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Lorenzo Carrasco
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Governo Lula: depois do “conto do golpe” agora quer “ressuscitar” morte de JK O Ministério dos Direitos Humanos decidiu reabrir uma investigação sobre a morte do ex-presidente Juscelino Kubitschek, ocorrida em agosto de 1976. A decisão exdrúxula foi obviamente combinada com um pedido do Ministério Público Federal a partir de um “novo” laudo do perito George Sanguinetti, o qual afirma que a hipótese de sabotagem mecânica do carro em que morreram JK e seu motorista Geraldo Ribeiro não pode ser descartada. Sanguinetti, coronel-médico reformado da PM de Alagoas, ganhou notoriedade nacional durante a investigação do assassinato do ex-tesoureiro de Fernando Collor de Mello, Paulo César Farias, em 1996, ao discordar do laudo segundo o qual ele havia sido morto por sua namorada, que, posteriormente, teria cometido suicídio. Ora, até mesmo a badalada Comissão Nacional da Verdade, instituída pelo governo de Dilma Rousseff, retomou o caso em 2014 e concluiu que não havia evidências de sabotagem ou homicídio no acidente na rodovia Presidente Dutra que matou JK e seu motorista, quando o carro em que viajavam bateu num ônibus da Viação Cometa, se descontrolou e atravessou a divisória da pista, batendo de frente num caminhão. Talvez, já que parecem tão ociosos, os integrantes do ministério e do MPF arranjem tempo para ler o depoimento da filha de Geraldo Ribeiro, a advogada Maria de Lourdes Ribeiro, que escreveu um livro sobre o pai (Geraldo Ribeiro, alma vigilante de JK, 2005) e refuta categoricamente todas as tentativas de enquadrar o acidente fatal como um “atentado dos militares” que governavam o Brasil na época. Neste trecho, ela diz: “Meu pai, Geraldo, não gostava de fazer viagens longas com o Opala, porque o considerava vulnerável na sua estrutura, tinha um defeito de fabricação, o achava leve e nunca nos emprestou o carro, porque dizia que qualquer vácuo de ônibus ou batidinha de leve na sua traseira, ele rodopiava e poderia causar um grave acidente.” Só falta acusarem Maria de Lourdes de cumplicidade com os supostos assassinos. Um governo em declínio é coisa séria.
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Petróleo: Noruega pode, Brasil não A “ecológica” Noruega, cuja estatal Equinor tem diminuído as suas metas de investimentos em fontes renováveis e aumentado na sua atividade-fim, cuja receita alimenta o formidável fundo soberano usado para fazer da Noruega um dos países mais ricos do mundo. Por sua vez, Oslo é também a principal financiadora do Fundo Amazônia, cuja finalidade é manter a Amazônia como um santuário afastado de atividades econômicas modernas - infraestrutura, mineração, agropecuária etc -, para permitir que a floresta continue “absorvendo” o carbono dos hidrocarbonetos que enriquecem outros países. Em tempo: a Equinor também investe em pesquisas de energia de fusão, a real energia do futuro, enquanto outras preferem se concentrar em eólicas offshore e outras fontes “renováveis” caras e ineficientes.
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Cuidado de lá vida y economia de misericórdia.
Hagamos que la cultura del cuidado de la vida vuelva a nuestra sociedad. México se gesta en los vientres de sus madres. No podemos construir tan alto como queremos si atentar contra la vida de los más inocentes es normalizado. Esperemos que este tipo de situaciones no queden impunes.
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RT @Lorenzocbazua: Ante o naufrágio de seu governo, Lula atira Marina ao mar A convicção do presidente Luiz Inácio Lula da Silva de que a…
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O livro é meu depoimento, o primeiro, na Cpi do CIMI na Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul.
@ErikaMdaVeiga O professor @Lorenzocbazua tem um livro sobre o CIMI chamado: "CIMI Conselho indigenista missionário - filho da mentira".
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O documento que se utilizou para a denúncia era apócrifo ainda que disse muitas verdades. Minha opinião é que foi lanzado como uma trampa al mesmo tempo que implementavam a política contida no documento. Em nosso livro “Quem manipula os povos indígenas contra o desenvolvimento do Brasil. Um olhar nos porões do Conselho Mundial de Igrejas”, aclaramos esse assunto.
