Amor amigo
É colo
Abrigo
Amor materno
Sublime
Eterno
Amor triste
Q chora
Insiste
Amor bandido
Fora
Banido
Amor de Platão
Alma e coração
Amor de verdade
Sem amarras
Sem idade
Amor carnal
Gozo
Sexual
Amor derradeiro
É amor inteiro
Amor de amar
Edna Marie 🌹
#AmizadexPoesiaSDV
🌠❣️🤩😍😍💞💟💟😘🌃🌃😘🌹💟
EXISTEM ARREPIOS QUE NÃO SÃO DE MEDO NEM DE FRIO.❣️🤩
Tenha uma boa noite 🌠 onde quer que você esteja 💞
Bons sonhos 🌃🌠
Beijos 😘 pessoal 😘
Sinto tanto
Pelas noites
De lençóis vazios
Pelos dias
Em q não direi
Eu te amo
Pelas cartas d amor
Brancas folhas
Q te enviei
Pelo filho
Que jamais teremos
Pelo tempo
Q nada cura
Sinto tanto
Que o amor
Seja mais forte
Que o esquecimento
Sinto por ti
E p/mim
Sinto muito
Por nós
EM
Nós dois
Margens
D um mesmo rio
D águas sinuosas
Separados
Como continentes
Olhando-nos
E quase nos tocando
Antes d rio
Entregar-se ao mar
Somos o q restou
D um amor
Em desencanto
Fotos
Versos
Bilhetes
E flores secas
Um amor largado
Em velhas caixas
Esquecido
Em fundas gavetas
EM
Não decidi
Te amar
Aconteceu enquanto
Eu estava vulnerável
E nadaste
Pelos meus pensamentos
Sem que eu pudesse
Parar-te
Aconteceu
Porque meu coração
E minha mente
São inimigos
Naturais
E juro
Que me ouvirias
Dizer
Eu te amo
Todos os dias
Se
De repente
As paredes
Pudessem falar
EM
Mesmo q eu queira
Não posso despir-me
Da minha pele
Para q vejas
O calor
Que provocas
Em mim
Como o sol
Que ao deitar-se
Sobre a Terra
A aquece e ilumina
Abro então
Meu peito
E faço dele
Teu jardim
E todas as sementes
Que lá plantares
Serão
De uma forma
Ou de outra
Tuas flores
EM
Antes q caiba
Um oceano
Na distância
Que se fará
Entre nós
Escrevo
Na tua pele
As três palavras
Que nunca te disse
Sem querer q vás
Não
Antes q eu veja
Todas as tuas cores
Que eu conheça
Todos os teus sonhos
Não
Até q eu deixe
De pensar
Em todos os sóis
Que verei nascer
Sem ti
EM
Estás em mim
Com teus
Pequenos sorrisos
Aqui
Onde há
Várias eternidades
Em um dia
As semanas são curtas
E os anos têm asas
Tu
Que nada sabes
Sobre o amor
Sobre a beleza
Das coisas singelas
Q não sabes
Resposta alguma
Jamais saberás q este
Foi o último poema
Q um dia
Te escrevi
EM
Há uma ternura
No jeito q combinamos
No arrependimento
Constante
Por estarmos distantes
Na fragrância
Que o tempo espalha
Perfumando meu rosto
E teus pés
Tu
Que não és para mim
Eu
Que não sou para ti
E o desejo lânguido
Dos nossos corpos
Graciosos
Naquele antigo
Banco d jardim
EM
Dê-me tuas mãos
Frias luvas vazias
Sem o calor
Das minhas coxas
Os sussurros
Q na noite quente
Nos enlouquece
Dê-me a beleza tardia
Dos narcisos de março
E a paixão frágil
Q na pele
Deixa rastros
Dê-me tua carne
Minha sina e agonia
E o desejo d querer
Um amor
Mais q o bastante
EM
Dei-te um amor
D carne
Ossos
E espera
Amor macio
D espuma d mar
Q preenche a garganta
E embala o sono
Dei-te
A intensidade antecipada
D poesia desesperada
Como longos
Braços estendidos
Dei-te nuvens
E paredes lilases
E um amor construído
No marrom
Mais profundo
Da sólida Terra
EM
Se minhas palavras
Parecem desajeitadas
Deixe que meus lábios
Desenhem em ti
O que minhas mãos
Não conseguem
Faça o céu fluir
Nas minhas veias
Mas não se engane
Sou vinho tinto
De sabor presente
E alongado
No fundo da língua
E nunca
Ou tão somente
Uma doce e morna
