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Na boa, acho que o Salah já superou Cleópatra como maior egípcio da história.
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Hoje Bayern e RB Salzburg se enfrentam.
Logo pensei, não vai ter nenhuma chance pros austríacos... daí fui ver o campeonato da Áustria.
O futebol europeu padece do mesmo problema que o resto do mundo.
O Sporting, campeão português, perdeu em casa por 5 a 0 pro Man City
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Hoje eu faria uma newsletter para anunciar o início da pré-venda de um livro, mas não tem condição. Quando vi essa imagem, do cara que achou seu cachorro na lama, só consegui pensar nas prioridades básicas da vida.
Meu pais, meu irmão e meus cachorros e meus amigos estão bem.
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Recoba não jogou nem um décimo do que se esperava dele, mas jogoi dez vezes mais do que se lembram.
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Emiliano Martínez auxilia seus companheiros na barreira para atrapalhar a visão de David De Gea:
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O Fluminense eliminou o vice-campeão colombiano e agora deve eliminar o quarto na tabela de classificação do campeonato paraguaio.
O Fluzão terminou em sétimo o último Brasileirão.
É lógico que 2022 é outro ano, mas o que está em questão é outra coisa.
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Esse vídeo deveria calar qualquer um que venha cometer a blasfêmia que Di María jogou melhor que Messi em 2014.
Esse vídeo também mostra que o prêmio de melhor jogador foi é pouco e que o título daquela Copa de 2014 tinha que ter sido pela Argentina...
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As putas insistem que os fascistas não são filhos delas. Fascistas são filhos de famílias heterossexuais conservadoras da moral e dos bons costumes. Fascistas não são filhos da puta, são filhos de uma família de bem.
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Ter votado no Bolsonaro não te condena a defendê-lo, ao contrário, deveria dar o privilégio de cobrá-lo por ser erros.
Mas isso é um raciocínio lógico e não religioso.
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Em 1990, um dos maiores e melhores jogadores do Flamengo se despedia — sem nenhuma festa — do futebol, aos 31 anos.
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Imaginem um presidente, um governador, e o prefeito da capital desse país sentados, se pronunciando em conjunto, com um só propósito.
A Argentina está se parecendo a um país sério.
Detalhe, o governador e o prefeito são de partidos "rivais".
Isso deveria ser normal.
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"AH, MAS E COPA DO MUNDO!?"
Esse é outro assunto, estou falando exclusivamente de clubes.
Em 2011, a Globo deixou Pedro Bassan de plantão em Barcelona para cobrir a "festa" dos blaugranas após um eventual título mundial.
O título veio e a festa foi ZERO, foi até constrangedor:
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@mart_fern
Sabe o que é louco, no depoimento da esposa, é ela fala "a black man in front of my door". Se fosse branco ela diria "a person".
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O FIM DA CORNER?
Desde julho de 2021, venho fazendo contas que me aterrorizam a cada fim de mês. O primeiro semestre da Corner no ano passado tinha sido ok, mas as vendas caíram abruptamente a partir de maio e em junho o caixa zerou completamente.
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Não quero entrar em polêmicas, o Palmeiras fez um jogo parelho com o campeão europeu, mas os jogadores Chelsea (assim como Liverpool, Real Madrid e os demais campeões anteriores da Champions) entraram claramente com uma preguiça pro duelo do Mundial de Clubes — e ganharam!
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@Icarolei
@leiacorner
Meios de comunicação são essenciais. Comida é essencial. Logística é essencial.
Futebol não é essencial.
Vidas são prioridade.
Futebol vai voltar um dia, sem pressa. As vidas que se perdem não voltarão mais. Nunca mais.
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E SE O CAMPEÃO FOSSE UM SUL-AMERICANO?
Nós sabemos o que aconteceria... A festa corinthiana em 2012 — HÁ DEZ ANOS — foi assim, parecida com a festa em Barcelona, né?
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O Brasil na Libertadores anda meio Premier League na Champions. Muita grana e muito fiasco.
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2012, há dez anos praticamente, foi uma exceção da exceção.
Um ótimo Corinthians, melhor que este Palmeiras, enfrentou um Chelsea pior do que o atual e que jogou com a mesma preguiça.
Vou explicar...
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Ninguém entra em campo pra perder, nem no churrasco de final de ano, nem num modorrento Mundial de Clubes, mas existe uma diferença:
O mundo é eurocêntrico.
Europeus são e nós, sul-americanos também.