🧶Conselho Indigenista Missionário (CIMI🇧🇷), acusado, em 1987, por O Estado de S. Paulo de plano contra a Soberania brasileira na Amazônia. “A pretexto de salvar o índio, perto de 47 mil austríacos🤔 pretendem emendar o projeto de Constituição brasileira.🤡🇦🇹 Isso seria feito>
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Ante o naufrágio de seu governo, Lula atira Marina ao mar A convicção do presidente Luiz Inácio Lula da Silva de que a ministra do Meio Ambiente Marina Silva representaria um trunfo para o seu governo parece estar abalada. Na verdade, a impressão é que ele se prepara para atirá-la figurativamente ao mar, na disputa sobre a concessão da licença ambiental à Petrobras para a perfuração de um poço exploratório no litoral do Amapá, que se arrasta sem solução desde o início de seu governo. Em uma entrevista a uma rádio de Macapá, na quarta-feira 12, Lula disparou um duro ataque ao Ibama, cuja protelação na concessão da licença só pode ser descrita como uma sabotagem à exploração de hidrocarbonetos, em linha com a conhecida oposição de Marina aos combustíveis fósseis. Disse ele: “Na semana que vem, ou esta semana ainda, vai ter uma reunião da Casa Civil com o Ibama e nós precisamos autorizar que a Petrobras faça a pesquisa. É isso que nós queremos, se depois a gente vai explorar, é outra discussão. O que não dá é para a gente ficar nesse lenga-lenga. O Ibama é um órgão do governo, parecendo que é um órgão contra o governo.” Ora, a posição antidesenvolvimentista do Ibama contra projetos de desenvolvimento e infraestrutura é notória e antiga, mas Lula já leva mais de dois anos no governo e tem coonestado por omissão todas as decisões arbitrárias do órgão, e não só na exploração da Margem Equatorial Brasileira, a nova fronteira petrolífera do país. E não se diga que o Ibama é um órgão “técnico”, pois decisões como as dificuldades para a exploração da Margem Equatorial Brasileira, a dragagem do rio Paraguai, o derrocamento do Pedral do Lourenço no rio Tocantins, o asfaltamento da rodovia BR-319, a renovação da licença de operação da usina hidrelétrica de Belo Monte e numerosas outras, nada têm de técnicas, mas são ostensivamente ideológicas e políticas. Na verdade, Lula nunca quis contrariar Marina, que até agora vinha sendo uma fiadora de seu governo junto aos governos de Joe Biden nos EUA e à União Europeia (UE), para os quais o apoio à agenda verde e à poderosa ministra constituía um eficiente instrumento político para manter o Brasil enquadrado na agenda globalista. Com a chegada de Donald Trump e sua firme agenda “antiverde” à Casa Branca e as reações cada vez maiores às pautas verdes e identitárias na UE, reduziram-se consideravelmente as chances de que Lula possa capitalizar o seu compromisso com a agenda da “descarbonização” da economia mundial e do “desmatamento zero” na Amazônia, para a qual a conferência climática COP30, em Belém (PA), em novembro próximo, deveria ser a consagração. O veto à exploração no Amapá era ponto de honra para Marina e seus prosélitos da “Igreja Fundamentalista do Santuário Amazônico”. Lula contava com tudo isso para atrair os bilionários “investimentos verdes” com os quais acenavam os globalistas. Agora, diante do indisfarçável esvaziamento da agenda verde-identitária, das pressões políticas para a liberação da exploração petrolífera e dos problemas crescentes do seu governo, ele se vê compelido a atirar ao mar a sua outrora intocável sumo-sacerdotisa verde, em uma tentativa de evitar um naufrágio catastrófico.