Xícara d chá
EM
Sentados na varanda
Teus joelhos
Prendendo os meus
Alguns pêssegos
Nos pratos brancos
Que logo estarão
Vazios
No chão
E de repente
Tu te inclinas
E eu me abandono
Em teus braços
Feito criança
Sentindo
Na tua boca
O cheiro doce
De pêssegos maduros
Naquela tarde fresca
De outono
EM
Queria estar perdida em ti
Vela acesa em pleno sol
Chuva que se mistura
Com o mar
Mergulhada
Em amor profundo
Capaz de me deixar
Sem ar
Sem sentidos
Levada através do universo
Onde o impossível
Acontece todos os dias
Perdida
Como somente uma luz
Pode perder-se
Em outra luz
EM
Não me desenhe
Com perfeição
E luminosidade
Desenhe-me
Como teus olhos
Me enxergam
Pela manhã
Enquanto me seguras
No balanço
Do teu abraço
E então te amarei
Como o mar
Que beija a areia
Sem parar
Não se importando
Quantas vezes
Ele tenha que ir
Nem quantas vezes
Tenha q voltar
EM
Te dei um amor
Maior que minha carne
Alma e ossos
Amor macio
De espuma d mar
Que preenche a garganta
E embala o sono
Feito chuva na janela
Dei-te no meu amor
A intensidade antecipada
De poesia desesperada
Que recomeça
Mesmo q eu não queira
Sempre q tu despejas
Teu olhar no meu
EM
Não durma
Ainda
Não me deixe
Sozinha
Como o final
De um eco
Abrace-me
E q o mundo
Nos separe
Daqui a mil anos
Quando então
Não mais existiremos
Espere
Até q os dedos
Pesados e frios
D tempo
Deixem em nós
Suas marcas
E até q nossos corpos
Possam falar d amor
Através
Dos séculos
EM
Já passeei
Por pomares de beijos
Em um festival
De saudade e agonia;
Já ouvi
A gargalhada do vento
Brincando
Com as folhas do outono
Que caíram
Como chuva colorida
No meu livro de certezas
Mora
No meu coração antigo
Fora do tempo
Um amor
Rara flor
Que certa vez
Em ti,colhi
EMarie
Acordei
Sob a doçura
De um sonho
Fruta madura
Escorrendo
Pela garganta
Ternura
Na qual flutuamos
Escondendo
O bailado
Das nossas línguas
A respiração
Dividida
Dos nossos pulmões
O sagrado
Em q presenteamos
Um ao outro
E teus cabelos
Nas minhas mãos
Como o perfume
De uma prece
EM
Olhamos
Um nos olhos do outro
E seu olhar roubou
As minhas palavras
Talvez
Eu tenha te amado
Cedo demais
E tu tenhas me amado
Tarde demais
Agora não importa
Quantos e quais erros
Cometemos
Ou se fui o amor
Que deixaste ir
Porque tu e eu
Seremos sempre
Aqueles
Que foram embora
EM
No meu peito
Entre as batidas
Do meu coração
E minha respiração,
Existem
Pequenos poemas
Que gritam à noite
Deixando-me acordada
Com
Sentimentos recorrentes
Que voltam para mim
Feito notas musicais
Ecoando dentro
Da minha própria pele
Onde o amor
Escuta sozinho
Em êxtase total
EM
Sempre soube
Que não estavas
Longe de mim
Era comum te sentir
Nas batidas
Do meu coração
Te avistava
No amarelo alaranjado
Que amarra
O crepúsculo
Na dobra
Do horizonte
E mesmo
Sem ver teu rosto
Sabia q eras tu
Que atravessavas
Minha alma
Para preencher d amor
Meu grande vazio
EM
Cheguei tarde
E não te encontrei
Na capela da praia
Onde as ondas
São nuvens
Caídas do céu
E o vento sul
Ecoa
Nas pedras gastas
Pelo mar
O tempo
Saudoso
Então
Parou
As cores e os sons
Esmaeceram
Porque somente
As coisas frágeis
E efêmeras
Como os sonhos
Conseguem ser eternas
EM
A noite desconhece
Os seus cantos
Mas nós sabemos
O que o outro
Tem para dar
Só nós dois
Como
Naquela madrugada
Profundamente sozinhos
