Julião Jr.
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Músico - Produtor Musical - Homem de esquerda, interessado em política e mais um tanto de coisa.
Joined May 2009
O obscurantismo necessita da ocultação de dados estatísticos. Ou melhor dizendo, querem impedir que esses dados existam, impedindo o financiamento.
Riscos do subfinanciamento e avanço do negacionismo nas estatísticas oficiais O exemplo notório disso vem de nada menos dos Estados Unidos, cuja capilaridade no Brasil parece ser inegável. O alerta foi dado com pompa e circunstância em julho de 2024 com a publicação do relatório da American Statistical Association em parceria com a George Mason University e apoiado pela Sloan Foundation: Os dados da nação em risco (. Os EUA detinham um dos mais importantes sistemas estatísticos do mundo, fortemente influenciador no Brasil desde os anos de 1960 com a realização do acordo entre o IBGE e o US Census. Atualmente, contudo, há sérios problemas de subfinanciamento e atraso tecnológico nas 13 principais agências federais de estatísticas do país, conforme identificado pela Associação Americana de Estatística. Não bastasse isso, o negacionismo estatístico parece avançar naquele país, colocando em risco também a privacidade dos dados oficiais. Neste começo de 2025, por exemplo, a criação do DOGE (Departamento de Eficiência Governamental) pelo novo governo dos EUA sinalizou um novo horizonte de captura das informações oficiais mantidas sob o sigilo de vários órgãos de estatísticas, inclusive financeiras oriundas do Tesouro. No mesmo sentido, a pressão sobre a presidência do IBGE dos EUA (US Census Bureau) foi coroada de êxito com a renúncia de Robert Santos que estava no cargo desde 2022 na preparação do Censo Demográfico de 2030. No Brasil, os anos de 2016 e 2022 agravaram os problemas que decorreram tanto da constante mudança de diretores e presidentes (6 em 7 anos) como da acelerada asfixia orçamentária no sistema estatístico. O resultado foi a precarização do trabalho, sem concursos e reajuste salarial, bem como a imposição de mudanças estatutária e retorno ao trabalho presencial sem diálogo com os servidores. Aprofunda-se a isso o fato de que pela primeira vez na história do Brasil, o Censo Demográfico somente ter sido realizado com a determinação do Supremo Tribunal Federal diante da contrariedade do governo federal da época. Desde 2023, todavia, o Projeto IBGE 90 anos tem permitido a recuperação e modernização institucional. Com o início da reposição salarial, a realização do maior concurso público da instituição e a abertura para a sociedade e participação, transparência e democracia interna, novas pesquisas puderam ser incorporadas ao Plano de Trabalho anual do IBGE. Dessa forma, o Brasil caminha rumo ao Sistema Nacional de Geociências, Estatísticas e Dados (SINGED) que prepara a governança inteligente do ecossistema de dados, permitindo reduzir custos e oferecer mais agilidade e segurança com elevada confiança e credibilidade nas informações oficiais. Um passo fundamental para que o sistema estatístico oficial possa melhor revelar a nova realidade brasileira em curso diante da transformação digital e transição para a sociedade de serviços. Para isso, o esforço concentrado no enfrentamento do subfinanciamento e pressão que decorre do negacionismo estatístico, contrário ao processo de recuperação, modernização e fortalecimento do sistema estatístico brasileiro. A determinação e compromisso público devem prevalecer.
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@anajulia1930 não é pouca coisa. Entre mil demandas de trabalho, saúde, estética, se informar etc, você teve de tirar do seu lazer algum tempo para realizar esse conserto. Vivemos tempos de muita sobrecarga...
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Existe uma diferença. O roubo de terras atual acontece debaixo do nariz do sistema internacional legal, que cada vez vale menos, à medida que esse absurdo avança. Aos poucos, o genocídio palestino enterra a ordem vigente.
🏴☠️🇺🇸 Nativos SIOUX expulsos de suas terras por imigrantes brancos, caminhando em águas geladas. 🏴☠️🇮🇱🇵🇸 Hoje em dia a história se repete na Palestina, com imigrantes europeus expulsando o povo originário palestino.
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Estou assistindo a série Cem anos de Solidão, livro que me encantou anos atrás. Tive dúvidas sobre a Remedios, e encontrei esse resumo da genealogia que pode ajudar.
Cuenta/homenaje en los 50 años de "Cien años de Soledad". Árbol genealógico de los Buendía, como ayuda-memoria.
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Não é a China que está destruindo os EUA. Eles próprios é que estão se destruindo.
O problema dos ovos nos EUA é muito mais grave do que parece e quase ninguém está falando nada sobre isso. Quer entender? Assista esse vídeo do @oatila até o final. 👇👇
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@crushdobbb20 @oatila O caso da Índia vejo de forma diversa. O país era subjugado pelos ingleses, então, era uma forma de sacanear os invasores. O caso dos EUA é interno. Muito mais grave. Ótimo vídeo, compartilhado.
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@ellamyts_ Vc respondeu mt bem. Ficou evidente te a forçação de barra e a falta de argumento da outra pessoa.
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É por isso que um sistema financeiro majoritariamente estatal, como no China, funciona melhor. É imune à bandidagem especulativa.
Trabalhei em redação que era pautada pra esquentar o dólar, isso sem o mundo online ainda, com manchete no dia anterior. Era só botar caos na fita. Nada mudou até hoje. Noticiário Paulista colado na bolsa faz o que quer
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Algumas palavras de quem entende do assunto.
Artigo publicado na Carta Capital. Empréstimos da China e outros países poderiam livrar o governo brasileiro do garrote aplicado pelos investidores privados em títulos públicos? Explico que sim, mas apenas se os recursos sejam usados para substituir divida interna por externa.
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Olha o que Israelenses fizeram nas ruas do campo de Jenin, para impedir o acesso de ambulâncias ou veículos.
This is the damage done to the streets in Jenin camp that the israelis have caused to prevent ambulance access or Palestinians using their vehicles
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@fabsdefabi2 Olha, a força desse povo me impressiona. Como suportam tanta vilania, e por tantos anos ...
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Jamais feita.
Sabe o que deixaria mesmo os alimentos mais baratos? Reforma Agrária.
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As falas de Trump nos causam asco, mas o fato é que ele não tem responsabilidade nos já contabilizados 60 mil mortos em Gaza. E isso gera um incômodo maior do que imaginamos. Estamos num mato sem cachorro.
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