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Lula: Ora, não têm picanha, comam brioches A resposta do presidente Lula às reclamações populares pela alta dos preços dos alimentos beirou as raias do deboche. Em uma entrevista a uma rádio de Salvador, ele ensinou: “Tenho dito que uma das pessoas mais importantes para a gente controlar os preços é o próprio povo. Se você vai num mercado aí em Salvador e você desconfia que tal produto está caro, você não compra. “Se todo mundo tivesse a consciência e não comprar aquilo que está caro, quem está vendendo vai ter que baixar para vender , senão vai estragar. Isso é da sabedoria do ser humano. Esse é um processo educacional que nós vamos ter que fazer com o povo brasileiro.” Para quem prometeu que o povo voltaria a comer picanha, a “lição” presidencial não soou nada bem. Lembrou aquela sugestão atribuída à rainha Maria Antonieta, na França às vésperas da Revolução que acabaria levando ela e seu marido Luís XVI à guilhotina: “Ora, não têm pão, comam brioches.”
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Abraçado a Marina, Lula afunda na Margem Equatorial A obstinada defesa que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva faz de sua todo-poderosa ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, como voltou a enfatizar na reunião com o recém-eleito presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), está lhe custando um precioso capital político. Na reunião, Lula se esmerou em livrar Marina de qualquer responsabilidade pela interminável protelação do Ibama para conceder à Petrobras a licença ambiental para a perfuração de um poço exploratório no litoral norte do Amapá, à qual a intocável Marina se opõe obstinadamente. Ocorre que ninguém no mundo político brasiliense engole mais a farsa da “análise técnica” do Ibama, pois não há qualquer justificativa aceitável para legitimá-la, é pura pirraça ideológica e política do braço tecnocrático da “Máfia Verde” que domina a política ambiental brasileira há mais de três décadas. Além disso, Marina tem escasso apoio político, integrando um partido com um único deputado federal, sendo mantida por Lula apenas pelo seu prestígio internacional junto ao aparato ambientalista-indigenista. Mas com um peso pesado como Alcolumbre assumindo a liderança do esforço político para encerrar a ostensiva sabotagem de Marina e seus acólitos, ficará cada vez mais difícil para Lula manter a sabotagem que seu governo vem fazendo há mais de dois anos à exploração da Margem Equatorial Brasileira.
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Da “barreira verde” da USAID ao “corredor Triplo A” Como escrevi antes, uma das ações mais ambiciosas da Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (USAID) no Brasil foi a Iniciativa para Conservação da Bacia Amazônica (ABCI, em inglês), que visava uma ocupação efetiva de áreas críticas da Amazônia, para “estabelecer uma barreira verde de áreas protegidas” – claro, “protegidas” contra atividades econômicas no bioma Amazônia. A ABCI não prosperou, em boa medida, pela intervenção do governo brasileiro após a denúncia do Movimento de Solidariedade Ibero-americana (MSIa), levando a USAID a convertê-la na Iniciativa para Conservação da Amazônia Andina (ICAA), mas sem o Brasil, que era o alvo principal do programa original. A ICAA também não teve o sucesso pretendido por seus idealizadores, mas a proposta de criação de grandes áreas contínuas que servissem como barreiras às atividades econômicas foi herdada por um projeto ainda mais ambicioso, o Corredor Andes-Amazônia-Atlântico, mais conhecido como Triplo A, que, como o nome sugere, previa a criação de uma faixa contínua de unidades de conservação e terras indígenas, da Cordilheira dos Andes ao Oceano Atlântico via Amazônia. A proposta foi apresentada em 2015 pelo antropólogo colombiano-estadunidense Martin von Hildebrand, fundador da Fundación Gaia Amazonas (FGA), e endossada pelo então presidente colombiano Juan Manuel Santos. Na ocasião, a FGA tinha entre os seus financiadores a Inter-American Foundation, ligada ao Congresso dos EUA, que exercia funções análogas às da USAID. A intenção de Santos era conseguir o apoio do Brasil ao projeto, para apresentá-lo como uma iniciativa conjunta sul-americana na conferência climática de Paris (COP21). Mas, assim como havia ocorrido com a ABCI, na década anterior, o MSIa denunciou publicamente a proposta, ensejando uma firme reação contrária de certos setores institucionais brasileiros, em especial, as Forças Armadas, quanto à participação do País no mesmo. Reação que, como no caso do projeto da USAID, esvaziou o “Corredor”, que não teria sentido sem o Brasil. Em tempo: enquanto escrevia, chegou a notícia do anúncio do fechamento da USAID, feito pelo governo Trump. Só posso dizer, já vai (muito) tarde.