Além
Da solidão habitual
Fomos o fundo
De nós mesmos
Supremamente verdadeiros
Cada um a si próprio
Na luz tímida
Que lançamos
Um sobre o outro
EM
Pensei em te beijar
Na hora do café
Quando o sol
Se derramou
No seu olhar;
Pensei até em passear
Meus lábios
Pelas suas costas
Quase no final da tarde
Mas,de repente
Acordei
Às cinco da manhã
Querendo a ti
A teus braços
A sua língua honesta
E mais um punhado
De nasceres-do-sol
EM
Me apaguei a ti
À face sorridente
Que me deste
Aos jogos românticos
Comuns a quem ama
E tu e eu
Desconhecemos
O pecado
Somos aves d mesmo
Ninho
Livres no horizonte
E a história d vida
Que sempre quis contar
Precisa apenas d ti
Meu poema inacabado
E d um punhado
De pores-do-sol
EM
Poderia escrever
Uma história
Em tuas costas
Prender-te
Entre minhas pernas
Fazer d ti
Meu escravo
Amar-te
Feito o oceano
Que se espalha
Em todas as direções
Viajar num segundo
A distância
Que me separa
Do teu sorriso
E meus olhos
Sobre teus ombros
Como grandes
Pedaços
De amor
EM
Quando abraças
Minha cintura
E sentes o perfume
Do meu amor
Sabes d sede
Que não é d água
Da fome
Que não é d alimentos
E agora q os dias
De espera
Partiram com o inverno
Somos mais lábios
Que pálpebras
Mais beijos
Que olhares
Sempre
Eu e tu
Narciso
Do meu jardim
De incertezas
EM
Nunca te amei
Mais
Do que na noite
Em que te deixei
E as ruas
Me abraçaram
Sob a luz pálida
Dos postes
Enfileirados
Caminhei
Para meu destino
Longe d ti
Sem nada
Trazer de nós
Apenas as estrelas
Que me seguiram
Parecendo famintas
Observando a noite
Que aos poucos
Engolia a lua
EM
Presente ou ausente
Estás colado
Na pele e nos pelos
Do meu corpo
Como mel e poeira
Areia molhada
Grudada nas mãos
Sob as unhas
Fumaça entranhada
Nas roupas
Nos cabelos
E eu desejando
Afastar-me d ti
Mas ficas
Aqui
Parece q precisas
Do meu sangue
Parece até
Q tu precisas
D mim
EM
Dei-te
Um amor de carne
Alma e espera
Amor macio
De espuma do mar
Que preenche a garganta
E embala o sono
Feito chuva na janela;
Dei-te
A intensidade antecipada
De poesia desesperada
Em nuvens
E paredes lilases;
Dei-te
Um amor construído
No marrom mais profundo
Da sólida Terra
EM
Amanhece
E nesse frio outono
Lembro q há tempos
Meu sangue não flui
Junto ao teu
Nada sei das tuas histórias
Muito menos d ti
Da janela
Observo árvores
Q despertam
Cobertas d orvalho
Brilhantes pérolas
Prateadas
Escorrendo pelas folhas
Lentamente
Como longas lágrimas
D saudade
EM
Há uma ternura
No jeito q combinamos
No arrependimento
Constante
Por estarmos
Distantes
Na fragrância
Que o tempo espalha
Perfumando meu rosto
E teus pés
Tu
Que não és para mim
Eu
Que não sou para ti
E o desejo lânguido
Gracioso
De nossos corpos
Naquele
Antigo banco
De jardim
EM
Senti todo o ar
Sair
Dos meus pulmões
Quando te vi
Dei meia volta
E caminhei para casa
Como se fosse
Um truque d luz
Não consigo te olhar
Sem q veja fantasmas
Passo pelo armário
Fechado
Penduro um rosário
Na janela
Rezo
E tu
Continuas lá
E eu não posso
Simplesmente
Desaparecer
EM
Ponte destroçada
Por mar bravio
Nó na garganta
Frio no estômago
Boca amarga
Sorriso travado
Choro por um fio
Folhas arrancadas
Por redemoinho
De vento
Porta de ferro
Lacrada
Inverno na alma
Lamento
Canto triste do Irré
Angústia endereçada
Num longo caminho
Sem chão..