Portanto, nós nos preocupamos culturalmente em vencê-los, eles não.
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MAS POR QUE FICOU TÃO IMPOSSÍVEL?
No sábado, após a derrota do Palmeiras pro Chelsea, o
@2010MisterChip
tuitou o seguinte recorte, mas vou explicar porquê ele é muito impreciso:
Títulos mundiales entre 1960 y 1994...
Europa: 13 (39%)
Sudamérica: 20
1995: LEY BOSMAN
Títulos mundiales entre 1995 y 2022...
Europa: 22 (79%)
Sudamérica: 6
Supongo que la cosa está bastante clara.
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Porém, insisto, nada tem um impacto tão imediato assim.
Já estamos em 2002 e essas medidas vão se potencializando, até aí, sul-americanos e europeus conseguiam duelar pau-a-pau.
O Boca esmagou o Real Madrid em dezembro de 2000, um ano antes o Palmeiras joga melhor que o United.
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Um adendo importante que prova que o recorte não pode, em nenhuma hipótese ser antes e depois da Lei Bosman é o Mundial de Clubes FIFA realizado no Brasil em janeiro de 2000, mais de quatro após a promulgação da Lei, em que os brasileiros atropelaram os europeus.
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Vou seguir no exemplo da Ligue.1 que mostra como o segundo colocado está mais próximo do décimo do que do primeiro.
Poderia ser uma exceção, mas sabemos que não é. O PSG é um clube controlado por um estado, com um projeto esportivo cujo objetivo é conquistar a Champions.
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2) Implementação do Euro como moeda única e forte em 01/01/2002. Era a cereja desse bolo. Um mercado forte e centralizado com uma moeda unificada de alto valor internacional.
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Real Madrid não é empresa, Barcelona não é empresa, Bayern não é empresa...
Artigo: Clubes brasileiros precisam virar empresas se quiserem ganhar o Mundial da Fifa
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Em 1998, o Vasco fez um duelo fantástico contra o Real Madrid, um jogaço e a Lei Bosman já tinha sido sancionada fazia três anos.
Portanto, o recorte NÃO PODE SER antes e depois da Lei Bosman.
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EU LUTEI PRA QUE ESTE DIA NÃO CHEGASSE
Há exatos sete anos, eu lancei a Corner.
Até ontem eu acreditei que daria pra reverter o quadro da revista que virou editora ao longo do caminho.
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1) A criação da Champions League em 1992/93 (a Copa dos Campeões só admitia os campeões nacionais) e a partir da temporada 1997/98, passaram a incluir os segundos colocados dos principais campeonatos e, em 1999/00, a UEFA incluiu até quatro participantes por país via ranking.
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2022 não vai ser diferente, não tem como ser diferente. Mesmo com todo aquele papo de “camisa pesada”, “time copeiro”, “catimba”, “tradição”, “pressão”, a semifinal desta Libertadores terá, invariavelmente uns três brasileiros dentre esses quatro:
Não é futurologia, é economia.
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@e001
Uma fala dessas, tão normal, já faz o cara parecer o político mais capacitado do Brasil.
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Mas vamos voltar à questão central: o desequilíbrio.
Esse desnível não é só da Europa com o resto do Mundo. É da Europa contra a própria Europa.
Apesar do RB Salzburg ter empatado com o Bayern (e quase ganhou!) a Europa já formou uma Superliga extra-oficial.
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Brancos gozam do benefício da dúvida.
Negros sofrem do malefício da dúvida.
Se você discorda, você é racista. Ponto final.
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Naquele ano, o time do Milan que perdeu para o Liverpool era: Dida; Cafú, Stam, Nesta e Maldini; Pirlo, Gattuso, Seedorf e Kaká; Shevchenko e Crespo.
Três brasileiros, quatro italianos, dois holandeses, um ucraniano e um argentino. Todos foram titulares em suas seleções.
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É claro que a Lei Bosman foi determinante, mas não no curtíssimo/curto prazo. Houve outros dois fatores contemporâneos que são cruciais nessa discussão:
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O melhor recorte seria:
A) De 1960 a 1979 (jogos em ida e volto e possível terceiro jogo de desempate até 1968)
B) De 1980 a 2004 (período de jogo único em Tóquio — Toyota Cup)
C) 2005 em diante (Mundial de Clubes FIFA).
Agora sim, a leitura permite conclusões assertivas:
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Como apontado no primeiro tuíte desse fio, o campeão português perdeu por 5 a 0 do campeão inglês.
