Rafael Lima Barros
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Filósofo, hermeneuta, teólogo iniciante. Doutorando @IRePh_labo @UParisNanterre . Alma mater @usponline . Marido da @LimaBarrosD . Tweets sobre universidade.
Lisboa, Portugal
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A comunidade acadêmica poderia se reunir em torno de uma demanda que me parece essencial e urgente: a estruturação de uma CARREIRA DE PESQUISA no Brasil.
Na Europa tem, nos EUA tem, no México tem, na Argentina tem. Por que não no Brasil?
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CV de candidato recém-aprovado em concurso em uma universidade de pesquisa e de “excelência” - infos do Lattes:
1 artigo publicado
1 trabalho completo em anais de congresso
0 livros
0 capítulos
0 internacionalização
0 experiência docente superior
Pra renovar a fé na academia!
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PROPOSTA DE REFORMULAÇÃO P/CONCURSOS DOCENTES E DE PESQUISADOR
1ª fase: CV (eliminatória)
2ª fase: entrevista + plano didático e de pesquisa (eliminatória)
3ª fase: aulas/seminários abertos à comunidade acadêmica, nos temas do edital (classificatória)
Vamos debater?
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Vamos aproveitar a indignação com o
@CNPq_Oficial
e as greves pra formular propostas - as mais diversas - para a universidade?
REPENSANDO OS CONCURSOS DOCENTES
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DISCLAIMER: não participei do concurso e sequer é da minha área/disciplina.
Infos adicionais:
- universidade pública, supostamente de excelência e com foco em pesquisa;
- dezenas de candidatos, pelo menos meia dúzia aprovados para a última fase do concurso (títulos, memorial).
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Já que gerou burburinho, mais infos:
- concurso na área de ciências humanas e sociais
- universidade pública tradicional do Sul-Sudeste
- como dito, não é minha área (excluam filosofia e direito) e não participei
- inclusive [retirado por motivos de responsabilidade jurídica]
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No modelo atual, dezenas - em alguns casos, centenas - de candidatos se veem obrigados a se deslocar e se hospedar na cidade-sede do concurso por - pelo menos - duas semanas.
Um gasto absurdo com passagens e diárias, fora da realidade financeira precária que vivemos.
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@esquivafalcao
E com quantos dólares comprava uma luta pelo cinturão? Pq cubano disputando título de boxe não falta...
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As provas escrita e oral também precisam ser mudadas.
Faz sentido impor uma lista de 10 pontos, dos quais muitos não têm a ver nem com a formação, o tema de pesquisa, nem com o que será ensinado após o concurso? Não há outra forma de avaliar conhecimento?
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Ademais, em que situação profissional real teremos 24h para elaborar um texto ou aula sobre um tema aleatório, distante de nossas áreas de pesquisa?
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@Qofficiel
C'est ignoble comme intervention. Ils passent à côté de la précarité croissante et de la configuration pyramidale de la carrière. Manque de postes, manque de financement, des happy few de moins en moins nombreux, ils parlent comme si tout ça n'éxistait pas. J'ai honte !
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@professordaflon
Sintoma de uma educação concebida como serviço, em que o aluno-consumidor tem sempre razão e compra uma “experiência” - que deve por óbvio lhe ser completamente agradável. O buraco é sempre mais embaixo.
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@andressaramalho
Tem que mudar mesmo! Mas nesse caso, tá mudando pra boa e velha mediocridade, pro bom e velho compadrio.
DISCLAIMER: Não participei do concurso e sequer é da minha disciplina/área. Indignação 100% desinteressada.
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Tudo somado, algumas propostas:
A) Fazer a primeira fase da seleção de modo remoto. Avaliar os currículos e as publicações e fazer uma primeira triagem, uma long list. Assim, uma maior variedade de candidatos e talentos será avaliada, etapa que pode ocorrer à distância.
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Por fim, é preciso qualificar a avaliação dos currículos - sobretudo da produção acadêmica.
Especialmente em humanas, não dá pra avaliar a produção por meio de tabelas e parâmetros que passam LONGE da leitura dos textos.
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É um modelo que reduz a mobilidade dos quadros e promove a endogamia. Um desperdício de recursos humanos que impede o sistema de se fortalecer e se diversificar.
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B) Realizada a triagem, os candidatos selecionados podem ser submetidos a provas presenciais - escritas e orais. Seria importante haver um momento de defesa de memorial, de trajetória e currículo, que permita um debate aprofundado e uma escolha bem informada.