Desilusão
EM
Tu és
As luzes da cidade
Estrelas
Vaga-lumes
E tudo q transforma
A escuridão
Em beleza
Como teus olhos
Que me lembram
Pequenos presentes
Embrulhados
E adornados
Por teus cílios
Longas fitas
De veludo macio
E a cada vez
Que tu abres
Os olhos
Penso estar
Em pleno Natal
Novamente
EM
Sente-se aqui
Comigo
Perto d janela
Dessa nossa
Casa branca
Com portões
De ferro forjado
Q guardam
Nosso pequeno
Jardim de gardênias
Enquanto
Absorvemos sonhos
E nossas almas
Caminham para longe
De nossos corpos
D mãos dadas
Sem receios
Por saberem
Q o amor
Adorna-se
Por si só
EM
Nasci em Março
No final d verão
E creio q isso
Esteja presente em mim
Embora
Eu prefira o inverno
Com seus anoiteceres
Cristalinos e azuis
Q me enchem
Os olhos
Feito poesia
Quando então
Em um momento cru
Lembro-me d ti
Do teu gosto
Por coisas quietas
E d teu cheiro
Suave d céu
EM
Nasci
No final do verão
E creio que isso
Esteja presente
Em mim
Embora eu prefira
O outono
Com seus anoiteceres
Cristalinos e azuis
Que passeiam
Pelos meus olhos
Feito poesia
Quando
Em algum momento
Lembro-me d ti
No teu gosto
Pelas coisas inquietas
E no teu suave
Aroma de céu
EM
É
Senhor
Sou mais
Do que
O que tu vês
Sou o cadeado
Que não tem chave
O som
De abelhas famintas
Um pássaro
Que não descansa
Em árvores
A língua
Que cabe na boca
Poemas q posto
E reposto
Ao meu bel-prazer
É senhor
Sou muito
Sim
Mas não sou
Absolutamente
O que tu enxergas
Em mim
EM
Há uma mistura
De ti em mim
Talvez seja
Teu cheiro
Nos meus poros
Teus lábios
Pressionando
A minha nuca
Quem sabe
Seja
Porque tu me olhas
Um pouco demais
Ou simplesmente
Porque uma mulher
Jamais se esqueça
Das palavras
Q a seduzem
E muito menos
De quem é capaz
D deixá-la assim
EM
Que minhas verdades
Pássaros madrugadores
Cantem
Meu amor por ti
Trazendo nas asas
Beijos distantes
Tu
Que sorris
Quando o vento
Despenteia
Meus cabelos
Nem sempre sei
Porque me amas
Mas aceito
A música que tocas
Nas cordas da noite
E o convite
Para morar
Na luz
Dos teus olhos
EM
Minha alma ancestral
Já enfrentou batalhas
Vestida
Em cota d malha
Minha alma metálica
Que
Por tanto ser
Despe-se
Das suas camadas
Abre o peito
Revela
Sonhos desfeitos
Minha alma
Que do amor
É a mais crente
Deixa-se ferir
Tão ingenuamente
Sacrifica-se
Só para te ver sorrir
EMarie
A tarde se deita
Na dobra do horizonte
De um céu de inverno
Quase violeta
E eu te brindo
Com vinho nos lábios
Amor nos olhos
E tudo que eu quero
É ser olhada
Como o primeiro
Raio de sol
Por ti já visto
E que teus segundos
Favoritos
Neste mundo
Comecem e terminem
Na minha boca
EM
Hoje
Eu queria
Um ou dois
Daqueles
Teus sorrisos
Que já valeram
O mundo
Para mim
Não posso
Guardá-los
Nem carregá-los
Em meus braços
E deveria
Esquecê-los
Mas se tu quisesses
Poderia trocá-los
Por um simples
Poema
Uma pequena barganha
Pelo menor
E mais tímido
Dos teus sorrisos
EM
Ah
Se tu soubesses
Que meu amor
É real e invulnerável
Sem fronteiras
Ou fachadas
É esse querer forte
Entre as costelas
São os versos
Que te escrevo
Como longos braços
Estendidos
É a linguagem
Que minha alma
Desconhecia
E q o universo
Em toda sua infinitude
Não conseguiu conter
EM
Entre o sonho
E o pensamento
O doce e o amargo
Do tempo
Te ofereço
Braços e pernas
Entrelaçados
Sob o sorriso âmbar
Da lua crescente
A alegria
Que trava tua língua
No suor
Das minhas fendas
E nossos
Casacos e sapatos
Arrumados no quarto
Lado a lado
Esperando-nos
Para passear
EM
Habitas em mim
Feito poesia
Da brancura
Dos ossos
Que me sustentam
À pele pálida
Que me cobre
Estás
Nos meus sorrisos
Nas nuvens
Listradas de cinza
Que observo
Através da janela
Estás até
Nas ruas mal calçadas
Onde tantas vezes
Caminhamos
Em silêncio total
E em amor absoluto
EM
Faça de mim
Um poema.