E o campeão escocês, dinamarquês, húngaro, tcheco, polonês, russo etc, jamais fará um duelo parelho com os campeões da Inglaterra, Espanha, França e Alemanha ou até Itália.
Sigo.
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A Lei Bosman foi promulgada em 15 de dezembro de 1995, dezessete dias após o jogo entre Ajax e Grêmio. Seria absurdo afirmar que a Lei Bosman teve esse impacto tão imediato.
Ela demora pra ser implementada e leva mais tempo ainda para impactar diretamente no futebol.
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Isso já virou costume, já se entendeu que "faz mais sentido" o quarto colocado da Premier League ter acesso direto à fase de grupos do que o campeão sérvio.
Porém, vamos olhar pra dentro das próprias grandes ligas.
A discrepância entre PSG e Marseille evidencia o problema.
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Só pra avisar que no segundo jogo do Jayme, o Marcio Araújo é titular. Mas ninguém entende nada. Só quem pensa o contrário que é entendido
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Aí, a partir de então, apesar de as duas primeiras edições terem sido vencidas por brasileiros de forma épica, estava claro que o campeão sul-americano era amplamente inferior ao campeão europeu.
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Nesse período da Toyota Cup entre 1980 e 2004, os europeus venceram treze edições e os sul-americanos doze.
Equilíbrio absoluto que prova que ninguém entra em campo pra perder, mas repito: europeus são eurocêntricos e nós também, por isso queremos vencer deles.
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Entre 1960 e 1979, quando se jogavam em duas (ou três) partidas, os sul-americanos venceram 10 finais enquanto os europeus ganharam oito duelos.
Porém, com algumas ressalvas:
Em 1973, o vice-campeão europeu disputou e GANHOU do Independiente!
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O que aconteceu, na prática, é uma elitização em âmbito continental, mas nem tão continental assim. Os clubes mais ricos da Inglaterra, Espanha, Alemanha, França e Itália já jogam um campeonato à parte e quiseram formalizar isso.
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De 2005 a 2021, nessas 22 edições, foi um massacre europeu. O desequilíbrio é visto nas três únicas conquistas sul-americanas contra 19 européias, sendo que em CINCO oportunidades, os sudacas perderam na semifinal.
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O dinheiro que esses clubes arrecadam participando da fase de grupos da Champions League é o suficiente para dominarem seus respectivos campeonatos, mas impossível de avançarem em seus grupos, pois seus campeonato não geram a grana complementar, ficam no máximo em terceiro.
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Brasil e Argentina (Uruguai também) ainda sofrem com jogadores que podem ser comunitários por legislações de cada país na Europa que permitem a naturalização desses jogadores.
O melhor exemplo é a Internazionale campeã européia sem italianos (de nascimento) em campo.
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Após ter interrompido a sua iniciativa de organizar um Mundial após a edição de 2000, sim, a Copa do Mundo de Clubes ia acontecer em 2001, como conta o Pitadinha Histórica, mas não rolou, e a FIFA só retomou o seu projeto em 2005.
A idéia era fantástica.
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Embora a Superliga tenha fracassado em quanto à sua concretização, ela já existe informalmente. E quem permitiu que ela fosse criada não foi a inventividade dos magnatas por trás desses clubes, mas sim a UEFA e seu sistema financeiro que permitiu que essa estrutura surgisse. (+)
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Por um lado, o sistema de distribuição dos prêmios viciam a competição e distorce os campeonatos nacionais, dopando clubes de países menos ranqueados como Bulgária ou Belarus:
O Bate Borisov ganhou TREZE campeonatos bielorrussos SEGUIDOS e o Ludogorets conquistou DEZ seguidos.
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Outro aspecto que pouco se fala, mas que trouxe uma malefício para o futebol europeu foi o controverso Fair Play Financeiro: a intenção de evitar calotes acabou por engessar uma estrutura em que ricos ficam cada vez mais ricos e pobres permanecem pobres.
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Desde que a Libertadores passou a permitir que até NOVE brasileiros se classificassem para a competição (2017), a tendência era que acontecesse exatamente aquilo que estamos vendo: presença massiva de clubes do Brasil na semifinal.
Em 2017, somente o Grêmio chegou e foi campeão.
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Nenhum estádio supera em arquitetura externa o Tomás Adolfo Ducó, do Huracán.
Aí o meu carrinho sem calota em 2016.
#ArgentinoFoxSports
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Vamos voltar no tempo, lembrar de como eram jogos até 2004.