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O imbróglio da USAID A investida de Donald Trump contra a Agência dos Estados Unidos para Ajuda Internacional (USAID), está revelando um segredo de polichinelo: a utilização da estrutura de ajuda humanitária e “apoio às democracias” como instrumentos de intervenção e guerra irregular contra os países-alvo do Deep State estadunidense. Uma das ordens executivas assinadas logo no primeiro dia do mandato determinava uma suspensão por 90 dias de todas as operações de ajuda externa, para reavaliação e realinhamento”. Dias depois, num ataque direto, Elon Musk, chefe do recém-criado Departamento de Eficiência Governamental (DOGE, em inglês), afirmou que a agência era um “ninho de vermes” e deveria ser fechada. Por sua vez, Trump completou, dizendo que ela era dirigida por “um bando de lunáticos”. No momento, a agência encontra-se com suas atividades quase totalmente paralisadas, enquanto os novos controladores do poder em Washington decidem o seu destino. Enquanto isso, o mundo em geral foi informado do que já era de conhecimento público de qualquer investigador das interferências estadunidenses em todo o mundo. Entre outras operações de “ajuda”, ficou-se sabendo que a agência financiava nada menos que 90% dos órgãos de imprensa da Ucrânia (depois que o presidente Volodymyr Zelensky, hoje sem mandato legal, fechou quase todos os que lhe faziam oposição). Juntamente com a Fundação Nacional para a Democracia (NED) e os Institutos Sociedade Aberta do megaespeculador George Soros, a USAID tem sido uma peça-chave da agenda intervencionista estadunidense nas últimas décadas, fomentando “revoluções coloridas” e apoiando organizações não-governamentais (ONGs) de várias áreas de interesse daquela agenda, como meio ambiente, direitos humanos, treinamento pró-democracia e outras. No Brasil, onde atua desde 1962, um ano após a sua fundação, desde a década de 1990, a USAID tem sido uma das principais financiadoras da agenda ambiental e indígenista, inclusive, com ativos programas de capacitação de “profissionais treinados em meio ambiente”. Muitos dos atuais líderes do aparato ambientalista-indigenista que opera no País passaram pelo seu programa de “lideranças ambientais”. Em média, a “ajuda” referente ao meio ambiente passou a representar cerca de metade do seu orçamento dedicado ao Brasil Em 2005, a USAID iniciou a sua ambiciosa Iniciativa para Conservação da Bacia Amazônica (ABCI, em inglês), que visava uma ocupação efetiva de áreas críticas da Amazônia, por meio da coordenação de ações de diversas ONGs ambientalistas e indigenistas do Brasil, Bolívia, Peru, Equador, Colômbia, Guiana e Guiana Francesa. O objetivo do programa era “estabelecer uma barreira verde de áreas protegidas” – para conter as atividades econômicas de uma vasta região transnacional do bioma Amazônia. Em maio de 2007, o Movimento de Solidariedade Ibero-americana (MSIa) expôs o programa no seu boletim semanal Resenha Estratégica, o qual circulou rapidamente por todo o País e catalisou uma firme resposta à ABCI por parte de setores do governo brasileiro, via Itamaraty e Ministério da Defesa. O “mal-estar diplomático” com a embaixada dos EUA, como o qualificou o jornal Correio Braziliense, forçou uma paralisação do programa, que foi retirado do sítio eletrônico da USAID e posteriormente reconvertido na assim chamada Iniciativa para Conservação da Amazônia Andina (ICAA), já sem o Brasil, que era o seu objetivo principal. Por essas e outras, só podemos fazer coro com as muitas vozes sensatas que estão pedindo o fechamento puro e simples dessa agência subversiva.