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Num país continental como o Brasil, isso é inviável. Muitos se inscrevem e sequer aparecem para as provas, o que faz com que os deptos percam a oportunidade de aumentar o pool de recrutamento - e eventualmente sua qualidade.
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Mais detalhes pra vcs:
- concurso pra prof dr efetivo em regime DE
- o diferencial foi prova de títulos e memorial (peso3)
- o candidato aprovado não teve a maior nota na prova escrita (peso1)
- 0 exp docente superior e 1 art em revista de PPG
- edital sem barema
Divirtam-se!
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C) A prova oral deve se vincular ao plano de ensino e pesquisa, e poderia envolver a comunidade do departamento - palestras públicas, como um evento acadêmico comum - com perguntas e respostas, interação com mais componentes do ambiente que o candidato irá integrar.
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Levando em consideração o volume de publicações, seria importante que as bancas avaliassem - no conteúdo - ao menos algumas, as mais importantes, indicadas pelos próprios candidatos
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Há, mundo afora, mil modelos, costumes e tradições para o recrutamento de quadros universitários. Não devemos copiar nenhum, mas passou da hora de nos inspirarmos e imaginarmos novas práticas para nós.
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@WesleyPedroza
O concurso era para professor em regime de dedicação exclusiva à docência e à pesquisa. Não me parece que seja secundário. Concordo que falta carreira de pesquisa no BR.
DISCLAIMER: Não participei do concurso e sequer é da minha área/disciplina. Indignação 100% desinteressada.
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@dudelbem
A pergunta que fica é se vai ser (mais) um programa que exclui as humanidades e as artes
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@willgomes
Fun fact: ela quase me reprovou numa prova de penal em que eu defendi intervenção da justiça contra...... Curandeirismo!
Anos depois, defendeu um promotor que espancava e mantinha a esposa num porão alegando (sic!) "liberdade religiosa".
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Aproveito o (relativo) sucesso do post pra divulgar os serviços de revisão, tradução e mentoria que minha esposa e eu oferecemos. Por favor, ajudem a divulgar. Agradecemos muito!
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@gabrieldread
Concordo. A avaliação do CV deve ser pautada pela qualidade e pela relevância, não pelo impacto. Inclusive, seria possível os candidatos indicarem destaques, a serem avaliados com profundidade, pra sairmos da lógica contábil da tabela de pontos.
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@victordill
Sim, já temos excelentes exemplos pontuais. Pode somar o CBPF nessa lista. O problema é não termos centros em mais áreas do conhecimento, nem uma carreira mais ampla e estruturada.
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@DalsonFigueired
Verdade! Mas precisamos falar também do outro lado da moeda: privilégios, vieses e caminhos facilitados - queridinhos e amigos que publicam sem passar por avaliação, têm passe-livre em editoras, etc.
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Nós, de humanas, precisamos nos apropriar mais de uma autoimagem profissional. Precisamos reforçar a qualidade e relevância de nosso trabalho e nos apresentarmos publicamente como os profissionais que somos.
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Seguindo a onda da indignação coletiva (valeu,
@CNPq_Oficial
!) pra propor reflexões sobre a universidade.:
Que tal pensarmos a PLURALIDADE das nossas universidades, a MULTIPLICIDADE de suas missões e perfis e como podemos fomentar e acolher essas DIFERENÇAS?
🧶👇
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@oliveirajhm
É importante aumentar o cadastro de reserva para vagas de trabalho que nunca existirão. Excelente política pública!
[contém ironia]
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Questionamento importante da postura padrão de "ignorar e não dar palco". Quantas figuras bizarras cresceram enquanto outros escolheram olhar para o lado e nada dizer?
Recebemos nos últimos dias várias mensagens de apoio
Recebemos também questionamentos sobre a página estar dando palco para o Br paralelo
É um debate que temos que fazer
Darei minha contribuição para o assunto e contarei por que resolvi criar a página segue o 🧶 1/17
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@reida12qgira
@esquivafalcao
Sim, verdade. A proibição do profissionalismo foi revogada recentemente, por sinal.
Ainda assim, mais cubanos que brasileiros campeões mundiais. Ainda assim, o Esquiva sendo enrolado há ANOS e não disputando o cinturão. E vem tripudiar em cima dos cubanos? Faça-me o favor, né?
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@oliveirajhm
É realmente triste. Mas gostaria de ver, da parte dos docentes, mobilizações para além de interesses (remuneratórios) diretos. Greves por bolsas de permanência e de pesquisa, por infraestrutura, por melhor gestão orçamentária, etc. Pautas que vão além da categoria.
