiram-se também convicções inúteis sobre um clube que jamais se resumirá a uma frase ou a uma fase. Se há coisas que só acontecem com o Botafogo, tratemos de adicionar o ano de 2024 como um desses acontecimentos. Mesmo sem precisar, a cabeça chegou a voar para São Paulo, onde o mental não pareceu tão fuerte quanto yo pensava… Estas amargo? Esperaram tanto pelo momento em que esse time perderia a força, que terão que esperar sentados pela rendição até o próximo campeonato. Essa vitória não foi por acidente. O Botafogo completa uma jornada de heróis improváveis, como Gregore, Barboza e John e coroa a temporada de estrelas como Luiz Henrique, Almada e Igor Jesus. Esse título também passa pela redenção de Marlon Freitas e pelo dedo de Artur Jorge. Em sua época de skatista, Textor conheceu a filosofia que diz que é caindo que se aprende a andar. Ele talvez não esperasse que o Botafogo fosse se levantar tão rápido, mas aqui está ele, de peito aberto, sorriso no rosto e duas faixas no ombro. O Brasileirão confirma o que todo mundo já sabia: 2024 é ano de Botafogo. Não tem mais volta. @Botafogo 📷 Vitor Silva/BFR
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Memphis ativou o modo mandrake. Não é mágica, mas ficou difícil pegar o Corinthians na pista. O que era fuga virou corrida no reflexo que colore os olhos. O rebaixamento só se vê pelo retrovisor, mas a Libertadores já ouve o barulho da Fiel. Para entender o que é jogar neste clube, Memphis foi às ruas. Lá, encontrou o que ele ainda não tinha. E o que ele tem? A fome de um leão na selva de pedra. Depois de visitar o ABC, ele enfrentou o Bahia e foi fácil como 1, 2, 3. Seu feat. com Yuri Alberto merece um verso à parte, mas a Máquina Mortífera viu o sniper roubar a cena. A oitava vitória seguida foi conquistada dois gols do holandês, que somou seis participações pra gol neste período. Em suas veias, corre o sangue ashanti, e ele faz do manto do Timão uma vestimenta de guerra. Memphis não limpa o escudo à toa. É respeito e proteção. Seu kente em preto e branco monta o mosaico de diversidade que ele leva para campo. Os guerreiros da quebrada reconhecem um irmão quando o veem - e ele precisou de pouco tempo para mostrar que era mais um louco e sonhador. Ele esteve no estúdio produzindo música nova, mas sua máquina de hits não descansa em Itaquera. O flow se adaptou à batida do futebol brasileiro. As ruas sabem que não há nada como um dia após o outro, mas Memphis as enche de ansiedade pra chegada do amanhã. O ritmo e a poesia voltaram à ZL e 2025 promete ainda mais. A cena não perde por esperar. 📷 Rodrigo Coca/Corinthians
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