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O imbróglio da USAID A investida de Donald Trump contra a Agência dos Estados Unidos para Ajuda Internacional (USAID), está revelando um segredo de polichinelo: a utilização da estrutura de ajuda humanitária e “apoio às democracias” como instrumentos de intervenção e guerra irregular contra os países-alvo do Deep State estadunidense. Uma das ordens executivas assinadas logo no primeiro dia do mandato determinava uma suspensão por 90 dias de todas as operações de ajuda externa, para reavaliação e realinhamento”. Dias depois, num ataque direto, Elon Musk, chefe do recém-criado Departamento de Eficiência Governamental (DOGE, em inglês), afirmou que a agência era um “ninho de vermes” e deveria ser fechada. Por sua vez, Trump completou, dizendo que ela era dirigida por “um bando de lunáticos”. No momento, a agência encontra-se com suas atividades quase totalmente paralisadas, enquanto os novos controladores do poder em Washington decidem o seu destino. Enquanto isso, o mundo em geral foi informado do que já era de conhecimento público de qualquer investigador das interferências estadunidenses em todo o mundo. Entre outras operações de “ajuda”, ficou-se sabendo que a agência financiava nada menos que 90% dos órgãos de imprensa da Ucrânia (depois que o presidente Volodymyr Zelensky, hoje sem mandato legal, fechou quase todos os que lhe faziam oposição). Juntamente com a Fundação Nacional para a Democracia (NED) e os Institutos Sociedade Aberta do megaespeculador George Soros, a USAID tem sido uma peça-chave da agenda intervencionista estadunidense nas últimas décadas, fomentando “revoluções coloridas” e apoiando organizações não-governamentais (ONGs) de várias áreas de interesse daquela agenda, como meio ambiente, direitos humanos, treinamento pró-democracia e outras. No Brasil, onde atua desde 1962, um ano após a sua fundação, desde a década de 1990, a USAID tem sido uma das principais financiadoras da agenda ambiental e indígenista, inclusive, com ativos programas de capacitação de “profissionais treinados em meio ambiente”. Muitos dos atuais líderes do aparato ambientalista-indigenista que opera no País passaram pelo seu programa de “lideranças ambientais”. Em média, a “ajuda” referente ao meio ambiente passou a representar cerca de metade do seu orçamento dedicado ao Brasil Em 2005, a USAID iniciou a sua ambiciosa Iniciativa para Conservação da Bacia Amazônica (ABCI, em inglês), que visava uma ocupação efetiva de áreas críticas da Amazônia, por meio da coordenação de ações de diversas ONGs ambientalistas e indigenistas do Brasil, Bolívia, Peru, Equador, Colômbia, Guiana e Guiana Francesa. O objetivo do programa era “estabelecer uma barreira verde de áreas protegidas” – para conter as atividades econômicas de uma vasta região transnacional do bioma Amazônia. Em maio de 2007, o Movimento de Solidariedade Ibero-americana (MSIa) expôs o programa no seu boletim semanal Resenha Estratégica, o qual circulou rapidamente por todo o País e catalisou uma firme resposta à ABCI por parte de setores do governo brasileiro, via Itamaraty e Ministério da Defesa. O “mal-estar diplomático” com a embaixada dos EUA, como o qualificou o jornal Correio Braziliense, forçou uma paralisação do programa, que foi retirado do sítio eletrônico da USAID e posteriormente reconvertido na assim chamada Iniciativa para Conservação da Amazônia Andina (ICAA), já sem o Brasil, que era o seu objetivo principal. Por essas e outras, só podemos fazer coro com as muitas vozes sensatas que estão pedindo o fechamento puro e simples dessa agência subversiva.