Atravesse
As altas paredes
Que me rodeiam,
E dispa-me,
Com a beleza
Das palavras
Que separam
Seus lábios.
Liberte seu coração
Tantas vezes preso
À correntes
De pensamentos sufocantes,
E, com a alma
Leve e nua,
Escreva,
Para que enfim
Eu possa existir.
EMarie
Não te amo
Somente com olhos
De enxergar defeitos
Amo-te
Com constância
E gentil verdade
Amor
Que se sacia à mesa
Na festa dos sentidos
Que tem a língua
Assanhada
Mas que não conta
Segredos
Um amor cru
Que me faz escrever
Sem qualquer
Impedimento
O que homem algum
Jamais leu
EM
Eu que tenho vontade
De tornar-te poesia
Escrevo-te
Na areia
Na terra
Do mar ao céu
À tua respiração
Que aquece
Minhas veias
E rouba o ar
Dos meus pulmões
Escrevo-te
Nos meus lábios
Seios
E coxas
Escrevo-te em mim
Para q não haja dúvidas
De que
Alguma vez na vida
Eu te escrevi
EM
Te observei
Abotoar a camisa
Em um silêncio íntimo
E eu poderia
Ter te ajudado
Ou quebrado
O silêncio
Mas não o fiz.
E enquanto
Os momentos passavam
Como
Se quisessem ficar,
A luz se desvanecia
E o menor sussurro
Teria soado estridente.
Infelizmente
Não tivemos tempo
Para amar
EM
Sente-se aqui
Comigo
Perto d janela
Dessa nossa
Casa branca
Com portões
De ferro forjado
Q guardam
Nosso pequeno
Jardim d gardênias
E enquanto
Absorvemos sonhos
Nossas almas caminham
Para longe
De nossos corpos
Mãos dadas
E sem receios
Por saberem
Q o amor
Adorna-se
Por si só
EM
Minha alma ancestral
Já enfrentou batalhas
Vestida
Em cota d malha
Minha alma metálica
Que d tanto querer-te
Despe-se
Das suas camadas
Abre o peito
Revela
Sonhos desfeitos
Minha alma
Que do amor
É a mais crente
Deixa-se ferir
Tão ingenuamente
Sacrifica-se
Só para te ver sorrir
EM
Quero romance
Risadas
E olhares iluminados
Quero te amar
Até meu corpo
Esfriar e tremer;
Quero não ter medo
De quebrar o coração
Porque vidro e ossos
Se quebram
Coração não,
Coração muda
Para raiva e mágoa
E não preciso
De toda uma vida,
Só o tempo d destino
Que eu chamo d nós
EM
Mesmo q eu queira
Não posso
Despir-me
Da minha pele
Para q vejas
O calor
Que provocas
Em mim
Como o Sol
Que ao deitar-se
Sobre a Terra
A aquece e ilumina
Abro então
Meu peito
E faço dele
Teu jardim
E todas as sementes
Que lá plantares
Serão
De uma forma
Ou de outra
Tuas flores
EM
Vou deixar contigo
Um amor grande
E faminto
Capaz de dobrar-se
Sobre si mesmo
Para caber dentro de ti
Esperarei
Até q o lençol da noite
Cubra teus olhos
E q o mundo acomode-se
Na madrugada
Para então ir
Partirei em silêncio
Sem alarde
Estou cansada demais
Para dizer-te
Adeus
EM
Sigo a trilha
Que deixaste
Na minha pele
Admirando
Teus lábios
E as palavras
Que se desmancham
Na tua língua
Despindo-me d todas
As máscaras
Observando
O tempo parar
E os segundos
Se desfazerem
Enquanto as estrelas
Procuram
Pelo amor
Q em ti se perdeu
Na noite
De todas as luas
EM
Meu amor não cabe
No tempo de uma estrela
É festa que se reveza
Sem fim
É violeta que cresce
E floresce
Em muros quebrados
Meu amor
Evita os olhos atentos
Do tempo
Que cobra demora
Haja o que houver
Amor
Espere por mim
Só não espere
Para me amar
Quando aqui
Eu não mais estiver
EM
Sou pedaços
De um poema
Versos unidos
Por largos pontos
Em conversas noturnas
Sou aquela
Que discretamente
Coleta
Lágrimas das calhas
Para guardá-las
Em jarros coloridos
São meus
Os joelhos que lutam
Bravamente
Para que
Meu corpo todo
Não desabe de amor
Bem aqui
Na tua frente
EM
Tento agarrar-me
Às coisas que pensei
Haver perdido
Olho ao redor
Sentindo-me confusa
Talvez, tu apareças
Como um pássaro,
Uma sombra
Planando sobre mim,
Mas desde o início
Sabia estar fadada
A esse fogo,
Ao lugar onde tudo
Torna-se intenso,
E a essa imensa
E elegante
Solidão.