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@Marcos___Vieira
@CNPq_Oficial
@DiogoProvete
@dudelbem
Uma nota lateral aos seus - excelentes - comentários: pra variar, trata-se de um programa que exclui totalmente as humanidades. Sim, eu sei, CNPq x CAPES, etc etc. Mas é cansativo ver discussões sobre pesquisa em que uma porção tão significativa fica sempre de fora.
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@paulocruzphi
O problema não está no neologismo, mas sim no seu uso para desresponsabilizar o cara. Em outras palavras, pra passar pano pra marmanjo mesmo.
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@DalsonFigueired
Perfeito. E como deveria ser “vendido” - acho a expressão de saída ruim - o doutorado?
Os PPGs deveriam ter mais responsabilidade pelo futuro dos egressos, embora essa não possa ser absoluta. Quais promessas envolvidas? Quantas vagas devem existir? Há que se refletir seriamente.
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Não entendo gente que se diz conservadora e bota mais fé em pseudo autodidata vendendo engodo com verniz intelectual online que numa instituição milenar como a universidade.
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Aproveito o sucesso do post pra divulgar o trabalho de revisão, tradução e mentoria que faço junto à minha esposa. Estamos passando por uma fase dificílima, então peço encarecidamente que ajudem a divulgar. Obrigado!
Minha esposa,
@LimaBarrosD
, e eu trabalhamos com revisão de teses e dissertações, tradução e mentoria acadêmica.
Estamos passando por uma fase muito difícil na reta final de nossos doutorados e todo trabalho é mais que bem-vindo. Qualidade garantida.
Por favor, divulguem!
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@dudelbem
“Seria interessante ter linhas próprias” e “depois será igual pra todos” é algo que ouvimos desde o infame Ciência Sem Fronteiras. São áreas que custam menos, e ainda assim são prioritárias pra cortes.
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@LukeVaz
Isso seria incrível! Inclusive com a previsão de mobilidade depois de alguns anos de carreira, como ocorre em concursos unificados de carreiras jurídicas federais.
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@marcos__dantas
Não entra.
Qual o sentido de exigir uma prova com ponto sorteado 24h antes? O que essas condições avaliam da prática real de docência e pesquisa? Quem prepara aula ou artigo com essa antecedência e sobre tema sorteado?
Sou ótimo em provas escritas, mas acho um instrumento ruim
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@gustageo
Não, não deve. Não deve ser produção, nem experiência docente, nem nada. Sobretudo numa universidade de pesquisa.
DISCLAIMER: Não participei do concurso e sequer é da minha área/disciplina. Indignação 100% desinteressada.
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É difícil - praticamente impossível - lutar por melhorias na pesquisa e no ensino universitários em meio a condições precárias de infraestrutura.
Valorizar e reestruturar a carreira docente é urgente, mas também o é lutar por melhorias estruturais.
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A reação (de parte) da comunidade acadêmica brasileira à notícia de aumento das bolsas Fapesp é bastante reveladora da mentalidade que estrutura esse setor. Parece quase um crime uma agência de fomento oferecer condições dignas - e internacionalmente competitivas - para pesquisa.
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@dudelbem
Olá, professor! Obrigado pela solidariedade indignada. Se quiser mais detalhes, só me mandar DM (tentei lhe escrever e não consegui).
DISCLAIMER: não participei do concurso e sequer é da minha área/disciplina.
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@dudelbem
Incluindo a estruturação da carreira de pesquisa. Faz muita falta às nossas universidades.
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Minha esposa,
@LimaBarrosD
, e eu trabalhamos com revisão de teses e dissertações, tradução e mentoria acadêmica.
Estamos passando por uma fase muito difícil na reta final de nossos doutorados e todo trabalho é mais que bem-vindo. Qualidade garantida.
Por favor, divulguem!
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@danieltperes
É revoltante! Pessimo desenho de política pública, dobrando a aposta na megalomania. Se de fato acontecer, quantos desses mil de fato se fixarão no BR? E se tem 1 bi, pq não investir nas carreiras e na infra de pesquisa nas nossas IES???
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Com a expansão do ensino superior e sobretudo da pós-graduação nas últimas décadas, tornou-se imperativo refletir e discutir de maneira pragmática a questão do futuro - ou do “devir” - dos egressos, mestres e doutores. O que está em jogo? Vem no fio!
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Todos falam no tripé universitário: pesquisa-ensino-extensão. A essas três missões fundamentais, somam-se outras tarefas, como administração e gestão, por exemplo.