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Em Davos, o choro dos globalistas: “Trump nos venceu” A tradicional reunião anual do todo-poderoso Fórum Econômico Mundial em Davos, Suíça, teve como tema “Colaboração para uma era inteligente”. Mas, sem dúvida, o ponto alto do convescote foi o pronunciamento do recém-eleito presidente Donald Trump e as discussões sobre o significado do seu retorno à Casa Branca. Uma preciosa síntese do impacto causado pelo “Efeito Trump” foi proporcionada pelo professor Walter Mead, da Universidade de Yale, que admitiu claramente que o mundo não é exatamente como ele e seus pares globalistas imaginavam. Suas palavras: “(...) Acho que precisamos também levar em consideração não apenas quem ganhou – Trump –, mas também quem perdeu, ou seja, nós. Por ‘nós’, quero dizer as pessoas intelectuais, profissionais e gerenciais em geral, que acreditavam que a História havia acabado e que estávamos apenas administrando e gerenciando as coisas de acordo com regras claras e conhecidas. Pensávamos que a História era cumulativa e que o amanhã seria muito parecido com o hoje, com mudanças incrementais. Não é assim que as coisas funcionam, especialmente, neste tipo de momento, quando a transformação tecnológica está afetando a economia em vários níveis de forma transformacional. “Eu também acrescentaria que a Europa personifica o ‘nós’ que estamos perdendo aqui. A União Europeia e, em geral, os seus Estados-membros interpretaram mal a direção dos eventos. O seu foco em causas como a mudança climática e os direitos humanos e alguns outros, e os seus métodos preferidos de diplomacia, estão sendo gradualmente marginalizados. Algo novo, não necessariamente melhor, mas novo, está se movendo para o centro.” Podemos completar: sim, algo novo, e bem melhor – o mundo multipolar –, está se movendo para o centro – mas o centro ainda está distante e será preciso muito trabalho para dar-lhe uma forma que contemple as aspirações dos povos do planeta por uma vida digna. Donald Trump não é, necessariamente, causa dessa mudança de época, mas, antes, uma de suas consequências.
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Trump: “MAKE AMERICA SUPREMACIST AGAIN – MASA” Fiel a su estilo autoritario, el presidente Donald Trump ha amenazado con sanciones económicas e incluso militares si los países incluidos en su agenda de “hacer que America (Estados Unidos, como la mayoría de los estadounidenses se refieren al país) vuelva a ser grande” no ceden Asís exigencias sin pestañear. Y la lista es larga: abarca desde deportar a millones de inmigrantes ilegales (o confinarlos en Guantánamo) hasta “comprar” Groenlandia y convertir a Canadá en el 51º estado de su país. Pero a pesar de los certeros golpes contra las agendas ambiental, energética y progresista, sus intenciones en el ámbito internacional solo hacen explícito el viejo impulso imperialista de EE.UU., ahora en una versión sin la máscara de la “superpotencia benigna”, que es como Las élites estadounidenses pretenden presentarlo al mundo. En uno de sus más recientes arrebatos, amenazó al grupo BRICS con aranceles del 100% si toman cualquier medida para reducir el uso del “poderoso dólar” (sus palabras) en las transacciones entre ellos y con terceros países. En otras palabras, su verdadero lema suena más bien como “hacer que Estados Unidos vuelva a ser un país supremacista blanco”. El problema es que el mundo de 2025 parece mucho más complejo y volátil que cuando el propio Trump asumió el cargo por primera vez en 2017, y si sigue adelante con sus amenazas de aumentar los aranceles a diestro y siniestro, existe un grave riesgo. Riesgo de desencadenar ondas de choque con efectos impredecibles sobre el sistema global, especialmente el sistema financiero. Así lo advierte en un reciente artículo el gran economista Michael Hudson, uno de los profesionales más lúcidos que trabajan actualmente en este campo. Para él, si los países en desarrollo quieren salvar sus economías “de hundirse en la austeridad, la inflación de precios, el desempleo y el caos social”, tarde o temprano se verán obligados a “suspender los pagos de las deudas externas denominadas en dólares”. “Las circunstancias... están obligando al mundo a alejarse del orden financiero centrado en el dólar. El tipo de cambio del dólar estadounidense se disparará en el corto plazo como resultado de los bloqueos de importaciones de Trump con aranceles y sanciones comerciales. Este cambio en los tipos de cambio presionará a los países extranjeros con deudas en dólares, de la misma manera que lo harán México y Canadá. Para protegerse, tendrán que suspender el servicio de las deudas en dólares”. De hecho, el futuro inmediato del planeta no estará marcado por el aburrimiento.