EM
Sou o sol
Nos grãos maduros
Bicados
Por aves vorazes
Sou todos os ventos
Que sopram a juventude
Com sua doçura
Insuportável
Sua feroz necessidade
E desejos constantes
Sou a louca que ama
Ou a apática de pedra
Sou sim
Nada mais
Nada menos
Que uma mão cheia
De sonhos
Pela metade
EM
Deitado
Entre meus seios
Comentas
Que os poetas
Apaixonam-se
Só para escrever
E numa sede
Quase desértica
Secretas
D minha concha
Um poema
Uma pérola q brilha
Como óleo na água
E nesse outubro
Chuvoso
Sentindo tua respiração
Nos meus cabelos
Prendo-te a mim
Com algemas d papel
EM
Tu és
As luzes da cidade
Estrelas
Vaga-lumes
E tudo q transforma
A escuridão em beleza
Como teus olhos
Que me lembram
Pequenos presentes
Embrulhados
Adornados
Por teus cílios
Longas fitas
De veludo macio
E todas as vezes
Que abres os olhos
Penso estar
Em pleno Natal
Novamente
EM
Gostaria de entrar
No teu sono
E na escuridão
Suave
Da tua cabeça
Explodir em sonhos
Abrigar nas mãos
Uma luz
Para te proteger
E guiar
Até o barco
Que te trará de volta
Ser
Por um pequeno
Momento
O ar que te habita
E então poder passear
Por dentro de ti
Totalmente
Despercebida
EM
Meu amor
Não cabe no tempo
De uma estrela
É festa q se reveza
Sem fim
É violeta q cresce
E floresce
Em muros quebrados
E foge
Dos olhos atentos
Do tempo
Que não perdoa
Se tu demoras
Haja o q houver
Amor,
Espere por mim
Só não espere
Para me amar
Quando eu aqui
Não mais estiver
EM
De olhos fechados
Finjo ser um poema
Que sabes de memória
E tu
Abres o meu peito
Devoras a minha carne
E quase não há tempo
Para medir
O espaço entre nós
Quando
Em silêncio
Seguras os meus quadris
E através do teu olhar
Vejo a tua boca
Que se move
Lentamente
Enquanto tu me lês
EM
Poderia entrar
No seu sono
E na escuridão suave
Da sua cabeça
Explodir em sonhos
Abrigar nas mãos
Uma luz para iluminar
O caminho até o barco
Que te trará
De volta para mim
Ser
Por um momento
O ar que te habita
E assim
Poder passear
Completamente
Despercebida
Por dentro de ti
EM
Ouço o som
Da tua risada
E nem mesmo sei
Sobre o quê
Conversávamos
Respiro a calma
Que trazes para mim
E tu tens o único abraço
Onde quero estar
A alma
Para minha alma
O lugar
Para minha vida
Por ti
Faço-me lar
Um farol
A te guiar
No espaço
Desconhecido
Entre a Terra
E o Céu.
EM
Tuas mãos
Taças cheias
Que graciosamente
Preenches
Com meus seios
Enquanto teu olhar
Segue o suor
Das minhas pernas
Que ladeiam
A constelação
Por onde viajas
Da Terra ao céu
Com boca
E olhos vorazes
Numa fome secular
Pela flor
Dos meus quadris
Em êxtase real
E em amor
Absoluto
EM
Saudade,
Que desconhece o orgulho
E umedece os olhos
Ao se apossar
Da lembrança;
Saudade,
Que é filha da distância
O chamado do silêncio
A insistência que desafia;
Ausência
Que por si responde,
É o que ficou largado,
Esquecido...
Nostalgia,
Por algo ainda
A ser vivido.