Muito se fala sobre a necessidade de permitir que o pessoal se dedique mais àquilo que tem mais disposição.
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A
@AgenciaFAPESP
é o maior diferencial da pesquisa e da ciência do estado de São Paulo. Graças à Fapesp as universidades paulistas - sobretudo a
@usponline
- atingem excelência internacional.
@tarcisiogdf
e a
@AssembleiaSP
querem acabar com isso.
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@vieneinpace
Valeu pelo rebuliço causado na bolha. De resto, nada demais mesmo.
Especialmente as reações "não é hora de criticar universidade, isso é fazer o jogo da direita" já justificam a existência do vídeo.
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@GDRMatos
Como expliquei numa resposta acima, sou de humanas. Nessa área, como nas artes e nas ciências sociais, praticamente inexiste uma tal carreira.
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@vieneinpace
"Foi uma campanha linda, histórica" & "Perdemos, mas eu odiaria estar do lado dos vencedores".
A cada (nova) derrota, a mesma ladainha. Assim fica difícil mesmo!
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@d_carvalho
A pesquisa de excelência, por seu impacto e relevância, é também uma forma de ação social. Não vejo incongruência nenhuma; ao contrário: inclusão, democratização e excelência deveriam ser noções interconectadas e interdependentes!
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A temporalidade acelerada da universidade muitas vezes vai contra o trabalho científico-acadêmico. Artigos demoram meses, por vezes anos para serem publicados. Pesquisas podem demorar muitos anos para produzir resultados. Mas a avaliação exige rapidez, constância e velocidade.
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Isso não significa reproduzir os parâmetros das ciências ditas duras ou fazer cosplay de cientista. A luta pela construção de critérios de avaliação e de qualidade pertinentes à área pressupõe essa diferença.
Mas somos todos profissionais e merecemos respeito!
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Compreende-se que a carreira universitária deve acolher focos e ênfases diversas, permitindo escolhas e arranjos distintos dentro de seu próprio conjunto de missões.
Assim, nem todo mundo precisa se dedicar com igual intensidade às mesmas atividades.
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@heldermaldonado
Esse vê "a faísca da revolução" em qualquer coisa. "só mais um esforço, vão na frente - morram - que eu tô indo já já. Na volta a gente faz a revolução. Beijos de Paris"
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O trilema da pesquisa no Brasil:
- formamos poucos doutores (segundo organismos internacionais);
- não conseguimos integrar esses poucos doutores;
- queremos repatriar os que emigraram.
A contradição é gritante.
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É triste acompanhar a situação das universidades brasileiras. O descalabro bloqueia a formulação e a implementação de projetos mais propositivos e positivos.
Há tanto a se (re)pensar - sobre futuro dos egressos, sobre relação com a sociedade -, mas o sufoco e a urgência impedem.
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@julyocarneiro
Sugestão: leia os tweets com informações complementando o primeiro. Se ainda achar que não há problema, ok.
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@willgomes
Acho importante preservar espaço de divergências. Houve gritaria, sim, mas também houve críticas justas e ponderadas.
Duplo padrão para julgar homens e mulheres - e excelência pesa mais pra elas - e, pra variar, o foco no corpo da mulher.
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@bizantinistica_
Concordo! A participação de nós, outsiders, é crucial para avançar nesse debate.
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@paulocruzphi
@monark
"pós-jovem irresponsável" é novidade pra mim. Seria uma derivação conceitual do Urbegriff "menino Neymar"?
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@popofreitas
@whindersson
@FightMusicShow
@canalCombate
@whindersson
, puxe mais seguidores pro
@esquivafalcao
e dê uma força na carreira dele! O cara é talentoso demais e não tem sido valorizado pela Top Rank!
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@girlianisilva
@CNPq_Oficial
Disclaimer: sou de humanas, minha formação, meus interesses, experiências e as informações que mais vejo e procuram dizem respeito a essa área.
Nesse contexto, nunca vi (1), há uma flexibilidade imensa nas ementas de (2) e (3) é uma obviedade que não exclui nada do que escrevi.
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A partir desse conjunto de planos, cada departamento poderia apresentar uma síntese, que seria seu plano coletivo. Cada unidade/instituto poderia fazer o mesmo, de modo que a administração central disponha de um retrato diverso e plural de seus componentes.
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A ideia geral é que a carreira permita essa formulação de planos periódicos - para cada 3, 5, 10 anos - em que cada um indique seus projetos para o próximo ciclo. Isso serviria, inclusive, de instrumento de avaliação posteriormente.