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Lula: dois anos de sabotagem da Margem Equatorial Como o presidente, já às voltas com uma queda livre de popularidade e com a perda do apoio político de Joe Biden (sem falar de uma União Europeia onde a rejeição à agenda “verde” só aumenta), não tem qualquer intenção de contrariar a poderosa e intocável sumo-sacerdotisa da Igreja Fundamentalista do Santuário Amazônico, su ministra Marina da Silva. Por isso, não resta dúvida razoável para qualquer observador imparcial de que o governo Lula não tem qualquer intenção de aprovar a licença ambiental para a perfuração pela Petrobras de um poço exploratório no litoral do Amapá, parte crucial do programa da empresa para a exploração da Margem Equatorial Brasileira, a promissora nova fronteira petrolífera do País. Em entrevista a vários meios, o presidente do Ibama, Rodrigo Agostinho, voltou a se escudar por trás do argumento mais que falacioso da “análise técnica” das últimas medidas tomadas pela Petrobras para atender aos requisitos do órgão, que aumentam a cada rodada de exigências. “Não consigo prever. A Petrobras apresentou um novo plano de emergência em dezembro, que está sendo analisado pela equipe. O plano se baseia em uma nova base de atendimento que está sendo construída e que, segundo a companhia, deverá ser inaugurada no final de março”, justificou-se ao Estadão/Broadcast. Não há qualquer justificativa técnica para tal protelação, e Agostinho e sua chefe Marina Silva sabem muito bem disso, assim como o corpo técnico do Ibama, constituído por profissionais qualificados aprovados em rigorosos concursos públicos. A Petrobras tem um currículo impecável de operações no mar desde a década de 1970, tendo perfurado mais de 6 mil poços em alto mar, sendo mais de mil de produção, sem uma única ocorrência de vazamento sério. Desde 1986, também explora petróleo e gás natural em Coari (AM), no sítio de Urucu, área rodeada de floresta e muito mais sensível em termos ambientais do que o litoral do Amapá, igualmente sem qualquer acidente. Trocando em miúdos, salta aos olhos que a protelação é ideológica e política. A ostensiva intenção da ala ambientalista de Marina é seguir adiando “sine die” a concessão da licença até a realização da conferência climática COP30, em novembro, quando julgam que seria politicamente desconfortável para a pretensão de Lula de se apresentar em Belém como paladino da “proteção ambiental” da Amazônia e do clima global.
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A jogada do “protocolo de intenções” com a Ambipar Na semana passada,se anúncio a assinatura de um protocolo de intenções entre o Ministério dos Povos Indígenas (MPI) e a empresa Ambipar, para uma série de serviços nas terras indígenas nacionais. O assunto repercutiu ainda mais pelo fato pitoresco de ter sido anunciado na reunião anual do Fórum Econômico Mundial, em Davos, Suíça, onde o destaque da participação brasileira foi a agenda ambiental, com ênfase especial na “proteção” dos biomas da Amazônia, com as presenças ilustres, entre outras, do governador do Pará, Helder Barbalho, do ministro do STF Luís Roberto Barroso, do secretário-executivo do MPI, Eloy Terena, e do climatologista Carlos Nobre, o “sumo sacerdote” do catastrofismo ambiental e climático no Brasil. Rapidamente, se espalhou pelo país a informação de que o governo havia transferido a gestão das terras indígenas, cerca de 14% do território nacional, a um grupo privado. Dias depois, a Ambipar comunicou o levantamento de US$ 400 milhões no mercado internacional, com a emissão de “green notes”, títulos de dívida vinculados a ações e programas de “sustentabilidade”. A Ambipar é uma empresa com operações em 39 países, especializada em gestão de resíduos, resposta a emergências e uma variedade de projetos vinculados à chamada transformação ecológica. Desde o ano passado, tem sido objeto de suspeitas na Bolsa de Valores B3, por suas ações terem fechado o ano com uma valorização superior a 1.000%, a maior da bolsa, entrando na mira da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), pela valorização “atípica”. Em 2024, a empresa fechou cinco contratos com o MPI (três sem licitação), no valor total de R$ 480,9 milhões, para prestar diversos serviços de assistência logística em terras indígenas. Os indícios sugerem que a empresa, com seus vínculos internacionais, é uma das peças-chave do esforço do governo