EMarie
Exploro
As profundas imperfeições
Que mudam
A pele eclesiástica
Do teu corpo
Sem receio
Das histórias
Q meus dedos
Perceberão em ti
Camaleão
De tantas cores
E sigo tua sombra
Com passos dançantes
Esperando
Pelo momento ideal
Para entregar
Aos teus olhos
Minha completa
Rendição
EM
O fim da noite
Leva as estrelas de volta
Para os sonhos
E espero que teu jardim
Tenha florescido
Com os tons de azul
Que tu tanto gostas
Que o amor tenha flutuado
Por terras remotas
Absorvendo
Gostos e cheiros
E que possa
Derramar-se sobre ti
Ainda morno
Após a longa viagem
EM
Gostaria d entrar
No seu sono
E na escuridão suave
Da sua cabeça
Explodir em sonhos
Abrigar nas mãos
Uma luz
Para iluminar
O caminho até o barco
Que te trará d volta
Ser
Por um pequeno momento
O ar que te habita
E assim
Poder passear
Por dentro d ti
Completamente
Despercebida
EM
Deite-se
Ao meu lado
Nesta cama
De areia fina e morna
E quando teu sangue
Entregar
Tua respiração ao prazer
Nada mais te trará equilíbrio
Sentirás nos teus poros
A tentação q te fragiliza
Venha viver
No mar comigo
Amor
Onde o mundo é calado
E onde o sol
Cabe na palma d tua mão
EM
São apenas frases
Perdidas
Na minha cabeça
Onde o vento silencioso
Entra
E toca minha alma
Com seus dedos gelados
No papel
Substantivos e adjetivos
Florescem
Qual primavera adiantada
Carregada de nuvens marinhas
Cujas gotas salgadas
Caem sobre o poema
Q sequer escrevi
EM
Queria estar
Perdida em ti
Feito vela acesa
Em pleno sol
Chuva
Que se mistura
Com o mar
Mergulhada
Em amor profundo
Capaz d me deixar
Sem ar
Sem sentidos
Levada
Através d universo
Onde o impossível
Acontece
Todos os dias
Perdida
Como somente
Uma luz
Pode perder-se
Em outra luz
EM
Naquela noite
Tudo para nós
Foi imenso
Nada me faria sorrir
Sob a luz branca
Que se refletia
Nos rostos pálidos
Caminhando
Apressados
Pelas avenidas
Enquanto
Meus olhos
Procuravam
Pelas estrelas
Que me levariam
Ao Sul de ti
E nunca
Meu amor
Em toda
A minha vida
Eu
Te amei mais
EM
Gosto d amor
Que inunda os sentidos
Confundindo
Coração e mente
Amor d raízes profundas
Seguro
Como sono quieto
Clássico
De flores prensadas
Entre páginas d livros
Onde sou amada
365 dias ao ano
Ou não sou amada
Absolutamente
Amor demorado
Sem pressa para seguir
EM
Em alguns minutos
Irei beijar-te
Com língua d rosas
E tu falarás meu nome
Uma última vez
Nada mais em nós
Nos pertence
Nem o medo
Nem o desamor
Nem mesmo o tempo
Apenas um poema
Onde te encontro
Ao final
De cada palavra
E a exaustão
Melancólica
Da tua repetida
Inconsequência
EM
Talvez eu não queira
Passar pelo mundo
Casualmente
Talvez eu queira
Mergulhar contigo
Nas águas da vida
Tu q me lembras
Janelas abertas
Para o mar
Um lar
Distante
Jardim d prímulas
Resistentes e noturnas
A luz q conduz
Meus passos
À última curva
Na minha eterna
Volta para casa
EM
Esconda-me
Atrás da seda transparente
Que envolve seu coração
Leve-me
Ao lugar mais profundo
Onde eu entenda
A linguagem da chuva
E possa me encharcar
De ti
Não olharemos
Para as estrelas
De mãos dadas
Enternecidamente
Mas ficaremos
Os dois
Em silêncio total
E em amor
Absoluto
EM
Desenhe-me
Como teus olhos
Me enxergam
Pela manhã
Sem perfeição
Ou luminosidade
Enquanto me aqueço
Nas tuas mãos
Mornas
No balanço
Ritmado
Do teu abraço
E te amarei
Como o mar
Que beija a areia
Incansavelmente
Sem se importar
Quantas vezes
Tenha que ir
E quantas
Tenha q voltar
EM
As folhas
Castanho-avermelhadas
Parecem
Jovens moças
Deitadas
Esperando pelas carícias
Frias d inverno
E d repente
Penso
Que se eu fosse
Frágil como elas