Vamos pegar o Santos de Pelé (há 60 anos) e o Barcelona comandado por Cruijff (há 30 anos).
O Peixe enfiou 5 a 2 no Benfica de Eusébio em Lisboa e o São Paulo amassou o Dream Team do Barça no Japão.
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Bom, chegamos a um ponto de não retorno. Se na Inter em 2010, já era visível todos os fatores combinados colocados em prática em suas plenitudes, em 2022 está claro que o hiato é irreversível no curto prazo.
Europa (metrópole) concentra as riquezas que o mundo exporta (colônia).
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O fato é que existia outra lógica regulando o futebol. Além da legislação que impedia que houvesse mais de dois ou de três estrangeiros relacionados para o jogo, as razões para que um jogador não fosse para a Europa eram financeiras, quase sempre pagava-se tanto quanto lá ou cá.
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CAMISAS NAS FINAIS, A THREAD
Eram os tempos em que se trocavam e se vestiam as camisas do time rival após o duelo. Na foto, as estrelas do Ajax, Cruijff e Rep e os demais com o fardamento da Juventus após o título da Champions numa das épicas
@NoitesEuropeias
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E voltamos à questão inicial, da falta de interesse dos europeus em torno do Mundial. Essa evidente relação colonial no futebol escancara o eurocentrismo cultural e econômico.
Se lembra da cobertura do título mundial em Barcelona? Aqui a festa do doblete (Liga e Copa) 2017/18:
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Em 2005, o mundo do futebol já estava centralizado na Europa com todos esses fatores combinados: Crescentes premiações da Liga dos Campeões em euro, permitindo que os clubes contratassem, praticamente, quem quisesse.
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Esse costuma ser o mesmo caso alemão. Na Bundesliga, todos sabem que o Bayern vai ganhar e a disputa é sempre pelo segundo lugar. Na temporada 2021/22, o Dortmund que faz uma ótima campanha, está seis pontos atrás dos Bávaros, mas quase nunca é assim.
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De 1980 até 2004, os jogos foram disputados sempre em Tóquio com o patrocínio da Toyota o que impediu a "fuga" de europeus que dadas as premiações à época (restritas à bilheteria), não iam sacrificar o calendário pra jogar um duelo tão sangrento.
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FALSA MERITOCRACIA
Em tese, parece fazer todo sentido premiar financeiramente o campeão, mas a distribuição dos prêmios termina aniquilando a competição de 32 clubes e espremendo pra seis ou no máximo oito clubes: UMA SUPERLIGA!
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Portanto, pra finalizar a leitura do primeiro recorte: há uma equiparação clara das forças, um "empate técnico" entre sul-americanos e europeus na "margem de erro", 10 a 8 pra nós sudacas.
Vamos ao segundo recorte, entre 1980 e 2004.
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2021, outra final brasileiras. Mais uma vez, não era um feito inédito que duas finais consecutivas com clubes brasileiros, mas quase passou batido o inédito TRIO brazuca na semifinal, que poderia ter sido um QUARTETO, mas o Fluminense perdeu para o Barcelona de Guayaquil.
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Mas era uma idéia defasada. Fazia todo sentido no mundo pré-Lei Bosman, Era Champions League e Zona Euro.
A essa altura, todas as mudanças já estavam sendo vistas.
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Em 1977, novamente o vice-campeão europeu disputou o duelo, mas dessa vez o Boca Juniors ganhou do Borussia Mönchengladbach.
Mas o resultado poderia ser outro se o rival fosse o campeão Liverpool.
Em 1978, outra vez, sequer houve jogo...
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DADY BRIEVA
O renomadíssimo ator, comediante e apresentador argentino, aos 64 anos, cai em lágrimas como uma criança.
Primeiro título nacional do Colón na primeira categoria.
Seu filho pula atrás dele, sem saber o que são 64 anos esperando esse momento.
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Muito feliz em anunciar que ontem comecei uma nova etapa na minha carreira como Chefe de Reportagem da TNT/
@Esp_Interativo
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Em 1975, o confronto entre europeus e sul-americanos sequer aconteceu. O Independiente, que perdeu pro Atlético de Madrid, enfrentaria o Bayern, bi-campeão europeu.
Ou seja, altas chances de título pro Velho Continente.
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Em 2018, apesar da final entre Boca e River, na semifinal, a dupla eliminou dois brasileiros, coisa que só tinha acontecido antes em 2012 e anteriormente em 2010, quando dois clubes do Brasil se enfrentaram nessa instância.
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