Lula para preservar a fantasia da “potência verde”, aliás, aparentemente, o único motivo para a manutenção da ministra do Meio Ambiente Marina Silva no cargo, depois da perda dos dois principais apoios internacionais à agenda que ela representa, os EUA de Joe Biden e a União Europeia pré-Trump. De fato, uma empresa privada que terá algum tipo de ingerência na gestão de 14% do território nacional é um trunfo importante para que essa área colossal seja apresentada como um “colateral” para a atração de mais investimentos “verdes” nos mercados financeiros, e o governo Lula teria uma “multinacional verde” para chamar de sua. Mas essa “financeirização” da política ambiental não é coisa nova. Os seus princípios básicos foram apresentados já em 1987, no Quarto Congresso Mundial de Áreas Selvagens, realizado em Denver, nos EUA, quase simultaneamente com a divulgação do célebre relatório Nosso Futuro Comum da Comisco Brundtland, que introduziu o conceito de “desenvolvimento sustentável”. Ali, altos potentados financeiros, como os bilionários Edmond de Rothschild e David Rockefeller, o secretário do Tesouro dos EUA, James Baker, o magnata canadense Maurice Strong, fundador do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), altos funcionários do Banco Mundial, do Fundo Monetário Internacional e das Nações Unidas, discutiram o estabelecimento de uma estrutura financeira mundial para atividades de “conservação ambiental”. Na prática, como usar tais recursos para interferir diretamente nas políticas de desenvolvimento dos países em processo incipiente de industrialização e controlar os seus recursos naturais. O protocolo de intenções com a Ambipar é mais uma jogada dessa agenda que combina intervencionismo externo com a submissão de lideranças políticas brasileiras, mais interessadas no “balcão de negócios verde” do que com o desenvolvimento real da Amazônia e do País.
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Trump: “Make America Supremacist Again -MASA.” Fiel ao seu estilo mão pesada, o presidente Donald Trump tem ameaçado céus e terras com sanções econômicas e até mesmo militares, caso os países colocados na sua pauta de “fazer os EUA (América, como se refere ao país a maioria dos estadunidenses) grandes novamente” não cedam sem pestanejar aos seus desígnios. E a lista é longa: vai desde deportar milhões de imigrantes ilegais (ou confiná-los em Guantánamo) a “comprar” a Groenlândia e converter o Canadá no 51º estado de seu país. Mas, apesar dos bem desfechados golpes contra as agendas ambiental, energética e woke, suas intenções na arena internacional apenas explicitam o velho impulso imperialista dos EUA, agora em versão sem a máscara da “superpotência benigna”, que é como as elites estadunidenses pretendem apresentar-se ao mundo. Em um dos rugidos mais recentes, ele ameaçou o grupo BRICS com tarifas de 100%, caso tomem qualquer medida para reduzir o uso do “poderoso dólar” (suas palavras) em transações entre si e com terceiros países. Em outras palavras, seu lema real se parece mais com “fazer os EUA supremacistas novamente”. O problema é que o mundo de 2025 se mostra bem mais complexo e volátil do que quando o próprio Trump assumiu o seu primeiro mandato, em 2017, e se ele levar adiante as ameaças de disparar barreiras tarifárias a torto e a direito, corre um sério risco de deflagrar ondas de choque de efeitos imprevisíveis para o sistema global, principalmente, o sistema financeiro. É o que adverte o grande economista Michael Hudson, um dos mais lúcidos profissionais do ramo em serviço, em recente artigo. Para ele, se as nações em desenvolvimento quiserem salvar suas economias “de mergulhar na austeridade, inflação de preços, desemprego e caos social”, cedo ou tarde ver-se-ão forçadas a “suspender os pagamentos de dívidas externas denominadas em dólares”. “As circunstâncias... estão forçando o mundo a afastar-se da ordem financeira centrada no dólar. A taxa de câmbio do dólar estadunidense irá disparar no curto prazo, como resultado dos bloqueios de importações de Trump com tarifas e sanções comerciais. Esta mudança no câmbio irá espremer os países estrangeiros com dívidas em dólares, da mesma maneira em que o México e o Canadá serão espremidos. Para se protegerem, eles terão que suspender o serviço das dívidas em dólares.” De fato, o futuro imediato do planeta não será marcado pelo tédio.
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