Não quisesse
Tantas respostas
E aceitasse
Tuas incertezas
Minhas mãos
Ainda estariam
Descansando
Suavemente
Entre as tuas
EM
Mergulho nas ilusões
Que manipulas sutilmente
Senhor das decepções
E marés
De mornas mentiras
Amor
De venenosas uvas
Perjúrio
Em doces vinhedos
Ainda sofro
Pela falta
Da tua carne
Na minha pele nua
No êxtase distorcido
Q nos abrangia
Onde eu me banhava
Respirava
E vivia por ti
EM
Sentados na varanda
Com seus joelhos
Prendendo os meus
Alguns pêssegos
Nos pratos brancos
Que logo
Estarão vazios
No chão,
E então
Tu se inclinas
E eu me abandono
Como criança
Em seus braços
Sentindo
O cheiro doce
De pêssegos maduros
Na sua boca
Naquela tarde
Quente
De janeiro
EM
Uma coisa posso afirmar
Mulher não desiste
Se algo quer
Põe-se a batalhar
Quando ama
Convoca sua resistência
Particular
Não há no mundo
Exército q a possa derrotar
T asseguro meu amigo
Dê-se totalmente por vencido
Se alguma mulher
Quiser no amor
Te enredar
EM
#AmizadexPoesiaSDV
Penso na vida
Nas cicatrizes q visto
Como qualquer pessoa
Conto
Os diferentes espaços
Dentro de mim
Alguns preenchidos
Com amor
Outros
Tão profundos
Q o amor preencheu
Só até a metade
E no quanto
Meu olhar
Gostaria de te ver
Antes q o lençol
Escuro da noite
Cobrisse meus olhos
EM
Dê-me tuas mãos
Frias luvas vazias
Sem o calor
Das minhas coxas
Os sussurros
Que à noite
Nos enlouquecem
Dê-me a beleza tardia
Dos narcisos de março
E a paixão frágil
Que na pele
Deixa rastros
Dê-me tua carne
Minha sina e agonia
E o desejo
De viver um amor
Mais que o bastante
EM
Em um momento
Te beijarei
Com língua de rosas
E tu
Falarás meu nome
Uma última vez
Nada mais em nós
Nos pertence
Nem o medo
Nem o desamor;
De ti
Levarei apenas
Uma saudade única
A mesma
Que as árvores levam
A cada novo outono
Quando sussurram
Às suas folhas
Um definitivo adeus
EM
Não preciso d ti
Para me sentir
Completa
Mas quando
Tu beijas
Minhas dores
Encontrando frestas
Por onde o amor
Pode se ajeitar
Parece que
Meus lábios
Seios e pernas
Foram criados
Para enlevo
Do teu corpo
E desses teus olhos
De cílios espessos
Como longas fitas
De veludo macio
EM
Sol sobre mim
E apesar do suor
Que escorre
Por entre minhas pernas
Consigo aproximar-me de ti
Pronta para aliviar
Minha garganta
Dessa sede insaciável
Sorvendo teu elixir
Deliciando-me
Com esse teu gosto
Puro de vida
Esse teu gosto fresco
De oásis
Bem no fundo
Da minha língua.
EM
Na memória
Dos meus sentidos
O que me atrai em ti
São detalhes sutis
O jeito natural
E fluido
Com que vestes
A primavera
O aroma suave
De musgo
E vinho tinto
No colarinho
Das tuas camisas
E como tudo isso
Se mistura
Ao inebriante som
D teu riso
E ao cheiro pulsante
Da tua pele
EM
Não sei
Se houve amor
Mas sei que havia
Um vento morno
Em seu olhar
Indicando o caminho
Através
De um oceano gentil
E me parecia
Ter adormecido
Dentro d sua alma
E acordado
Com seu calor
Nos meus cabelos
Envolta em suavidade
Como uma semente
Dentro d uma fruta
Carnuda e madura
EM
Sigo a trilha
Que deixaste
Na minha carne
Observando
Teus lábios
E as palavras
Que se desmancham
Na tua língua
Despindo-me
De todas as máscaras
Enquanto
O tempo para
E os segundos
Se desfazem
Porque as estrelas
Procuram comigo
Pelo amor
Que se perdeu
Na noite
De todas as luas.
EM
Minha alma ancestral
Já enfrentou batalhas
Vestida
Em cota d malha
Minha alma metálica
Que d tanto querer-te
Despe-se
Das suas camadas
Abre o peito
Revela
Sonhos desfeitos
Minha alma
Que do amor
É a mais crente
Deixa-se ferir
Tão ingenuamente
Sacrifica-se
Só para te ver sorrir
EM