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Por exemplo: um quadro que queira se dedicar mais à pesquisa poderia ter sua carga de ensino diminuída; alguém que se dedica mais à extensão pode ter suas exigências de pesquisa reduzidas; alguém que se dedique mais à gestão… Enfim, deu pra entender.
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@ruydedeus
Pode ser uma boa solução! Isso exigiria que a seleção (concurso) fosse capaz de levar em conta também essa diversidade de caminhos.
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@dudelbem
Preocupante a discussão - nos comentários - sobre preenchimento dos instrumentos de avaliação e seu impacto no financiamento da pós-graduação - sobretudo de alunas e alunos. Burocracia é um saco, mas burocracia mal feita afeta pessoas - sobretudo as mais vulneráveis.
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@dudelbem
Como dito aqui em alguns comentários, talvez seja preciso a elaboração de uma proposta que problematize inclusive o enquadramento legal. Naturalmente, mudar leis é um processo longo e complexo, mas não impossível. O debate realmente precisa ser enquadrado num contexto amplo.
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@dudelbem
“Contar de forma cega” é o que acontece em muitas “tabelas de pontuação” de concursos por aí, inclusive. Mas aparentemente já chegamos ao ápice da perfeição com esse modelo.
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@Leosfera
Concordo. Mas acho que a questão seria resolvida com a ampliação dos pós docs e da carreira de pesquisa - com entrada como pesquisador junior e limitação do tempo decorrido desde a obtenção do doutorado.
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Aprofundamento e desenvolvimentos interessantíssimos sobre o atual modelo “gincana” de concursos universitários.
Por que alguns ficam tão alucinados quando se critica o modelo atual de concurso para professor/pesquisador?
É preciso fazer o exercício de se colocar no lugar dessas pessoas, observar como é sua atuação e que, via de regra, estão empregados via este tipo de concurso. +
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@isadorafneves
Prova didática e defesa de memorial também são - na prática. Talvez devamos aceitar que é impossível eliminar totalmente as subjetividades - afinal, bancas são pessoas - e criar mecanismos para reduzir a arbitrariedade, orientando as decisões p/os objetivos da instituição.
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Sobre horizontes e perspectivas - ou melhor: falta de.
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CHÁ DE REVELAÇÃO
Concurso FFLCH/FLC 025/2024 - Literatura Brasileira - Universidade de São Paulo.
A congregação da FFLCH ainda NÃO homologou o resultado do concurso. Denúncias rolando no MP, na ouvidoria da USP e em outras instâncias.
Povo que veio questionar: divirtam-se!
CV de candidato recém-aprovado em concurso em uma universidade de pesquisa e de “excelência” - infos do Lattes:
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0 experiência docente superior
Pra renovar a fé na academia!
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A distribuição interna de recursos pode - e deve! - buscar acomodar as necessidades, as demandas e os projetos de cada unidade, departamento e docente, segundo suas possibilidades e respeitando essa diversidade. A gestão seria elaborada, portanto, de baixo para cima.
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@Phylosophy30
E vice-versa: filósofos devem se esforçar mais pra compreender melhor as ciências (e as artes, e as humanidades, e o direito, e a economia), pra não falarem tanta besteira achando que têm direito de falar sobre tudo e qualquer coisa pq, afinal, Platão disse que têm.
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@oThiagoRossi
@KariLimaX
Não sei se entendi o que você quer dizer com “pesquisa independente e autônoma”. Em muitas áreas, fazer pesquisa depende de uma infraestrutura que pesquisadores independentes simplesmente não têm como construir sozinhos. Poderia me dar exemplos pra eu entender melhor?
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Às vezes me pergunto se o desespero e a precariedade valem/valerão a pena. Tem horas que o cansaço é demasiado forte e reconfortante pra continuar lutando contra.
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Um dos conselhos mais importantes para todo pós-graduando e toda pós graduanda.
Se o teu orientador não te coloca em projetos, não te inclui em grupos de pesquisa, não te repassa oportunidades de qualificação e não te convida nem para tomar um café, talvez seja o caso de arrumar outro orientador.
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Há milhares de docentes e pesquisadores que batalham dia a dia para oferecer ensino e fazer pesquisa de qualidade, apesar da precariedade que nossas universidades enfrentam. Aí vem um(a) metido(a) a intelectual das redes sociais, fala merda e bota a sociedade toda contra nós.
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Com esse exercício coletivo de construção de projetos, a imagem da instituição vai se formando e se explicitando. Isso não significa que ela se fixe: trata-se de um retrato de um ciclo, que pode se transformar e modificar no futuro.
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